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Jesus salva e também, condena!

Jesus salva e também, condena!

Amigos, temos que deixar claro que este Jesus bonzinho da cultura popular moderna que perdoa tudo, não existe e nunca existiu.

Às vezes, por falta de estudo bíblico, as pessoas se deixam convencer mais por pregações populares nas redes sociais que tentam cativar o emocional carente e assustado das pessoas do que pelas verdades escritas nos evangelhos.

Por exemplo, aquela que declara que Jesus só podia curar, salvar, libertar e dar a vida eterna para quem se arrependia e se convertia dos seus pecados.

Ele sempre dizia em suas abordagens:
“Vá e não peques mais”

Caso contrário, Jesus condenava sim, e vai condenar, como também, salvar.

Mas hoje em dia, já virou tradição colocar no colo de Jesus todo mundo que morre, como se a morte santificasse alguém, mesmo um alguém que viveu a vida em pleno materialismo e depravação da carne.

Diante da maldade e do ódio que não aceitam conversão no coração, as mãos da Misericórdia divina ficam atadas, só restando à Justiça divina a condenação do mal assumido e sem volta.

Injustiça grande seria se Deus colocasse os bons e os maus outra vez num mesmo lugar… mas não é Ele mesmo que está separando o joio do trigo?

Se os maus forem levados para o Paraíso (utopia do Cristo bonzinho) eles mesmos destruiriam tudo e transformariam tudo novamente num inferno, exatamente como estão fazendo com o mundo atual.

Por isso, a separação se faz justa e necessária, sendo essa uma ação de bondade do próprio Deus.

O lugar dos maus sem redenção jamais poderia ser o mesmo dos bons, dos redimidos, dos arrependidos.

Justiça abarca o rigor da lei e a compaixão da lei. Ambas são as colunas do templo da lei.

O Amor é justo. O Amor tenta abraçar o ódio mas não pode obrigar nenhum coração à se abrir para sua chegada.

Tanto o bem como o mal são escolhas de cada um, e tais escolhas implicam em responsabilidades.

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E seremos todos nós julgados pelos frutos de nossas escolhas (obras), quando discursos não servirão para nada e nem mudarão o tom do julgamento.

A misericórdia divina tenta entrar na vida da pessoa de mil maneira, tentando abrir todas as portas do seu coração, usando muitas vezes a dor e o sofrimento na vida dela para tentar mostrar-lhe seus erros, mas como o livre-arbítrio é sagrado, o que ocorre é que muitas almas se tornam ainda piores e mais malvadas e rancorosas contra Deus e o semelhante diante desses impactos.

E quando todas as medidas do Amor foram usadas sem sucesso, é quando entra o rigor da lei. O que não pode acontecer aqui é a maldade humana seguindo sem freios e sem limites pela eternidade.

Estamos já no tempo do Juízo das almas. E tudo o que o ser humano tem no coração, a própria Lei divina está forçando para sair fora, e ser exibido em suas escolhas e ações, conforme a parábola dos frutos da árvore. Essa é uma das implicações diretas da separação entre o joio e o trigo. Todos estão sendo chamados à se definirem pelo bem ou pelo mal. Uma vez tomada a decisão, não haverá mais volta da sentença do grande Juiz.

Este é o momento decisivo, marcando a linha tênue entre a nossa salvação e a nossa condenação diante de nossos passos e da nossa liberdade de escolha.

Se vocês lerem com atenção essa passagem de Mateus, toda dúvida se dará por encerrada.

Porque bondade implica justiça.

Um mundo sem justiça seria aniquilado em pouco tempo, e nosso tempo é testemunha disso.

Basta ver o que a justiça do mundo está fazendo atualmente, protegendo bandidos e anarquistas enquanto persegue cidadãos de bem de forma implacável, sendo que deveria ser o contrário.

Nunca existiu o Jesus bonzinho pregado pelo cristianismo diluído da nova era. Existe o Jesus justo, juiz de todos nós.

Cristo não está acima da Lei divina. Porque Ele próprio a representa em todos os mundos.

E o ideal é que ninguém espere morrer para começar seu auto-juízo de arrependimento e conversão em vida.

31 E quando o Filho do homem vier em sua glória, e todos os santos anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória;
32 E todas as nações serão reunidas diante dele, e apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas;
33 E porá as ovelhas à sua direita, mas os bodes à esquerda.
34 Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo;
35 Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me;
36 Estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e foste me ver.
37 Então os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber?
38 E quando te vimos estrangeiro, e te hospedamos? ou nu, e te vestimos?
39 E quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos ver-te?
40 E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.
41 Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos;
42 Porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber;
43 Sendo estrangeiro, não me recolhestes; estando nu, não me vestistes; e enfermo, e na prisão, não me visitastes.
43 Sendo estrangeiro, não me recolhestes; estando nu, não me vestistes; e enfermo, e na prisão, não me visitastes.
44 Então eles também lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não te servimos?
45 Então lhes responderá, dizendo: Em verdade vos digo que, quando a um destes pequeninos o não fizestes, não o fizestes a mim.
46 E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna.
(Mateus 25: 31-46)

JP em 03.06.2024

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