As Escrituras antigas têm uma palavra específica para “abominação”, em geral usada para todo tipo de violação da Natureza:
TUHwBH
Do verbo THwB, abominar, praticar algo abominável, execrável.
Se a Natureza é DEUS VISÍVEL, percebemos claramente, ao longo das Escrituras, que esse termo geralmente é usado para qualificar práticas e posturas do homem contrárias à natureza, que é o receptáculo do espírito e de toda a vida em escala global compartilhada.
Deus possui três níveis de expressão que produzem relações com a alma humana:
As relações consigo mesma via corpo físico
As relações com a vida social
As relações com a Natureza.
São as três esferas tangíveis e mais próximas do nosso diário viver, especialmente o corpo físico, o primeiro lugar onde encontramos a Deus na forma do espírito que sustenta a vida no corpo.
A primeira “abominação” acontece quando este corpo é violado em relação ao seu propósito original, o santuário do espírito, imagem e semelhança do mesmo plasmada em carne, em vida que se corrompe e se desvia de sua finalidade original, que é sustentar nosso período de aprendizado na Terra para a evolução moral e ascensão da consciência.
O espírito possui leis específicas em relação a este corpo mas, apartado do espírito, o homem perdeu a consciência destas leis e, agora, induzido por entidades do Inferno, pratica uma série de violações gravíssimas contra o santuário, morada exclusiva do EU SOU em cada um de nós.
As relações com a vida social também estão sendo transgredidas de variadas formas, especialmente em relação à sagrada instituição do matrimônio, legalidade perante o Espírito na criação da família. Se eu for enumerar aqui cada uma das abominações praticadas contra isso, teria que escrever muita coisa. Mas todo mundo entendeu.
A as relações com a Natureza e os setores onde as abominações são praticadas, também são inumeráveis.
Desde a destruição da fauna e da flora em nome de riquezas até a violação da vida natural por meio de engenharia genética, mutações de laboratório, fecundações, concepções cruzadas, barriga de aluguel, aborto, outra lista interminável.
A tática do Inimigo de Deus é simples: como ele não pode ferir a Deus diretamente, fere suas três esferas de Criação. Ele não pode ferir o Criador, nem a Criação, mas pode induzir a criatura humana a ferir a Criação.
Ele foi atirado em Terra com sua Legião, e prometendo vingança, passou a induzir a humana criatura em todos os crimes da pior espécie, aqueles que são tão detestáveis que nem foram colocados entre os 10 mandamentos, mas lidados a parte nas Escrituras como coisas abomináveis, que tornam imundo o homem.
E esse é o sinal mais grave e importante de que estamos no final do grande ciclo da era humana, conforme o Apocalipse e que, aliás, define isso de uma forma simbólica bastante contundente:
A abertura do Sexto Selo, quando a Criação, levada em Seis Dias, é julgada (repare na relação simétrica, Seis Selos abertos, um para cada dia da Criação, e se a humanidade foi criada no Sexto Dia, eis que o Sexto Selo apresenta o motivo da sua sentença):
“E, havendo aberto o sexto selo, olhei, e eis que houve um grande tremor de terra; e o sol tornou-se negro como saco de cilício, e a lua tornou-se como sangue;
E as estrelas do céu caíram sobre a terra, como quando a figueira lança de si os seus figos verdes, abalada por um vento forte.
E o céu retirou-se como um livro que se enrola; e todos os montes e ilhas foram removidos dos seus lugares.
E os reis da terra, e os grandes, e os ricos, e os tribunos, e os poderosos, e todo o servo, e todo o livre, se esconderam nas cavernas e nas rochas das montanhas;
E diziam aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós, e escondei-nos do rosto daquele que está assentado sobre o trono, e da ira do Cordeiro;
Porque é vindo o grande dia da sua justiça; e quem poderá subsistir?”
Apocalipse 6:12-17
Tanto os eclipses como a queda das estrelas do céu representam a inversão da ordem cósmica, que o Quarto Dia da Criação exibe no simbolismo dos ciclos cósmicos: Sol, Lua e estrelas marchando com regularidade na orbe celeste, o que era e ainda é usado pelos povos da Terra para a contagem de tempo e ciclos.
Mas se essas referências perdem sua regularidade e ordem, como contar o tempo? É porque não se pode mais contar um tempo que se enrola como um livro, e se fecha sobre si mesmo, porque retrata justamente o final do grande ciclo anunciado e o julgamento com ele.
E há outra mensagem ainda mais terrível, referente à grande abominação disseminada pelo mundo como coisa normal e natural:
“E viu-se outro sinal no céu; e eis que era um grande dragão
vermelho, que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre as suas cabeças sete diademas.
E a sua cauda levou após si a terça parte das estrelas do céu, e lançou-as sobre a terra; e o dragão parou diante da mulher que havia de dar à luz, para que, dando ela à luz, lhe tragasse o filho.”
Apocalipse 12:3,4
O Dragão Vermelho tem dois contextos importantes, o astronômico e o social. Na Astronomia, é Nêmesis, vulgo Nibiru, a estrela da amargura, Absyntho, e a estrela Red Kachina dos índios Hopi, entre tantas outras denominações, que já é visível em telescópios e satélites da NASA. Esse astro já está criando abalos na ordem gravitacional do Sistema Solar.
E o outro contexto do Dragão Vermelho é social: o regime da Nova Ordem Mundial e todas as suas ideologias que ferem diretamente as leis de YHWH dadas a Moisés no Monte Sagrado.
Todas aquelas abominações que listamos estão aqui.
E o detalhe numérico: 1/3 das estrelas caídas do céu.
Sabe o que isso significa?
“Quando pelo menos 1/3 (um terço) da humanidade fosse encontrada ou praticando ou consentindo com as abominações declaradas pelo governo do Dragão Vermelho (a Nova Ordem Mundial) ela estaria pronta para ser julgada.”
Ou, em outras palavras, joio maduro para o fogo.
Pessoalmente, eu acho que essa conta já passou mais da metade da população mundial faz tempo.
Então, não se espante do porquê o mundo estar do jeito que está, e cada vez pior.
Apenas cuide para que você não esteja nessa cota, seja praticando ou aplaudindo abertamente quem pratica abominação contra as leis perfeitas do Altíssimo.
ADONAI
JP em 12.11.2022
