O Subconsciente é o estágio intermediário da zona consciente e da zona inconsciente do psiquismo, apesar das teorias modernas.
O Subconsciente é como uma ponte entre as duas extremidades, a faixa clara do dia e a faixa obscura e desconhecida da nossa noite profunda de esquecimento de nós mesmos.
Quem cruza essa ponte, experimenta a gradual transformação, quando a faixa consciente aumenta, e a faixa inconsciente, diminui, sempre explorando a penumbra chamada Subconsciente.
O Subconsciente é a porta, o que está do lado de fora é o consciente, e o que está atrás da porta é o inconsciente.
O Subconsciente é tangível a nós de muitas maneiras, por exemplo, o acesso aos sonhos.
Desenvolver o conhecimento de interpretação de sonhos ou explorar sonhos lúcidos na direção de um despertar astral consciente são formas de atuar no nível subconsciente do psiquismo.
Outros episódios de paranormalidade também nos conectam com estados intermediários de consciência, entre o consciente e o inconsciente, como se os dois mundos se tocassem. É o caso dos Dejavus, das sincronicidades, das visões, dos pressentimentos, e de todo tipo de percepção que conecte, por alguns instantes os dois mundos da consciência.
O termo subconsciência ou subconsciente, é utilizado em psicologia muitas vezes para descrever “qualquer tipo de conteúdo da mente existente ou operante fora da consciência”
Teóricos modernos que sustentam que o subconsciente não existe mais, afirmam apenas a sua pequena consciência diante dos mistérios atrás daquela porta. Coisas que teorias mortas de livros nunca solucionarão melhor do que a experiência prática e concreta da mente desperta nos domínios do além de si mesmo….
Explorando o subconsciente é que podemos expandir o campo consciente da mente, porque o Subconsciente é exatamente aquela parte tangível á nossa experiência consciente.
O Subconsciente é o depósito de todas as memórias passadas.
No Subconsciente está a raiz do consciente, que o nutre em sua consciência atual.
No Subconsciente mora o Espírito desconhecido.
Abrir as portas do Subconsciente através da porção consciente que possuimos se chama
Autoconhecimento.
É a única porta capaz de transformar o ser por dentro e gerar o elemento NOVO do lado de fora.
Caso contrário, o Subconsciente apenas tocará o mesmo disco de causas não conhecidas e, portanto, não resolvidas, projetadas nos problemas e situações diárias que tendem a uma eterna repetição.
O que levou o Budismo tibetano e a cosmologia antiga a contemplar o tempo não como uma estrada reta de liberdade, mas sim, uma roda fechada de contínuas repetições…
O eixo desta roda está fixo no Subconsciente.
Carl Jung realizou um trabalho incrível ao associar os elementos do esoterismo dos arquétipos aos padrões de linguagem do subconsciente na busca de um contínuo alinhamento com o SELF ideal, ser superior, transcendendo o ego na mesma proporção do autoconhecimento, sem o qual esse alinhamento é impossível.
Como um adormecido pode realizar tal tarefa?
Não se trata de destruir a individualidade (ego) mas de transformá-la, de falsa individualidade (somatório de equívocos mentais e emocionais articulando condutas equivocadas) para verdadeira individualidade, cada vez mais alinhada com o SELF-Espírito, através das ferramentas do autoconhecimento.
Porque o falso ego é o resultado da escultura mental que o mundo (e suas ilusões) projetam nas mentes desde o dia do seu nascimento.
Buscar pelo autoconhecimento significa lutar contra os falsos valores de mundo, não alinhados com a verdade, mas apenas com os interesses do materialismo que governa, ditando as regras, e da ilusão que cria suas próprias leis.
Apenas tornando-o consciente é que poderá haver o controle do seu movimento.
A consciência que vive apenas a realidade exterior é prisioneira da roda do tempo.
O tempo nada pode trazer de novo sem a mudança interior.
Enquanto o Subconsciente permaneça desconectado da nossa faixa mental consciente, ele se comportará como um veículo andando em círculos, sem nos levar para lugar nenhum a não ser para os mesmos cenários de repetição. Eis a Matrix real, cujo carcereiro é o nosso próprio ego não curado em nossa alma refém.
Definições, existem muitas, e muitas se contradizendo todo o tempo na era da quantidade de informação.
Porém, a teoria só tem valor se testada experimentalmente na prática.
Não é o que se apregoa do valor da ciência?
E se assim é verdade, qual o maior valor da ciência da alma senão aquele que testa e experimenta a si mesma no campo da prática?
Aqui não cabe espaço para teorias mortas…
Portanto, buscador do renascimento interior, não caia nessas teorias mortas de academias, porque eles não vivem na prática o que pregam na teoria.
O Subconsciente, como zona de transição entre o consciente e o inconsciente, é real, e ele é a porta de acesso á transformação interior que nos conduz à iluminação dentro de um trabalho gradual com os elementos do autoconhecimento.
Porque é perfeitamente possível encontrar adormecidos nas mais altas fileiras acadêmicas, e encontrar despertos entre as pessoas mais simples e iletradas deste mundo.
Geralmente é o que mais se vê por ai…
JP em 23.04.2021