Perguntaram-me, porque 3 dias para o CRISTO ascender aos céus?
Faz parte do processo da ressurreição física.
O corpo precisa entrar mesmo em estado de morte, no mínimo, por três dias. Lázaro, por exemplo, ficou 4 dias em estado de morte. A alma de Jesus Cristo era iluminada, e o dogma cristão defende que, na descida aos infernos, Cristo resgatou muitas almas do Limbo que lá aguardavam por este dia solene.
Contudo, o motivo principal da necessidade da morte física por um tempo mínimo de dias (as duas testemunhas do Apocalipse ficarão 3.5 dias em estado de morte) inclui um processo oculto de choque ao qual o veiculo físico precisa suportar por no mínimo três dias: é o raio da morte, para então receber a ressurreição do Espírito Santo, que vimos depois presente na Tumba, na forma de dois anjos, ou dois varões resplendentes, vistos pelas mulheres no domingo de Páscoa.
Como ficam os corpos físicos que optam pela cremação?
O processo se dá quase sempre 24 horas após o óbito, e dizem que o cordão de prata só se desprende 72 horas. Isso é fato?
Para efeitos da ressurreição, segundo os conhecimentos cabalísticos dos antigos, existe somente um pedacinho do seu corpo que, se for preservado, poderá restaurá-lo por completo.
Imaginem que pedaço é este?
Sobre o corpo etérico e o cordão de prata, sabemos que o corpo físico tem um análogo, o corpo etérico, que dizem que demora mais pra se desintegrar que o corpo físico após a morte, porque ambos se desintegram com o tempo.
Ainda que o corpo físico seja transformado em cinzas, o corpo etérico ainda perambulará por ai, criando fenômenos luminosos e magnéticos em cemitérios, e em casas nas quais a pessoa falecida habitava, que se tornam então casas “assombradas”.
Mas não são as almas dos mortos ali presentes, esse é um erro comum, são apenas seus vestígios de energia que lentamente se desintegram, vestígios ainda agregados aos seus ambientes de origem, interagindo com aparelhos, com pessoas sensíveis, etc, como que atraídos pela vibração dos lugares e pessoas que lhes eram familiares em vida. Sensações, cheiros, fenômenos luminosos, espectros que aparecem, muitos fenômenos do tipo se devem à desintegração dos vestígios do corpo etérico do falecido, e não pela presença de sua alma junto destas pessoas e lugares.
Porque após a morte, as almas são levadas para dormirem no Limbo por tempo indeterminado antes do seu retorno a este mundo… ou não.
Mas, sobre a cremação propriamente dita, o corpo físico até pode ser inteiramente destruído, mas se sobrar esse pedacinho, segundo os mistérios da alquimia humana, aquele corpo desfeito poderá ser inteiramente reconstruído.
Sabem qual é o pedacinho do corpo que brota de novo?
Um nobre pedaço do corpo bastante evocado, por sinal, em diversos textos místicos do passado e da atualidade e é um osso. Trata-se da Kundalini, o osso do cóccix onde se localiza a raiz da nossa vida física, no plexo sacro, base da coluna vertebral.
Daqui se extrai a analogia com a árvore da vida, porque não é por acaso que, no hebraico, a língua-mãe dos maiores segredos codificados na Cabala, o termo árvore e o termo cóccix são iguais: HwTsH.
Pois é, ali existe uma raiz vital que pode reprogramar tudo na estrutura física e mental da alma encarnada, e
por isso a sacralidade desta região, tão mencionada nas alquimias corporais no Hinduísmo e na Bíblia.
A analogia com a Árvore (da Vida) é bastante simples: derrube-se a árvore inteira (morte), mas se a raiz estiver preservada, ela poderá brotar outra vez (Ressurreição).
Acreditem, esse osso era chamado de LUZ; não luz de luminosidade (LUZ aqui não é uma palavra da língua portuguesa, mas hebraica: L.U.Z.), mas LUZ no termo hebreu mesmo, análogo à semente de amendoeira dentro de sua casca dura, semente de uma nova vida.
Lembram-se daquela história de Moisés levantando a cobra de bronze na vara, e de Jesus falando a Nicodemos acerca do segundo nascimento análogo ao modo que Moisés levantou a serpente no deserto.?
Sim, o Filho do homem precisa ser levantado. Por isso toda a Atenção deve ser dada à castidade e à contenção dos instintos, cujo núcleo está precisamente naquele osso sacro = sagrado, o cóccix.
É a razão para os que pretendem seguir caminhos espirituais procurando apaziguar e preservar essa região dos excessos carnais, das imoralidades e desregramentos praticados no corpo físico, embriaguez dos cinco sentidos…
Esse ossinho guarda assim um núcleo de muito poder.
Nesse osso se concentra o núcleo instintivo da vida, e não só o instinto sexual, mas todos eles: alimentação, agressividade, sono, completando os quatro instintos fundamentais da máquina humana.
Não é por acaso que o chakra que vibra neste osso, o Muladhara (fundamento) tem quatro pétalas de cor vermelha. Como a Cruz de Cristo, INRI e a analogia com o fogo sagrado da renovação? Quatro instintos que devem ser continuamente sacrificados para que as correntes nervosas se refinem e ascendam pelos nervos internos da coluna vertebral, potencializando todos os poderes do cérebro e o resto do conjunto total dos sete chakras, durante uma vida inteira de disciplinas e trabalhos específicos e aplicados dentro dos compêndios da Alquimia humana.
Mas os desregramentos da vida implodem a raiz com excessos e energias nervosas contaminada, e a Kundalini seca, morre, fica contaminada, e inutilizada para a ressurreição. Se torna serpente venenosa que nos contamina com doenças e morte, ciclicamente, ao invés de se tornar aquela serpente luminosa e curativa de bronze, que Moisés fabricou no deserto.
Certamente vocês já ouviram falar sobre os corpos incorruptos?
Pessoas da mais alta santidade e sobriedade em vida?
E a própria comunicação de algumas almas com os espíritos da luz, anjos e entidade VERDADEIRAMENTE DIVINAS, implica na necessidade de serem estas almas muito castas, puras e santas, e basta investigar a vida de todos os contactados da Virgem Maria em 2000 anos da História do Cristianismo na Terra para se ter essa certeza.
Quanto aos outros “canais”…
“Amados, não creiais em todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque muitos falsos profetas têm se levantado no mundo!”
I João 1: 4
Aquele osso é a raiz da Árvore da Vida, e deve sempre ser regada com águas puras, limpas, de santidade e castidade. Jogue águas imundas e poluídas em uma planta, e ela morrerá em pouco tempo.
E o Espírito Santo pode nos reconstruir totalmente através dele, alterando tudo. É a reedificação do Templo. É a pedra fundamental, angular, pedra de esquina, rejeitada pelos construtores e que se tornará pedra de escândalo (literalmente) para muitos, para todos aqueles que preferiram construir sua nova morada (corpo) sobre a areia dos desejos (o pó cíclico do corpo de Adão) e não sobre a rocha, que é a vida eterna.
Cristo disse: Derrube o Templo e eu o reerguerei em três dias!
São belíssimos os mistérios da vida além da morte, nas imensas potencialidades do espírito habitando na carne, e tudo isso está em código na Bíblia e também em outras páginas antigas de doutrinas milenares puras. Embora esse conhecimento sempre estivesse disponível nestes lugares, enxergá-lo é o problema.
Não foi o conhecimento que desapareceu, mas a humanidade é que ficou cega.
Na Bíblia não se diz que a morte é o salário do pecado?
Uma vida de pecados se torna um acúmulo de energias imundas e densas, precipitadas contra a raiz da Árvore da Vida, que é o fundamento do sistema nervoso, implodindo aquele centro nervoso com suas cargas, e acarretando todas as doenças e até o processo acelerado de envelhecimento, que culmina na morte.
Pena que vivemos tempos onde o pecado é celebrado por filosofias deturpadas. O incentivo a viver a vida ao extremo, porque morreremos um dia… e coisas assim, estúpidas, que negam o valor da castidade, da sobriedade e da economia vital, porque viver se tornou um símbolo de explosão e dissipação de energias que sempre estão a procura de cultivar o prazer dos sentidos na carne… uma vida de santidade se torna no nosso tempo uma vida sem emoção, sem prazer, sem sentido, não encontra mais definição e propósito nos novos estilos da sociedade moderna, que, contudo, continua refém de doenças cada vez mais graves e da velha morte batendo em sua porta…
Todos os desregramentos diminuem nosso tempo de vida, minando aos poucos a força vital daquela sagrada raiz.
Hoje, a condição de adormecimento das almas é o que as encarcera dentro de uma infinita reciclagem de velhas doutrinas em tempos modernos, fazendo da especulação racional o objeto do seu entendimento parco, e não da iluminação o canal da sua consciência desperta.
Mudam-se as palavras, mudam-se formatos e rótulos.
Vivemos na era da tecnologia, e tudo é experimentado como fenômeno de máquina: a beleza do mistério tem sido morta por tentativas do ceticismo explicar tudo baseando-se nos argumentos da ciência dos cinco sentidos e das três dimensões.
Nesses séculos, é como se a sociedade moderna andasse em piso ensaboado, sem nunca sair do lugar. Continuam sacralizando o pecado, mistificando o delito e negando a existência dos anjos e dos demônios, sempre baseados nos limites do que o olho vê e o ouvido escuta no plano 3D.
Mas lá no final de suas vidas, cobertas ou não com místicas vazias, onde o Cristo não existe, e nem sua verdade e sua vida, acabam inexoravelmente por voltar ao pó, porque a vida vem do espírito e não de uma casualidade do universo em jogos cegos de matéria e energia colidindo nos mundos do espaço.
É a fatal exigência imposta pela serpente que volta a morder o corpo e a envenenar os sentidos, contaminando novamente o santuário de carne, sagrado por ser morada do Espírito Santo.
E o Espírito Santo não tem outro remédio a não ser demolir, outra vez, o edifício com a morte, sem poder reedificá-lo nos moldes da ressurreição, apenas atirando as almas na roda do tempo chamada de Reencarnação.
Isso porque foi declarado que os pecados contra o Espírito Santo não tem perdão, e uma vida inteira de imundícies e excessos torna o veículo inabilitado para a imortalidade, e a santidade é o caminho preparado em vida para alcançar essa graça algum dia, quando a Voz do Senhor que comanda os espíritos (Cristo) determinar a alguns espíritos que tornem aos seus corpos mortos (que apenas dormem) e os reedifiquem.
Não basta apenas “aceitar Jesus” neste ponto. É preciso viver uma vida de santidade e ausência de pecado condizente com esta aceitação, para que a Graça da vida eterna seja alcançada pela alma e pelo corpo que a reveste. Fé viva com obras e ações.
O Espiritismo mistificou a reencarnação como fator evolutivo, mas ela não passa de uma repetição de erros, e uma prisão nos sentidos pecaminosos do corpo. Não contribui em nada com a evolução, apenas acumula erros. Porque só há mudança quando há escolhas, renúncias e sacrifícios na direção da verdade e da vida santificada.
Quem repete erros demonstra que não mudou. E se não mudou, não evoluiu. E se repete erros, retorna a esse mundo e passa pelos mesmos dramas de sempre. Onde reside evolução aqui?
Onde está escrito que só se evolui no Universo nascendo e morrendo? Que só se acumula experiências positivas na bagagem da alma encarnada nascendo e fatalmente morrendo? Por que as almas não poderiam aprender e evoluir muito mais e melhor se não tivessem que morrer todas as vezes, num status de imortalidade física?
Mas é justamente quando os pecados contra a carne e a santidade voltam, como vício memorizado em seus egos reencarnantes, o corpo é ferido outra vez pela mesma transgressão original já herdada no DNA de nossa raça.
Não adianta, portanto, botar a culpa dos males da humanidade em Deus, nos Aliens, nos demônios… nós mesmos temos sido os protagonistas em todo esse enredo repetido de nossa queda e ruína, drama do Éden que a encarnação de Cristo pretende eliminar para sempre.
Por essa razão é que a reencarnação, lei real, não foi mencionada no Evangelho, que trazia a boa nova da vida eterna, quando Cristo manifestaria o poder de interromper a reencarnação cíclica e dolorosa para todas as almas que fizessem de sua Verdade, a verdade de suas vidas, preparando-se em santidade, oração e caridade para o grande dia da libertação da Roda de retorno e recorrência, roda dos séculos moendo pedras e acumulando somente pó sobre pó… salário do pecado cometido em corpo físico, que se faz incompatível com o Espírito que lhe tomou por morada.
A dádiva da ressurreição eclipsou a reencarnação… mas sua exigência é a santidade.
Viver para sempre num corpo pecaminoso seria, para o Espírito que o habita, consentir com o pecado, e para não cair em contradição com a própria Lei, Deus determinou a lei da morte por termo ao pecado.
Viver para sempre, portanto, é uma simples questão de resgate da pureza e perfeição que o homem já teve um dia em sua alma, refletidas em cada gesto e ato de seu corpo, perfeito e puro em igual medida.
Conclusão: ressuscitar é uma questão de reassumir a santidade original da alma, refletida nos atos e pensamentos. E viver para sempre é um privilégio concedido aos Filhos de Deus, que se tornaram instrumentos obedientes da Vontade do Pai.
Almas que carregam egos pecaminosos, ou mesmo os demônios, serão sempre limitados pela lei da morte, e cairão no universo em espirais involutivas análogas às suas más escolhas conscientes.
A Vida é um dom do espírito perfeito. Se quisermos viver para sempre, temos que ser a imagem e semelhança de Deus.
A humanidade pode até esticar a vida com recursos tecnológicos, mas se o espírito fechar as portas, a humanidade sempre terá que encarar, cedo ou tarde, a morte e o fim de suas vidas de pecado.
“Sejam santos como Eu sou Santo!”
(Sentença do Velho Testamento).
ADONAI!
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