ArteEspiritualidade

Os três tipos de Música (e a relação com os três centros vitais do ser humano)

Elas se relacionam com os três centros de energia vital da constituição humana, a saber:

  1. Mental (Espiritual)
  2. Emocional
  3. Instintivo

Cada espécie musical, por sua natureza vibratória e complexidade harmônica (ou ausência dela), se relaciona diretamente com cada centro de energia do homem, de tal forma que podemos dizer que cada pessoa se define, em linhas gerais, pela música que mais aprecia:

  1. O tipo Mental-Espiritual
  2. O tipo Emocional-Passional
  3. O tipo Instintivo

Sabendo que o gosto musical pode ser desenvolvido por vários recursos, como o estudo de música e canto, e a própria mudança de hábito.

De repente, você não gosta de música clássica porque nunca tentou se habituar à sua audição… como quem diz que não gosta de comer vegetais ou legumes porque não foi habituado a comer isso na infância.

Mas nada que não possa mudar pela troca de hábitos.
O cérebro se desenvolverá gradualmente á medida que se aproximar dos ricos sons da Harmonia Clássica Superior.

Os nossos três níveis de energia interna é que participam da criação de nossas obras, trabalhos, expressões de criatividade que mostram quem somos (pelos frutos se conhece a árvore).

Devemos notar que todos os tipos de Arte podem ser classificadas de igual forma, de acordo com os três níveis de expressão de energia da natureza humana.

As obras superiores são de uma refinada natureza intelectual e espiritual, refletindo sempre muita inteligência, inovação e genialidade, apoiadas em um tipo de emoção superior que impregna tais obras de um conteúdo realmente superior do ponto de vista cognoscitivo, incluindo muitas vezes chaves para o despertar e a nutrição da consciência, promovendo estados alterados positivos, aberturas da audição espiritual, clarividência, intuição etc.

As obras medianas ficam na zona das emoções comuns, e às vezes, das emoções inferiores.
E as obras infraconscientes pertencem a natureza animalesca do ser humano, cheia de violência, anarquia e com grande carga de obscenidade.

Chakrhas e as notas musicais relacionadas

A Música dos Grandes Mestres

O centro mental relaciona-se com as obras dos grandes mestres, quando a música se torna um instrumento harmônico de conexão e elevação espiritual.

São obras de grande técnica, harmonia e complexidade, e por isso, estimulam a inteligência e os poderes criadores da mente. Conhecido é o efeito Mozart, por exemplo, a demonstrar a teoria.

São músicas eternas, não afetadas pelo tempo, seu valor não sofre nem alteração e nem influência pela ação do tempo, como acontece com as demais formas musicais.
São músicas de cura, de abertura de chakras, de estímulo criativo do cérebro, de despertar de poderes e faculdades internas da alma, por se relacionarem aos padrões mentais mais elevados de vibração.

Para quem busca um trabalho de redefinição espiritual, este tipo de música é indispensável, porque elas são carregadas de vibração espiritual pura.

A Música clássica e erudita também sofreu muitas transformações e mesmo evoluções ao longo do tempo, se aprimorando em níveis supremos na obra daqueles grandes mestres. Mas depois, vieram as grandes orquestras, que ajudaram a popularizar a temática erudita para camadas de ouvintes mais amplas. Outra linha musical que se destaca é o New Age de boa qualidade, que também explora a harmonia musical para fins musicoterápicos. Podemos dizer que a Música clássica produziu também suas vertentes, seus afluentes de harmonia.

Vivaldi, Bach, Beethoven, Mozart, Handel, Schubert, entre outros nomes

A Mùsica Popular

Ela se vincula às tradições culturais e, por essa razão, sofre profundas influências tanto do tempo como da cultura de um povo, geralmente preservadas pela tradição cultural.

Seu estilo vai mudando, e o estilo que fazia sucesso há algum tempo, deixa de fazer quando novos estilos surgem, e aqueles anteriores são esquecidos (ao menos, cultivados apenas pelos mais velhos ou pelos saudosistas).
É uma música submetida ao modismo e a exploração comercial, diferente do que ocorre com as obras clássicas, de valor eterno e imutável.

Esse tipo de música é mais emocional, tem uma complexidade harmônica bem mais pobre e simples, se comparada ás partituras dos grandes mestres, os canais da Harmonia Divina na forma de sons.
E geralmente são temas emocionais, ligados a romance, paixões, saudade, ou então, explorando a alegria, o movimento, a dança, o ritmo.

Variam muito de cultura a cultura, e muitas dessas formas musicais se tornam um “cartão postal” daquela cultura nacional e até com grande poder de regionalização (como vemos no próprio Brasil, um país bastante grande com muitas variações musicais por região).

O Universo flui nas espirais da Música das Esferas…

Dependendo do estilo, podem se tornar músicas banais demais, geralmente exploradas comercialmente, porque numeroso público consome esse tipo de música, diferente do público seleto que aprecia música erudita, bem menor em termos de quantidade.

Há um vasto leque de graus de qualidade nesta faixa musical, a música emocional, desde as belas e simples canções de amor, romance e contemplação da vida natural, até os temas bregas e sentimentalistas, apelando para emoções inferiores, como raiva, despeito, ciúme, traição, adultério, bebedeira e outros cenários do tipo.

Recomenda-se aqui filtrar a sua seleção musical.

A Música Instintiva

O nome já diz, é um tipo de música ou mesmo de ruido repetitivo, altamente desarmônico e dissonante, que se relaciona aos instintos inferiores do homem. Chamada música involucionante, geralmente apela para os baixos instintos sexuais ou para a violência.

Essas formas musicais (se é que podemos chamar de música … e de fato, não podemos) estimula os centros inferiores do homem, acende suas paixões baixas, sua violência, agressividade, espirito de anarquia, etc. Algumas partem para a apelação tenebrosa, fazem cultos satanistas em suas letras e mensagens, ou exploram abertamente os temas sexuais mais degradantes.

São o oposto da música clássica, trazendo danos cerebrais com o tempo e inflamando o coração de todo tipo de emoção contaminada. Isso porque são músicas ruidosas, sem qualquer harmonia, nível zero de complexidade, investindo em tons repetidos que para ouvidos apurados chegam a ser perturbadores. Muitos analistas inclusive já associaram esse tipo de música, em termos de efeitos no cérebro, às drogas psicoativas, a começar pelo fator “vicio” envolvido.

A música popular, cultural e nacionalista, do tipo emocional, fica a meio-termo entre esses dois níveis musicais, e assume amplo leque de variações e formatos, do bom ao mau gosto.

Apenas é importante cuidar para verificar se o tipo de música escolhida não está alimentando as emoções inferiores, bastante tipico desse tipo de arte.

E se as músicas clássicas são as Músicas do Espírito, ecos dos sons da Música das Esferas, ou Sons das dimensões superiores, as músicas (músicas?) degradantes são chamadas de sons das infradimensões, porque tudo o que nos arremessa em simpatia com esses valores instintivos tão pesados e tenebrosos, com certeza, nos alinha com as zonas infradimensionais da Terra e seus elementos densos.

Estados mentais confusos, alterados, perturbados.
Alienação mesmo. Utopia artística que leva ao delírio, ao surrealismo negativo, ao pesadelo de olhos abertos.

Recomenda-se aqui evitar a todo custo esse tipo de BARULHO.
E se a música é o alimento da alma, veja lá o que você anda comendo por ai.

Ouvir música clássica alimenta nossos estados internos de paraíso, e ouvir barulho degenerado alimenta nossos infernos psiquicos.

E, infelizmente, esse tipo de música é a mais consumida na atualidade, trazendo muito lucro e sucesso de vendas para seus empresários.

Anitta que me desminta se eu estiver errado!

JP em 30.03.2022

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