Parte 2. Premonições e a Onda-Informação
Se objetos e fenômenos tem, segundo Einstein, ao menos 4 dimensões, então pessoas também tem 4 dimensões, e mais… pessoas têm corpos e mentes, têm alma, têm espírito, têm sentimentos… ou seja, pessoas têm níveis “n” de informação coexistindo com essa Roda múltipla de mesmos “n” tempos e dimensões dentro do Universo.
O simples fato de anunciar que um objeto ou evento qualquer tem, além das coordenadas de altura, largura e comprimento (x.y.z), uma coordenada tempo (t), muda toda a nossa forma de abordagem dentro da observação de tal objeto ou evento, porque se ele tem uma coordenada t de tempo, sabemos que ele muda, que ele transita, e que tal objeto ou evento não é mais o mesmo daqui a um segundo! Isso agrega ao objeto ou evento um tipo de filme, quadro a quadro, capturado a cada instante “t” de sua duração!É como se, movendo-se no Universo, cada objeto ou evento cria a sua própria ONDA DE INFORMAÇÃO.
E tudo isso é muito importante para a compreensão do alcance da paranormalidade especialmente no tocante às premonições e profecias.
Esse é o precedente que insere então a consciência nestas dimensões sutis com poderes de percepção capacitados a premonições e clarividência, entre outras coisas, justamente por causa da disposição dos eventos acontecendo não simultaneamente, mas em estações temporais paralelas entre si.
O que é ato presente aqui no mundo 3D se torna o potencial de um evento futuro lançado às dimensões superiores, e chegando lá, este evento futuro será evento presente, enquanto aqui se tornou evento passado. E não falo só do movimento da luz dentro do nosso espaço 3D. Falo mais, do movimento dos eventos em forma de Onda de Informação em trânsito interdimensional.
É possível fracionar uma onda? (…)
Nada é parado nesse sistema e nem pode ser tomado com referenciais fixos, senão que totalmente relativos.
Entrando agora na questão da paranormalidade para contemplar o mecanismo das premonições, e sabendo que nosso ser físico tem o mesmo número de “n” dimensões “pensantes” conectadas com todas aquelas rodas de tempo fluindo dentro da mesma macro-roda cujo eixo central é eternidade ou t=0, fica mais fácil compreender como funciona o instrumento premonitório da mente, quando a mente consegue “interceptar” a onda-informação (impossivelmente fragmentada) de um objeto ou evento transitando em outras dimensões.
Tudo o que existe são estruturas multidimensionais suportando toda matéria e energia recicláveis do Cosmos em movimento, necessariamente integradas no Universo de “n” tempos, desde as suas origens. O que para a consciência física parece fragmentado ou separado, para a consciência expandida e reconectada se revelará como sempre foi: unificado.
E se matéria ou energia sempre se transformam, enquanto isso, elas projetam a onda-informação dos seus objetos e eventos numa marcha eterna dentro da curva fechada do Universo, de tal forma que passado e futuro estarão sempre em algum lugar ou ponto desse Universo, desde que você saiba calibrar sua frequência mental com a frequência exata daquela onda, na dimensão ou tempo que você investiga. Se a sua mente interceptou tal onda nos círculos acelerados de tempo (mundo microcósmico) então você a capturou no seu futuro. Mas se sua mente interceptou tal onda nos círculos mais lentos de tempo (mundo macrocósmico) então você a capturou no seu passado. E ao olhá-la neste mundo físico intermediário, você a contempla no seu presente.
Mas o que é o presente, o passado e o futuro da onda em si mesma, independente de quem a observa?
(…)
Aqui, o instrumento premonitório se revela: objetos e eventos transcendem seu mero formato de matéria-energia e se tornam ondas de informação em movimento, dotadas de faixas de frequências que podem ser interceptadas por frequências sintônicas, cruzando dados por pura ressonância.
Normalmente associamos o mundo quântico ao plano mental do Universo, e todos os fenômenos de nível quântico, intrinsecamente associados ao próprio alcance do pensamento, explicando por exemplo o famoso fenômeno do Emaranhamento quântico entre duas partículas “pensantes”, digamos assim.
E existindo essa Mente Infinita “Onisciente”, e se nossa mente individual pode encontrar meios de inserção dentro dessa Mente Infinita (como computadores individuais entram em conexão com a Internet global e também entre si), então todas as informações fluindo no Universo “n” dimensões podem ser interceptadas “em seus tempos próprios”, e uma dada informação que eu capture no presente em uma dimensão “x”, poderá ser o futuro da mesma informação em uma dimensão “y” ou o passado em outra dimensão “z”, tudo dependendo da relação de movimento/trânsito desta informação entre as esferas ou “rodas” temporais ou dimensionais!
Então, qualquer evento que capturamos aqui no mundo 3D já veio de dimensões e ainda irá para dimensões… como um eco, indo e vindo dentro do mesmo universo curvo de geometria espaço-tempo fechada. E nesse ir e vir de informações trazendo eventos entre os mundos paralelos, os tempos são diferentes. É como você plantar uma semente qualquer aqui na Terra e, no mundo mental, a partir desse ato, você consegue captar a sua onda-informação, na qual ela já aparece como árvore.
Seria uma progressão da Lei de Causa-Efeito inerente a todo tipo de entidade/evento que sustenta uma onda de informação mutável e circulante no Universo, e tal onda pode interagir com outras ondas, conforme as leis da Interferência, válida para ondas. Um salto das teorias oscilatórias acontece aqui, todas elas adaptadas para o tecido mental pensante do Cosmos. O que permite dizer também que ondas de informação se associam, se somam, interferem entre si, criando padrões coletivos de complexidade tamanha, estruturas invisíveis por trás do universo visível. E na causa última destas estruturas pensantes (quânticas), estaria a própria entidade do SOM na Criação na forma de matrizes harmônicas, encaixe justo com a Teoria das Cordas. Porque o Pensamento não foi a primeira entidade nascida na Origem de tudo…
Um evento ou fenômeno qualquer é, na verdade, um conjunto de eventos paralelos, uma grade ou matriz de informações conectadas e em movimento pelas dimensões, das quais a terceira dimensão onde estamos é apenas uma secção delas. O fato de se moverem permite a concepção de passado, presente e futuro das mesmas.
Não existe tempo aqui, o que existe na verdade são estações de um evento ou objeto em movimento trans-dimensional. E assim sendo, existe a possibilidade deste evento em movimento ser interceptado em diferentes estações dimensionais de seu trajeto.
No entanto, a Grande Roda dos tempos gira somente num sentido,
o passado-futuro.
E como toda roda sempre volta ao ponto de partida no seu giro, ela não precisa andar para trás para voltar ao começo: girando para frente, esse começo é alcançado como se girasse para trás. Isso garante que as primaveras sempre retornem, todos os anos numa mesma estação cíclica de tempo.
Imaginemos os eventos como uma fita de informações vagando pelas dimensões, indo do centro a periferia, e da periferia ao centro da Grande Roda, e que em seu curso, a mente humana pode interceptar essa onda e capturar tal informação no estágio em que ela se encontra. A minha mente também pode assumir vários estágios unificados de consciência, conforme aprenda a se mover no universo multi-dimensional, de modo que o vidente pode ver inclusive vários estágios de sua existência a frente ou atrás do ponto onde a informação pensante sobre ele mesmo se encontrar, neste plano … ou em outro!
Não existe passado ou futuro, o que existe é um eterno PRESENTE de uma informação em estações dimensionais diferentes, uma informação que vai sofrendo mutações enquanto viaja e interage com outras informações do universo pensante!
continua
JP em 29.01.2019