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A imortalidade do Faraó

Esse tema, um denominador comum de todas as mitologias egípcias envolvendo a encarnada divindade do faraó, pode ser contemplado nessa escultura.

O Rei Ramsés III sendo coroado por Hórus e Anúbis.
Museu do Cairo.

O rei é claramente retratado na semelhança com o deus Osíris, que foi morto por Seth (seu irmão e rival do trono) e parcialmente ressuscitado por Ísis, esposa e irmã), que pode conceber um filho, Hórus (o equivalente de Cristo, o Filho solar do casal primordial).

De um lado, o deus da morte (Anúbis), o responsável pela Balança dos julgamentos no tribunal de Osíris, e do outro lado, Hórus, o responsável pelo sopro da nova vida.

Primeiro, o julgamento da alma do faraó, para ver se ela merecia o dom da imortalidade da parte de Osíris, o grande IHVH da equivalência com o Judaísmo.

E do outro, sendo favorecido no julgamento, o deus que despertaria a sua alma do outro lado, Hórus, o pássaro solar, falcão das estrelas amplas do céu descampado.

E assim, o faraó assumia a semelhança com Osíris, isto é, um espírito divinizado e imortal entre as estrelas, e que poderia retornar fisicamente pelo dom da ressurreição do corpo, onde entra novamente Anúbis, que preparava as múmias dos faraós destinados a essa graça.

Note que ambos os deuses carregam o ANK em suas mãos.
Esse é outro código da mitologia egípcia, porque o ANK simboliza a vida eterna, e todo deus imortal a carrega.

Paralelos com a cruz de Cristo, ressurreição e imortalidade são inegáveis, acrescentando também a questão do Tribunal de Deus e julgamento das almas.

Ou seja, todos os mitos divinos do passado foram revividos por Jesus Cristo em pessoa física real e atual.

Como ele mesmo disse:
“Eu não vim para negar os profetas do passado. Vim para cumprí-los”.

Todas as culturas antigas possuem mitos paralelos a este.
E que não são mitos. São códigos da sabedoria dos deuses (ELOHIM, plural de EL, deus) entre nós, nos mostrando que o caminho da vida eterna passa, antes, pelo Julgamento da nossa alma.

Se o peso for favorável, seremos imortalizados no Infinito.
Basta ler o Apocalipse 20 na íntegra e notar que a Bíblia chamava toda essa mitologia egípcia em torno do faraó de Osíris de Segundo Nascimento e Ressurreição.

Trata-se de uma mesma Verdade assumindo épocas e estágios diferentes de evolução entre os povos, conforme a sua própria consciência permitia receber.

Estamos nos tempos em que todos estes mistérios serão revelados ao mundo, esteja ele pronto ou não.

JP em 15.01.2023

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