Explosão solar do tipo X foi uma das mais intensas em anos e a segunda mais forte do atual ciclo solar de onze anos
O sol teve a segunda maior explosão em anos na sexta-feira com registro de apagão de rádio em ondas curtas em toda a América do Sul, África e no Atlântico Sul. A explosão solar ocorreu na mancha solar AR3575 às 10h14 da sexta-feira pelo horário de Brasília e foi captada pelos sensores da NASA.
Por sorte, a mancha solar se moveu para além da borda do sol, colocando a Terra fora de sua linha de mira direta. “Quem sabe quão grande teria sido essa explosão se tivesse acontecido deste lado do sol”, escreveu o físico solar Keith Strong.
A monstruosa explosão solar foi acompanhada por uma ejeção de massa coronal (EMC), uma grande liberação de plasma do campo magnético do Sol.
Se uma EMC atinge a Terra, pode causar perturbações em nosso campo magnético e levar a tempestades geomagnéticas, que podem ser problemáticas para satélites em órbita terrestre, mas uma alegria para os observadores de auroras em busca de grandes exibições.
Assim, como o local do sol em que a explosão ocorreu não estava voltado para a Terra, o nosso planeta escapou dos piores efeitos.
Um modelo da NASA indica que a ejeção de massa coronal liberada pela explosão vai atingir neste fim de semana Vênus, Mercúrio e Marte.
Embora a explosão não tenha se dado na direção da Terra, isso não significa que não sejamos afetados.
A explosão da classe X causou extensos apagões de rádio de ondas curtas devido ao forte pulso de raios-X e radiação ultravioleta extrema enviados em direção à Terra no momento da erupção.
Viajando à velocidade da luz, a radiação atingiu a Terra em pouco mais de oito minutos e ionizou a camada superior da atmosfera da Terra – a termosfera – desencadeando apagões de rádio de ondas curtas (em vermelho no mapa) na parte iluminada pelo sol da Terra naquele momento, incluindo América do Sul, África e o Atlântico Sul.
As explosões solares são desencadeadas quando a energia magnética se acumula na atmosfera solar e é liberada em uma intensa explosão de radiação eletromagnética.
Elas são categorizadas por tamanho em grupos de letras, sendo a classe X a mais poderosa. Em seguida, há as explosões de classe M, que são 10 vezes menores que as explosões de classe X, seguidas pelas classes C, B e, finalmente, A, que são muito fracas para afetar significativamente a Terra.
Os efeitos da explosão de 09.02.2024 prosseguem neste sábado. Pelo segundo dia consecutivo, prótons energéticos do sol estão alcançando a Terra. Isso é chamado de “tempestade de radiação solar” e atualmente é um evento de categoria S2.
Para as pessoas na Terra, em superfície, contudo, não há risco.
METSUL
Na Cosmologia maia, todos os “fins de mundo” eram orquestrados pelo Sol, independente da forma como essa energia solar excedente (a cada ciclo completo) chegaria na Terra. Vento, fogo, inundação ou terremoto… Estamos testemunhando mais um fim de ciclo terrestre orquestrado pelo Sol.
O que a ciência maia conhecia sobre o Sol que ainda está oculto na faixa ignorante da ciência moderna?