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O que vai acontecer no eclipse de 21 de Junho de 2020?

A data de 21 de Junho de 2020 parece mesmo carregada de algo especial.

E não estou me referindo à suposta recontagem do Calendário Maia, publicada recentemente nas redes sociais, que alega a transposição de 7.5 anos em termos de dias defasados (11 dias) entre os calendários gregoriano e juliano do mundo ocidental, que colocaria, então, a data final do calendário maia (que nenhuma relação tem com o sistema de contagem do mundo ocidental) para 21 de Junho de 2020.

Mas não descarto a especialidade da data, visto que, praticamente todos os anos, em todas as temporadas, o dia 21 de Junho, o mais sagrado para o Hemisfério Norte, dia de alinhamento do Sol com o ponto solsticial que marcam o dia mais longo do ano, dia da luz, dia do Sol, todos os anos crops circles importantes aparecem nessa data, como que celebrando o dia como faziam os antigos sábios e sacerdotes das culturas ancestrais e sua astrologia e cosmologia profundamente espiritual relacionada às estrelas.

Eu recordo dois crops circles aqui.

O primeiro, uma notável pirâmide por trás da qual nascia um Sol com 14 raios, duas vezes sete, referência ao deus Osíris e sua ressurreição (porque o referido deus foi morto e repartido em 14 pedaços), e pirâmides não são tumbas, são máquinas de ressurreição e ascensão às estrelas, na concepção dos egípcios. Por isso, eles não sepultavam seus faraós em pirâmides, mas sim, em templos funerários próprios para isso.

Esse crop circle notável apareceu na Inglaterra em 21 de Junho de 2001, há 19 anos, quando também aconteceu um eclipse solar, o que é conhecido por ciclo metônico, quando eclipses, a cada 19 anos, voltam a cair nos mesmos dias da semana. Essa é uma imagem poderosa, o renascimento do Sol atrás da pirâmide. Um tema central da cultura egípcia e sua crença nos poderes além da morte.

O segundo crop circle é mais familiar, porque ele apareceu ano passado, em 21 de Junho de 2019, e causou sensação em todo o mundo. A mensagem da formiga prudente, que se prepara para o longo inverno. E essa mensagem se tornou real no ano seguinte, 2020 e a Pandemia instalada. Todos tiveram que se comportar como formigas em sua casa, abrigadas do inverno imposto pelo Cornavirus no mundo lá fora, armazenando e poupando como pudessem…

Se transportarmos a imagem do crop circle para um ano depois, em 21 de Junho de 2020, daqui a dois dias, veremos que a formiga está justamente ao lado de um anel solar, o que pode representar exatamente o eclipse anular deste dia de domingo, dia do Sol: Sun-Day.

Muitos falam em data profética, dia iluminado, manifestação espiritual, etc.

E outros, baseados nos estudos de certo “cientista”, aquele que corrigiu a defasagem de calendários e a aplicou a data-limite do Calendário Maia (21.12.2012), seria o “fim do mundo”.

Primeiro ponto: os maias nunca estabeleceram um dia único para o fim do mundo, e sim, um tempo-limite após o qual as transformações planetárias começariam a se intensificar, o que todos tem como fato atualmente, e desde 2012. Portanto, há algo de errado na conclusão deste cientista que não bate com a realidade.

O fim do mundo é gradual. O processo de transformação planetária é gradual.
E até a forma como isso se daria, os maias anunciaram: 4-Caban (Terremotos).

Nem dilúvio e nem fogo, mas o golpe final seria dado por uma série de terremotos devastadores que, aplicados as falhas tectônicas, afundariam os continentes. O Apocalipse menciona terremotos desse nível.

Quanto a conclusão dos especialistas em contagem maia para o dia 21.12.2012, ela nunca se baseou em contagem de tempo ocidental, porém, em contagem de tempos e ciclos do estilo próprio da cultura maia (katuns, baktuns, etc) e especialmente ciclos envolvendo a combinação orbital entre a Terra e Vênus para criar outras unidades de tempo, dentro de uma grade complexa que resultou no calendário maia.

Uma forma tão precisa de contagem de tempo que pouca gente entende realmente como ela funciona.
Da mesma forma como pouca gente no mundo entende a Teoria da Relatividade…

Portanto, a data de 21.12.2012 continua correta para seus fins, porque os alinhamentos de ciclos e tempos ocorrido neste dia não mudou, com ou sem correção de calendário ocidental. O que aconteceu em 21.12.2012 em nível astronômico continua legítimo. Se quiserem chamar então a data 21.12.2012 para 21.12.2004, que o façam.
Não era o calendário maia que estava errado.
Era o nosso.

Este eclipse é um sinal astronômico poderoso.
E acredito que ele repetirá, como todo ciclo, eventos do ano de 2001.
Pense nos eventos. Torres gêmeas abatidas, por exemplo.
Inícios do terceiro milênio. Foi um período tenso, difícil.
O conceito de calendário dos maias é exatamente esse, ciclos sobre ciclos, e repetições aplicadas no Destino.
Ou a serpente mordendo a cauda para retomar o movimento.
E olhando para a saúde do mundo, e o cenário de tensão em toda parte, esse eclipse sim, pode funcionar como o estopim para algo pior, geologicamente e socialmente falando.

E algo melhor.
Porque a alquimia dos eclipses é esta:
Separar para reunir.
São energias que promovem tempos de renovação.
Todos os anos, os eclipses reciclam a energia da Terra.

E o crop circe da pirâmide, 19 anos atrás, com sua mensagem de RESSURREIÇÃO DA LUZ, também está presente no ciclo que este novo eclipse de 21 de junho cumprirá! (Contando 14 dias a partir do eclipse solar, vem o dia 5 de julho e o eclipse lunar… marcando um período de grande onda de energia na Terra… como os 14 raios solares do crop circle de 2001!).

Mas a ciência moderna, que ignora profundamente esse nível de operação cósmica, dirá apenas que é um belo espetáculo no céu para você observar.
Ela só enxergará até ai. E não além.

E por isso, ela tem tanto interesse em publicar matérias de falsos fins do mundo associados ao Apocalipse ou aos maias, sempre tentando desacreditar aquela sabedoria antiga que ela já não consegue mais compreender, para seu próprio prejuízo, porque poderia muito aprender com ela…

JP em 19.06.2020

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