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Um símbolo asteca nas origens do Novo Mundo

A Águia pousa no cactus sagrado e devora uma serpente, sob o testemunho de sacerdotes ajoelhados. E nesse lugar sagrado, e assinalado pelo sinal profetizado, a nação mexicana começa.

A águia sobre o cactus e, em outras versões, também devorando uma serpente, é o tema central dos símbolos nacionais do México, uma nação de profundos mistérios, astecas, maias e de culturas paralelas, alusão à serpente emplumada e ao glorioso Quetzalcoatl (nome que significa o mesmo), cujo retorno foi prometido para quando o Quinto Sol expirasse, o que começou a acontecer em 21.12.2012.

Ora, entre o Sol que morre e o Sol que renasce no dia seguinte, temos uma longa noite para encarar.
Não existe fim do mundo num estalar de dedos e recomeço imediato. Existe sempre uma noite longa de intervalo entre dois sóis.

Se o Quinto Sol teoricamente já se pôs em 2012, a longa noite mal começou. Quando virá o Sexto Sol? Ninguém sabe.
A Terra ainda vai enfrentar seu Julgamento e o Shabat (repouso) que durará pelo menos mil anos.

E nesses mil anos, enquanto a alma os perdidos irá dormir no Limbo antes de sua condenação, a alma dos eleitos reconquistará seu sacerdócio divino por intermédio de Jesus Cristo (conforme o Apocalipse 20).

Ah sim, o ponto comum entre o símbolo asteca e o Apocalipse?
O primeiro deles é a Cruz central, que nunca foi propriedade exclusiva da Igreja Católica.

A cruz em forma de X, por exemplo, associada a santo André, fala de transformação. A serpente sendo devorada pela águia é um destes muitos símbolos de transformação. A serpente (instintos) sendo tragada (transmutação) pelo espírito (águia).

Uma águia voando no meio do céu e anunciando as pragas mais terríveis do fim dos tempos aparece no Apocalipse, e a serpente, também.
A águia tragará a serpente, o verbo de Cristo (espada que sai de sua boca) afundará o dragão e todas as suas legiões ao abismo.

E uma nova era finalmente começará.
Da mesma forma como a nação mexicana começou.

E se Quetzalcoatl, o deus mexicano, a Serpente Emplumada, representa o Cristo e o seu retorno para edificar o Novo Mundo, isso demonstra que, de uma forma ou de outra, todos os povos foram cercados pelas mesmas profecias iluminadas de um novo tempo que viria quando a serpente (o Mal) fosse destruído pela águia (o espírito, a Verdade, o Bem Maior).

Como todos podem ver, os símbolos, apesar de origens de diferentes culturas, sempre ensinaram uma mesma verdade, uma verdade que tem tanto um contexto interno quanto externo.

Compreender todos estes símbolos à luz de uma única e mesma verdade paralela a todos eles é compreender, ou começar a compreender a existência de uma fonte comum regando de conhecimento todos eles.

Mas a dádiva não termina aqui.

Ela precisa também de SABEDORIA para se interpretar todos estes símbolos sem cair na confusão moderna que toca hoje aos eruditos da letra morta que, por não entender o que têm diante dos olhos, procuram destruir ao invés de compreender tudo isso com a sabedoria que lhes falta.

JP em 24.02.2023

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