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O maior amor de São Francisco de Assis

O maior amor de São Francisco de Assis

Os ativistas animais (que amam cachorros e gatos apenas) costumam usar a figura emblemática de São Francisco de Assis para justificar uma relação mais íntima com os animais num formato que ele jamais experimentou.

Porque São Francisco de Assis amava todas as criaturas em perfeita liberdade na natureza. Ele amava ver os pássaros voando e comparava isso com a liberdade do espírito voando nos céus do Pai.

Ele amava ver as criaturas da floresta vivendo em paz e harmonia com os elementos, plantas, a chuva, o vento, o Sol e a Lua.

Mas acima de tudo, ele amava a humanidade e desejava sentir o mesmo amor por ela como sentiu Jesus Cristo, amor de sacrifício.

O maior amor de São Francisco de Assis foi o de Jesus Cristo.

Jamais ele concordaria com essa utopia moderna da humanização animal que enfia um monte de cachorros e gatos dentro de uma casa vazia e solitária, para suavizar carências emocionais e preencher uma marcante solidão por causa de relacionamentos humanos deficientes.

Claro, conforme o ego das pessoas aumenta, a convivência entre elas vai se tornando cada vez mais complicada. Por isso, precisam tanto recorrer a cachorros e gatos para preencher seus vazios emocionais que não conseguem mais preencher com a própria companhia humana, da qual passam a fugir, dizendo que ninguém presta.

Costumam dizer que quanto mais conhecem os seres humanos, mais se fazem amigos de cachorros, atirando assim uma crítica negativa contra elas mesmas, porque também são humanas e, portanto, ao declararem que seres humanos não prestam, se incluem na própria afirmação.

São Francisco de Assis amava ver os animais em LIBERDADE.

Todos eles, não somente cachorros e gatos, estes que estão sendo humanizados pela carência e solidão de muitos corações que não conseguem mais extrair felicidade do relacionamento com os seus próprios semelhantes.

Coisa que deixaria São Francisco horrorizado se estivesse vendo tudo isso e como as pessoas usam o nome dele de forma leviana para justificar seu ativismo deturpado que ousam chamar de amor, sendo que não passa de sentimentos carentes e solitários desviados para cachorros e gatos.

E quanto mais as pessoas desenvolvem esse tipo de sentimento deturpado por cachorros e gatos, humanizando-os e colocando-os no lugar de gente em suas vidas, mais cruéis e indiferentes vão se tornando em relação ao próprio semelhante, dando bofetadas todos os dias na face do Senhor do Amor.

Quem publica relação entre São Francisco de Assis e essa utopia emocional nascida da humanização animal de cachorros e gatos, nascida da carência e não do amor, da solidão e não da compaixão, realmente não conhece NADA sobre a natureza do Amor de São Francisco de Assis, procurando mais uma justificativa para seus distúrbios emocionais.

São Francisco amava toda a vida saída de Deus, toda a natureza e todas as criaturas em liberdade, irmanadas, assim como amava o estado de união fraterna entre as pessoas.

Não amava somente cachorros e gatos.
E certamente jamais concordaria com a privação que os humanos fazem os animais sofrerem ao enfiá-los dentro de um apartamento só para confortar suas carências e diminuir sua solidão.

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Perdão, Senhor, mas as pessoas não conseguem mais amar assim como tu nos amaste.

Seus corações se apequenaram em suas vidas egoístas, e nem que eles quisessem, conseguiriam amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmas.

E nem adianta tentar emitir o alerta das tuas ordenanças, meu Senhor. A humanidade simplesmente perdeu a capacidade de amar, e no lugar do amor, colocou apego, carência afetiva e qualquer outro tipo de sentimento egoísta que a conforte em seu estado de pobreza espiritual e vazio interior que o seu orgulho, no entanto, a impede de admitir.

E pior do que não conseguir mais amar o próximo, os corações humanos estão se desenvolvendo cada vez mais em ódios mútuos e violência por nada.

Poucos, muito poucos, serão aqueles corações que subirão contigo no dia da grande colheita do trigo espiritual da Terra.

A maioria, infelizmente, se tornou joio seco sem valor para o teu grandioso Reino de Fraternidade Universal no amanhã das nossas esperanças…

JP em 28.04.2024

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