Existem vários níveis de aplicação da Astrologia, e o primeiro deles, o mais elementar, é o nível individual.
Depois, seguem-se os níveis coletivos, a partir da astrologia do casal (chamada de sinastria), a astrologia familiar, a astrologia de uma empresa ou sociedade, etc.
Depois, as abordagens astrológicas seguem abarcando níveis de coletividade ainda maior, como astrologia de uma cidade, de uma nação.
E finalmente, a Astrologia planetária.
E estamos entrando dentro de grandes e poderosas transformações que estão sendo estabelecidas pelas regras da Astrologia planetária influenciando sobre todos os mapas individuais, de modo que muitas tendências de interpretação isolada podem se ver limitadas ou mesmo falhar dentro dessa situação.
O que eu quero dizer é que previsões pessoais para este período da Terra podem falhar.
Querem um exemplo?
Imaginem todos os habitantes da Ucrânia antes da guerra contra a Rússia.
E quantos astrólogos locais previram para muitos cidadãos um futuro de prosperidade material, novos imóveis adquiridos, sucesso na carreira, casamento e felicidade?
E no entanto, começando a guerra, todas essas previsões falharam para a grande maioria?
Esse é o ponto.
Quando a Astrologia kármica pontuou aquela guerra da Rússia contra a Ucrânia, invalidou muitas das interpretações individuais astrológicas, porque as camadas superiores influenciam diretamente sobre as inferiores, nunca o inverso.
O ponto que eu quero chegar é que precisamos investir muito na Astrologia do autoconhecimento com poder de mudanças, até sobre tendências mecânicas do nosso mapa, porque está chegando na Terra (já chegou) uma onda de mudanças planetárias que vai anular em grande parte as previsões isoladas do destino individual de cada um de nós.
Aqueles grandes sinais astronômicos apontados no Apocalipse, como o grande sinal celeste da Virgem, em 23 de setembro de 2017, e o cumprimento dos 70 anos da Nova Israel (14.05.1948 – 14.05.2018) são, efetivamente, os marcos astrológicos da entrada das profecias do Apocalipse na vida de todos nós.
E essa energia do Apocalipse é que tem poder kármico para mudar muita coisa no nosso mapa astral, tanto no bom como no mau sentido (a exemplo do mapa do renascimento, o bom sentido).
Por isso, a minha insistência em trabalharmos mais com as chaves do autoconhecimento expostas no mapa em busca de mudanças, e nos preocuparmos menos com tendências do destino individual em nosso mapa, porque estas tendências podem mudar totalmente, por causa da cobertura da Astrologia kármica afetando o planeta inteiro.
De uma hora para outra, todos nós poderemos acordar num cenário crítico não previsto no mapa individual.
Essa é a minha diretriz agora, o trabalho com as chaves do autoconhecimento em busca das mudanças que nos afastem ao máximo da curva de tendências da Astrologia Kármica planetária.
A pior coisa agora é andar com consciência de multidão, pensando como todo mundo pensa, preocupado só com as demandas externas e preocupações corriqueiras, deixando o plano espiritual e a busca do autoconhecimento para planos desimportantes de interesse.
É o caminho certo para se ingressar nas tendências da Astrologia kármica mundial.
Somente o trabalho com o autoconhecimento voltado para a desintegração dos defeitos e o despertar da consciência poderá nos inserir em uma curva superior da mesma Astrologia mundial, aquela que define o destino dos filhos de Deus na Terra, marcados para a colheita de Cristo em breve.
A Astrologia planetária atual, portanto, está totalmente codificada no Apocalipse, e ela apresenta apenas duas direções:
Salvação ou Perdição.
Diante dessa onda dupla de tendências mundiais, todas as tendências individuais do nosso mapa gradualmente serão canceladas.
Da mesma forma como acontece quando a gente morre.
Todo o mapa é cancelado.
Encarem tudo como uma grande e necessária morte que precisamos passar, um renascimento ou segundo nascimento como os evangelhos ensinam, com base na Verdade de Cristo.
Porque, nesse dia, ganharemos um novo mapa astral.
Esse é outro capítulo secreto da Astrologia hermética do espírito transformado,
que procura investir intensamente no emprego dos talentos do mapa com finalidade de cumprir o melhor possível a sua missão e carreira na vida, porque o Grande Julgamento das almas se aproxima, e ele tem muita relação com a conclusão do grande ciclo da humanidade, quando as próprias linhas da Astrologia individual sofrerão alterações.
Ficar apenas esperando melhores tendências de previsões para começar a agir não é o melhor caminho. Porque o tempo lá fora corre em círculos, tudo se repete, até as previsões, oscilando todo o tempo, mas esse momento da decisão de mudar, esse aqui e agora que nós temos para nos autodescobrir e mudar pra melhor, é tudo o que realmente importa.
Nada mais de esperar pelo ciclo de um planeta ou pela melhora da situação para decidir partir para cima… e para dentro, onde as chaves do Reino foram colocadas.
Observação
Isso não quer dizer que eu não faça previsões.
Mas na atualidade, estou preferindo focalizar nos interesses do autoconhecimento com base nos instrumentos astrológicos, conforme explicação acima.
Até porque já publiquei outra matéria antes, sobre a pessoa transformar o destino dela quando transmuta o ego, fazendo certas previsões falharem (especialmente as previsões negativas).
Essa é a diferença da astrologia hermética, de transformação dinâmica ao nosso alcance, e da astrologia convencional um tanto estagnada, circular e limitada para o meu gosto
JP em 19.01.2023