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A lamentável humanização animal

A lamentável humanização animal

*Nestes tempos de humanização animal (para alegria das indústrias e comércio PET e seu faturamento) eu saúdo todas as almas que ainda insistem em praticar CARIDADE HUMANA, tal como Jesus Cristo nos ordenou, ao invés de criticar o ser humano e dizer que ninguém mais presta, usando isso como desculpa e JUSTIFICATIVA para transferir seu amor e cuidados apenas para cachorros e gatos.

Eu conheço muita gente que trata melhor seus cachorros do que trata seus filhos ou seus pais idosos.

O que está acontecendo com a humanidade?

Lembrem-se, Jesus Cristo nos ordenou que cuidássemos uns dos outros.

Cuidar da natureza de modo geral é um dever de todo ser humano (que não se limita a enfiar cachorros e gatos dentro de sua casa, isso está longe de significar cuidados com a natureza).

Mas a virtude maior, a virtude suprema, é a nossa bondade perante o próximo, seja ele quem for, conhecido ou não. É isso que consta expressamente em diversas passagens dos evangelhos, segundo os preceitos de Cristo. O verdadeiro cristão coloca prioridade nisso.

Se você é um destes muito raros seres humanos que ainda se importam pelos seus semelhantes acima de tudo, eu te saúdo, irmão em Cristo.

Porque você é quem está deixando o coração do Mestre mais satisfeito.

Pena que sejam poucos, porque na minha página do FB só tem aparecido caridade pra cachorro. Dificilmente vejo postagens falando de auxílio para crianças, idosos ou pessoas necessitadas.

Para a tristeza profunda do coração do Pai…o ser humano odiando cada vez mais o seu semelhante e amando cada vez mais cachorros.

O Pai conhece o coração humano, será tolice tentar argumentar aqui o contrário. As pessoas sabem que é verdade.

E que muita gente valoriza mais cachorro do que ser humano, indo contra tudo o que Jesus Cristo ensinou. É muito raro eu ver uma publicação que seja de qualquer um falando sobre a caridade nos asilos, orfanatos e hospitais.

Mas assistencialismo pra cachorros, toda hora aparece aqui. Isso me desaponta profundamente e me faz pensar seriamente em deixar de fazer publicações espirituais no Facebook.

As pessoas estão migrando suas emoções para os cachorros porque simplesmente não conseguem mais alcançar amor e harmonia entre si mesmas.

Mantendo um ego difícil de conviver, preferem então se afastar das pessoas, dizendo que as pessoas são terríveis, e que só os cachorros as compreendem.

Claro, cachorro se submete ao dono e não pode questionar o ego dele, certo?
Porque, se questionasse, a coisa mudaria de figura.

Essa é uma das situações mais tristes de se constatar na nova era, a era do desamor e da caridade humana praticamente morta.

E eu só sei dizer que o Santo Pai anda HORRORIZADO com esse comportamento da nova humanidade.

Efeitos da humanização animal
Um relato

Moro num lugar cercado de casas com cachorros, de modo que o barulho muito grande que fazem já virou uma rotina da qual nem temos como reclamar, enfim.

Até porque minha casa é a única que não tem cachorros ou gatos em todo o circuito da rua.

E bem na frente da minha casa, uma família com dois cachorros, bastante barulhentos por sinal.

Numa manhã, testemunhei algo muito triste.
Uma mulher estava chegando da academia e abrindo o portão de sua casa para entrar, quando veio um dos cachorros fazendo festa, e a mulher fez mais festa ainda, do tipo:

“Cade a coisa linda da mamãe?
Oh meu Deus, coisa linda da mamãe…”
(etc)

E logo a seguir, apareceu o filho daquela mesma mulher, do lado direito do cachorro, mas era como se ele não estivesse ali, porque a mulher só tinha atenção e mimo para o CACHORRO.

A criança deve ter uns seis anos, e vendo aquilo, começou a pular e fazer arte, TENTANDO CHAMAR A ATENÇÃO DA MÃE, mas tudo em vão, porque ela só se dirigiu ao CACHORRO, como se a criança nem existisse.

Fiquei com muita pena daquela criança que vinha em SEGUNDO LUGAR (ou lugar nenhum) no coração daquela mulher sua mãe, que primeiro atendeu ao chamado do cachorro com um carinho e amor que não deve oferecer ao próprio filho na mesma intensidade.

E eu sei que isso está acontecendo em toda parte, em muitos lares e famílias.

Profundamente lamentável.

Visões do fim

Sabemos que a Grande Guerra Mundial virá como o grande karma das maldades do mundo.

Entre outras visões horríveis do fim, já vi cenários do tipo: grande fome, redução de alimentos, falta de víveres, racionamento de água e comida, e muita gente tendo que COMER O SEU PET para não morrer de fome.

Porque não haverá comida suficiente para as pessoas, quanto mais para cachorro e gato de estimação.

Atualmente, muita gente é capaz até de abrir plano de saúde para o seu cachorro, mas jamais entrega um pão a uma pessoa faminta na rua.

Tem gente que gasta um dinheirão mensal para mimar seu cachorro e seu gato mas jamais sentiu pesar no coração pela dor do necessitado, muitas vezes próximo da sua porta.

Vocês nem imaginam o que a maldade humana para com o seu semelhante está semeando no futuro não muito distante.

O coração do Pai nunca esteve tão dolorido como agora.
Eu não estou brincando.

Sobe em meu peito uma indignação terrível por tudo isso. Cada ação de ódio das pessoas entre si é uma apunhalada no peito de Cristo e uma bofetada na face do Pai.

Retifiquem os seus caminhos, retornem ao amor pelo semelhante, vocês não imaginam o sofrimento que está por vir.

Renunciem a tudo isso enquanto é tempo, essa loucura mundial chamada de cadelismo social.

Detalhe: cachorros e gatos não têm culpa de nada. A maldade não vem deles, mas dos humanos usando ELES.

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O maior amor de São Francisco de Assis

Os ativistas animais (que amam cachorros e gatos apenas) costumam usar a figura emblemática de São Francisco de Assis para justificar uma relação mais íntima com os animais num formato que ele jamais experimentou.

Porque São Francisco de Assis amava todas as criaturas em perfeita liberdade na natureza. Ele amava ver os pássaros voando e comparava isso com a liberdade do espírito voando nos céus do Pai.

Ele amava ver as criaturas da floresta vivendo em paz e harmonia com os elementos, plantas, a chuva, o vento, o Sol e a Lua.

Mas acima de tudo, ele amava a humanidade e desejava sentir o mesmo amor por ela como sentiu Jesus Cristo, amor de sacrifício.

O maior amor de São Francisco de Assis foi o de Jesus Cristo.

Jamais ele concordaria com essa utopia moderna da humanização animal que enfia um monte de cachorros e gatos dentro de uma casa vazia e solitária, para suavizar carências emocionais e preencher uma marcante solidão por causa de relacionamentos humanos deficientes.

Claro, conforme o ego das pessoas aumenta, a convivência entre elas vai se tornando cada vez mais complicada. Por isso, precisam tanto recorrer a cachorros e gatos para preencher seus vazios emocionais que não conseguem mais preencher com a própria companhia humana, da qual passam a fugir, dizendo que ninguém presta.

Costumam dizer que quanto mais conhecem os seres humanos, mais se fazem amigos de cachorros, atirando assim uma crítica negativa contra elas mesmas, porque também são humanas e, portanto, ao declararem que seres humanos não prestam, se incluem na própria afirmação.

São Francisco de Assis amava ver os animais em LIBERDADE.

Todos eles, não somente cachorros e gatos, estes que estão sendo humanizados pela carência e solidão de muitos corações que não conseguem mais extrair felicidade do relacionamento com os seus próprios semelhantes.

Coisa que deixaria São Francisco horrorizado se estivesse vendo tudo isso e como as pessoas usam o nome dele de forma leviana para justificar seu ativismo deturpado que ousam chamar de amor, sendo que não passa de sentimentos carentes e solitários desviados para cachorros e gatos.

E quanto mais as pessoas desenvolvem esse tipo de sentimento deturpado por cachorros e gatos, humanizando-os e colocando-os no lugar de gente em suas vidas, mais cruéis e indiferentes vão se tornando em relação ao próprio semelhante, dando bofetadas todos os dias na face do Senhor do Amor.

Quem publica relação entre São Francisco de Assis e essa utopia emocional nascida da humanização animal de cachorros e gatos, nascida da carência e não do amor, da solidão e não da compaixão, realmente não conhece NADA sobre a natureza do Amor de São Francisco de Assis, procurando mais uma justificativa para seus distúrbios emocionais.

São Francisco amava toda a vida saída de Deus, toda a natureza e todas as criaturas em liberdade, irmanadas, assim como amava o estado de união fraterna entre as pessoas.

Não amava somente cachorros e gatos.
E certamente jamais concordaria com a privação que os humanos fazem os animais sofrerem ao enfiá-los dentro de um apartamento só para confortar suas carências e diminuir sua solidão.

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Perdão, Senhor, mas as pessoas não conseguem mais amar assim como tu nos amaste.

Seus corações se apequenaram em suas vidas egoístas, e nem que eles quisessem, conseguiriam amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmas.

E nem adianta tentar emitir o alerta das tuas ordenanças, meu Senhor. A humanidade simplesmente perdeu a capacidade de amar, e no lugar do amor, colocou apego, carência afetiva e qualquer outro tipo de sentimento egoísta que a conforte em seu estado de pobreza espiritual e vazio interior que o seu orgulho, no entanto, a impede de admitir.

E pior do que não conseguir mais amar o próximo, os corações humanos estão se desenvolvendo cada vez mais em ódios mútuos e violência por nada.

Poucos, muito poucos, serão aqueles corações que subirão contigo no dia da grande colheita do trigo espiritual da Terra.

A maioria, infelizmente, se tornou joio seco sem valor para o teu grandioso Reino de Fraternidade Universal no amanhã das nossas esperanças… 

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O maior sinal do fim da civilização humana

O sinal mais claro de DECADÊNCIA de uma civilização é quando os seus habitantes começam a se voltar contra si mesmos. Por isso, tantos apelos foram feitos pelos profetas do passado e pelo próprio Filho de Deus que pisou nessa Terra em atenção à caridade humana.

Porque um mundo sem caridade humana e sem compaixão pelo semelhante perde todo o seu propósito e finalidade de existência. Por mais que as pessoas desviem seus sentimentos para outros “objetos” de adoração, justificando que o ser humano não presta.

Mas quem falou isso também é um ser humano, o que faz o julgamento voltar contra si próprio.

E se o próprio ser humano já se condenou ao dizer que ele não presta, o que poderá o próprio Juiz do Universo esperar mais para acabar com este mundo, senão que a reunião dos seus filhos amados, aqueles que ainda “prestam” e não se esqueceram da caridade humana?

O mundo está julgando a si mesmo quando procura por desculpas para não mais praticar a caridade humana devido ao endurecimento do seu coração.

E em vez de curar seu coração, sai botando a culpa na maldade dos outros, e assim, se torna cúmplice dessa mesma maldade que passa a assumir também, se tornando aquele “ser humano que não presta” de suas críticas frequentes. 

JP em 27.04.2024

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