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A imperdoável violência contra a Natureza

Se a Natureza é Deus visível, não consiste crime contra a Natureza apenas o desmatamento, o assassinato de animais e destruição da fauna e flora em geral.

Muitos ficam sensíveis diante de tudo isso, mas permanecem cegos diante do maior crime contra a natureza existente:
o crime contra o corpo físico, santuário do Espírito, onde o Espírito alcançou seu nível maior de perfeição, fazendo desse corpo-santuário o sagrado selo da semelhança:

“E eu fiz o homem à minha imagem e semelhança!”

Isso significa que o corpo físico é um templo sagrado da presença do Espírito em nós, e não uma vitrine de exibição dos demônios do ego, vaidade, conflitos internos, perversões e mente diabólica com sua criatividade imunda e torpe.

Deus, segundo o Gênesis, criou o homem e a mulher no Sexto Dia, finalizando com eles a sua Criação, o que significa que o corpo físico, materialização do espírito de Deus, alcançou em nós o nível mais alto de evolução, complexidade e riqueza do seu trabalho evolucionário ao longo das incontáveis eras.

E que nenhuma planta, animal ou outra criatura qualquer chega em comparação ao gênero humano, o único que, por receber o selo da semelhança, se fez criatura consciente e inteligente, capaz de contemplar a Criação do Criador com consciência e honrá-la com amor e devoção.

Mas, na era moderna, o inverso disso acontece, porque a consciência humana perdeu completamente o valor e a conexão com o corpo físico no sentido de morada sagrada, e o destrói, mutila e perverte de diversas formas. Muitos acham bonito, justificando isso como “liberdade de expressão”, julgando mesmo que o corpo físico é propriedade do seu morador que se fez de todo inconsciente e indigno da vida que lhe pulsa, e pensando que não haverá uma responsabilização pelos seus atos criminosos, e consequências terríveis.

Depois, as pessoas não entendem porque o mundo está como está.
Falam da vingança da natureza nas catástrofes por causa da destruição das florestas, mas não imaginam que as doenças e pandemias, cada vez mais terríveis, TAMBÉM SÃO UMA VINGANÇA DO CORPO FÍSICO sendo ultrajado de todas as formas possíveis, porque o corpo físico é a sagrada natureza em nós, e não pode ser desonrado sem consequências.

Os crimes contra a natureza são imperdoáveis, segundo a própria declaração de Jesus Cristo:

“E a todo aquele que disser uma palavra contra o Filho do homem ser-lhe-á perdoada, mas ao que blasfemar contra o Espírito Santo não lhe será perdoado.”
Lucas 12:10

Nessa Teologia da Criação, é o Espírito Santo quem finaliza a Obra do Pai e do Filho, porque Ele corresponde ao fundamento da Obra, à raiz da Árvore da vida.

Uma árvore pode ser salva se suas folhas e galhos forem feridos e até se o seu tronco for cortado. Se sua raiz é forte, ela rebrotará.

Mas se a sua raiz estiver doente, ela certamente morrerá.
O Espírito Santo em nós é o criador e o sustentador do (seu) Santuário.

Foi no Novo Testamento, a partir da ressurreição de Jesus Cristo, que a concepção de Santuário e Templo se tornou mais aplicada ao corpo físico do que ao simples edificio de pedra onde os devotos se reúnem em culto, esperando que ali, o Espírito de Deus se apresente.

Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?”
1 Coríntios 6:19

Aqui está o ponto: o corpo físico não nos pertence, ele é propriedade do Espírito que habita em nós e que foi chamado de Santo. Todo crime e desonra contra o Santuário não poderá ser perdoado.

Porém, a mente do Anticristo, invadindo as mentes mais fracas, é que sugerem esses pensamentos e criatividades distorcidas para que as pessoas cometam violência contra a natureza em seus corpos, porque, se o Devorador de Almas nada pode contra o Todo Poderoso, procurará por vingança ao induzir as criaturas humanas aos mais graves crimes, ferindo assim, indiretamente, ao Criador, através da sagrada obra de suas mãos.

Quando a Virgem Maria se fez pura e casta, por dentro e por fora, e nutriu a devoção por Deus na qualidade de servidora fiel, se tornou digna de receber o beijo da pomba sagrada e conceber o Filho do Altíssimo. Ela deveria ser o modelo de santidade e devoção que norteia a boa prática cristã em todas as almas que desejam receber a visita do Espírito Santo em seu santuário, que se tornou puro e digno dele.

Mas ao investir contra o santuário de diversas formas, o Devorador de Almas inutiliza o corpo físico como morada, contaminando a sua raiz e tornando a alma que lhe habita cada vez mais desconectada do Espírito Santo, o que significa, na mesma medida, que essa alma fica cada vez mais sob o controle de Satanás, se tornando um instrumento seu sobre a Terra, espalhando todas as suas ideologias que ferem a Santidade do Templo, com a simpatia de muitos, transformando inclusive essas ideologias em modismo cultural defendido pelos eruditos mais respeitados.

O Templo foi chamado de Santo, e o batismo nas águas puras do rio significa a confirmação dessa pureza interior do templo-corpo para que o Espírito desça sobre nós e inicie a reedificação, que culminará no que a Bíblia chama de segundo nascimento.

Ou seja, o sentido do Batismo é purificar, lavar nosso corpo e nossa mente de todos os pecados e impurezas que mancham o santuário para que justamente possa descer sobre nós o Espírito Santo e nos redimir através do segundo nascimento. A tática do Inferno, mantendo a imundície no santuário, cultivada como moda e cultura moderna, fica assim exposta, porque mantendo o santuário imundo, ele impede a conexão com o Espírito Santo, conservando a alma desse santuário impuro como sua refém eterna e sob maldição, porque essa mesma alma irá perdendo gradualmente a comunhão com o Pai (Deus) a partir do Espírito que no santuário deixará de habitar, até que ele se torne poeira de cemitério, com um karma terrível programado para essa alma no julgamento do post mortem, quando ela prestará contas de todas as suas ações contra o santuário sagrado, milagre da evolução espiritual na matéria por eras incontáveis, tesouro imenso da vida humana que nunca poderia ser desonrado da forma como vem sendo pelas gerações “moderninhas”.

Por outro lado, quem desonra o santuário, este cai em maldição e sua carcaça ressuscitará nas dimensões infernas da natureza para sofrer a segunda morte.

Dante Alighieri, no poema “Divina Comédia”, localiza no sétimo círculo submerso do Inferno o vale dos violentos contra a natureza, sofrendo ali tormentos indizíveis. E os crimes mais graves contra a natureza, segundo todo o exposto, são aqueles cometidos contra o corpo físico, o santuário da vida e o templo da presença de Deus em nós.

Mas, para a cultura moderna, que se escancara de rir dessas coisas, tudo isso não passa de “mitologia religiosa”, o que faz sentido porque apenas quem não acredita nem em Deus, nem da existência de uma alma que habita no corpo e nem num julgamento posterior à morte, se entrega a esse tipo de vida vazia, fazendo do pecado uma virtude, da desonra um orgulho e da ignorância uma fachada de falsa sabedoria.

Que, perante o Eterno e Sábio Infinito, nada vale.

Mas Jesus prometeu nos batizar com a Sabedoria do Espírito Santo, o Paráclito e Consolador Prometido, e se muitos de nós alcançam a verdadeira sabedoria divina em tempos tão tenebrosos e satânicos como estes, isso devemos ao Paráclito entre nós.

Eu, em verdade, tenho-vos batizado com água; ele, porém, vos batizará com o Espírito Santo.
Marcos 1:8

E Ele já está entre nós.

Todavia digo-vos a verdade, que vos convém que eu vá; porque, se eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, quando eu for, vo-lo enviarei.
E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo.
Do pecado, porque não crêem em mim;
Da justiça, porque vou para meu Pai, e não me vereis mais;
E do juízo, porque já o príncipe deste mundo está julgado.
Ainda tenho muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora.
Mas, quando vier aquele Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir.
Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu, e vo-lo há de anunciar.
Tudo quanto o Pai tem é meu; por isso vos disse que há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar.”
João 16:7-15

Olha ele de novo!!

*Ontem, apaguei o tema do homem diabo por causa do mal estar causado em muita gente, mas o Anjo que me inspira, declara:

“Publica outra vez, mas agora, com mais profundidade acêrca da Lei do Santuário. Muitos estão perdendo suas almas na ignorância do conhecimento das leis divinas se perdendo na estúpida geração digital!
Porque o que chamam hoje de modificação corporal, consiste em grave violência contra o mais sagrado dos santuários, o templo do Espírito Santo”.

Segue a publicação

JP em 14.09.2022

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