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A Igreja Católica inventou o INFERNO?

A Igreja Católica inventou o INFERNO?

Resposta ERRADA!

No máximo, o dogma católico adaptou algumas visões pagãs muito antigas do tema para os modelos de sua doutrina. Mas invenção nunca existiu.

Porque, se fosse o caso, todos os povos antigos que falavam do Inferno (latim, Infernus, região inferior) muito antes da Igreja Católica se tornar uma instituição, lá pelo século 3 a 4 dC, teriam que ter praticado a mesma invenção!

O conceito de Inferno, região inferior da Terra povoada de espíritos de baixa vibração, submetidos aos sofrimentos inerentes a estas dimensões, se contrapõe harmoniosamente ao conceito de paraíso celestial, ou moradas superiores, dimensões inefáveis repletas de espíritos de elevada vibração, vibrando a felicidade do lugar.

Este conceito é muito alinhado com as concepções da Física Moderna na questão das dimensões invisíveis do Cosmos, e que cada plano dimensional atrai as energias (e consciências) alinhadas com suas vibrações.

Dessa maneira, espíritos de baixa vibração são atraídos pelas dimensões de baixa vibração de energia, enquanto espíritos de vibração elevada (as asas dos anjos) sobem para os planos superiores do Universo, conforme a ressonância local. Ou seja, o que cada espírito carrega dentro (virtude ou defeito) cria uma polarização que o conduzirá para as dimensões equivalentes da sua vibração.

Em outras palavras, está no Inferno quem tem o Inferno no coração.
Está no paraíso quem carrega o paraíso no coração.

É claro que cada cultura revestiu estes conceitos com seus próprios símbolos, seus próprios deuses, suas próprias crenças e estilos, mas elas se parecem muito entre si quando analisamos a essência dos conceitos, que falam basicamente dos destinos da alma após a morte, e esse destino se alinharia ou com as virtudes ou defeitos cultivados pela alma em vida.

Outra coisa que sempre aparece é a questão do julgamento dessa alma pelos seres superiores que mantém a Ordem e o movimento da Roda do Karma em perfeito funcionamento.

Essa definição, precisamente alinhada com a Física das vibrações e a lei da atração por ressonância, me parece um conceito avançado demais para ter sido “inventado” pela Igreja, em qualquer tempo da sua existência.

Porque A IGREJA NÃO INVENTOU MESMO.
Já que todos os antigos povos, de épocas e lugares separados, também tinham sua crença na existência do céu e do inferno após a morte.
Povos como os egípcios, os chineses, os tibetanos, os maias, os gregos, os romanos, os judeus, os indígenas… enfim.

Se alguém quiser acusar a Igreja de invenção, estará comentendo um erro por ignorância.
Pode até tentar alegar que ela COPIOU estes conceitos dos antigos.

Mas então, a questão é transferida:
Os povos antigos copiaram uns dos outros o conceito de céu e inferno?
Isso seria impossível, porque a maioria deles não tinha comunicação entre si, e por vezes, tais conceitos se alinham maravilhosamente, mesmo com as diferenças culturais marcantes.
E se isso acontece, donde eles copiaram tais conceitos?

Porque não poderiam ter inventado UMA MESMA COISA estando separados assim.
Fica claro que ninguém INVENTOU tais informações, porém, as receberam de uma FONTE COMUM.

E quando todas as manifestações culturais dos povos, em diferentes épocas e lugares da Terra, sem comunicação entre si, coincidem dessa maneira – acontecendo o mesmo com as profecias – só existe uma fonte possível de consulta para todos eles:

A VERDADE!


E na era moderna, cada vez mais distanciadas das fontes do legítimo conhecimento, esmagado pela diluição da informação no sistema globalizado e compartilhado de informação sem qualquer filtro de qualidade ou critério de veracidade, as pessoas não estão mais em busca da Verdade para acreditarem.

Elas estão em busca do que melhor convém a elas… e encontrarão facilmente essas convicções na rede mundial de computadores … antigamente, os mestres buscavam informação através da Meditação, e as encontravam cintilando dentro de si através da comunhão com a Fonte… hoje, você só precisa estar ON LINE para encontrar respostas para todas as suas dúvidas.

Mas sem a menor garantia de que sejam respostas válidas, especialmente na questão dos mistérios espirituais.
E na maioria das vezes, elas não são… nós não passamos de moscas presas na grande teia da aranha invisivel devoradora de almas.

O universo das teorias conspiratórias é regado desse tipo de informação “fantasiosa”, sem prova nenhuma mas que satisfaz a rebeldia espiritual de muita gente.

Realmente, não convém para ninguém acreditar na existência do Inferno após a morte, mesmo que muita gente em vida já viva em estado de inferno psicológico, fazendo questão de atormentar as pessoas que estão por perto com seus demônios interiores.

E na questão abordada acima, diante de todos os argumentos expostos, os conspiracionistas que criam tais “teorias” apenas tampam seus ouvidos para não ouvir as provas de que estão errados.

Porque eles também querem acreditar nas suas próprias teorias inventadas.
Se não acreditarem, como arrastariam tantos atrás deles na mesma crença?

“Esse é o Quinto Sinal: O mundo será todo interligado como uma grande teia de aranha.”
Antiga profecia dos índios Hopi

Outras fontes

Claro, o Inferno tem muitos níveis, e o poeta vidente Dante Alighieri desceu, em viagem astral, aos nove níveis do Inferno subterrâneo em outras dimensões situados, e cada nível mais profundo pertencia a uma dimensão mais baixa do que a outra. Ele depois subiu aos nove céus na mesma visão.

Normalmente, a morada dos mortos, que todas as culturas situam, é o que compreendemos atualmente por Limbo ou Umbral, onde as almas dos mortos dormem, SEM CONTATO COM OS VIVOS, aguardando seu julgamento. Muitas retornam pela reencarnação.

E parte não retorna mais, ou afundando nos níveis mais profundos do “Inframundo” ou ascendendo às moradas celestiais, conforme suas obras e seus valores espirituais mensurados na Balança dos Juízes divinos. Esse conceito é predominante nas culturas antigas.

E mais: se existem demônios, e se existem Anjos, existem necessariamente Inferno e Céu, uma vez que essas entidades são aquelas que habitam e se movem nessas regiões dimensionais superior e inferior do Universo, as conhecidas e demonstradas dimensões invisíveis do Cosmos infinito.

E falando em dimensões… pode haver uma região superior (de seres evoluídos) na mesma região subterrânea? Perfeitamente, e Agarthi é o melhor exemplo, porque o MESMO ESPAÇO ocupa dimensões diferentes. Eis a revolução da Física Moderna que deu base à todas as perfeitas concepções cosmogônicas do passado. Duas ou mais dimensões ocupando um mesmo espaço!
A Agarthi dos deuses e o Orco dos condenados!

A chave das portas está nas frequências.
Cada dimensão é acionada por um feixe de vibrações próprio, de modo que uma dimensão não se confunde com a outra, da mesma forma que as faixas de cores do arco-iris existem independentes dentro do mesmo raio de luz branca!

Aqui mesmo na Terra podemos ver que, quando pessoas de vibração elevada de amor, paz e inteligência se reunem, elas criam modelos de paraíso, enquanto que pessoas de vibração baixa, viciadas, depravadas e violentas, criam suas zonas de inferno a céu aberto. E se o que está em cima é igual ao que está embaixo, e vice-versa, a regra é bastante válida:

O Visível é a Manifestação do Invisível!

Há portanto um denominador comum de VERDADE em todas elas (mas você é livre para acreditar ou não acreditar no que quiser. Isso não mudará a realidade do post-mortem):

Orco (em latim: Orcus), na mitologia romana, era o deus do submundo, punidor daqueles que quebravam juramentos. Da mesma forma que acontecia na mitologia grega com Hades, o nome do deus também foi usado para o próprio submundo (Plutão, para os romanos).

Tártaro: o inferno grego era uma região nevoenta, no interior da Terra, por onde as almas vagavam sem memórias. Para os gregos antigos, as almas tinham um destino certo após a morte: o mundo subterrâneo, conhecido pelo mesmo nome de seu governante, Hades.

Sibalbhá ou Sib’albh’a é um lugar na mitologia maia descrito como um mundo subterrâneo governado por espíritos de doenças e morte.

Sheol. Traduções inglesas das escrituras hebraicas traduziram de formas variadas o termo “Seol” por “inferno” ou por “o túmulo”. Na Bíblia, o seol (assim como o hades, exceto em parábolas) tem o significado de “morte temporária (a morte atual da maioria dos humanos, que vai terminar com a ressurreição no dia do juízo).

Na mitologia egípcia, Duat, também conhecido como Tuat, Tuaut, Akert, Amenthes ou Neter-khertet, é o submundo. O Duat é uma vasta área sob a Terra, ligados à Nun, as águas do abismo primordial, o Duat é o reino do deus Osíris e da residência de outros deuses e seres sobrenaturais.

Diyu ou Dìyù; Wade-Giles: Ti-yu, …é o reino do “inferno” mortos ou na mitologia chinesa.

Jahannam (em árabe, etimologicamente relacionada ao hebraico Gehennom) é um dos nomes para o conceito islâmico de Inferno.

Na mitologia asteca, Mictlan:é o nível inferior da terra dos mortos.

Na mitologia nórdica, Niflheim (“mistland” ou “reino da névoa”) o mundo do frio, da névoa e da neve, situado acima da fonte Hvergelmir, no nível inferior de Yggdrasil e ao lado de Hel e Muspelheim. Participou juntamente com Muspelheim, o reino de fogo, da criação de Midgard, do vazio primordial de Ginungagap.

(E a lista das “invenções” segue, enorme…)

E sabendo que crenças não tem o poder de mudar a realidade dos fatos, cada um é livre para acreditar ou desacreditar de um monte de coisas, mas nada disso mudará o que de fato nos espera do outro lado da vida… que é vida que continua em outra escala, superior ou inferior, dependendo da bagagem espiritual que você está levando e das vibrações boas ou pesadas que você vai atirar do outro lado, se elas te farão voar ou te farão afundar… questão de lei de afinidade. E mais simples do que isso, impossível.

Até mesmo para a Física mais avançada!

JP em 16.03.2022

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