Tudo o que é preciso saber foi escrito nestes dois símbolos conjugados.
A Chave do Ser e do vir a ser, ou tornar-se.
O Pentagrama é a essência humana auto-realizada, ideal supremo de perfeição, ciência e consciência do ser humano que almeja o divino.
O caduceu reúne todos os instrumentos da auto-realização.
Existe a ciência comum que explica o funcionamento das coisas, mas existe a ciência superior, que explica as relações do humano ser consciente com todas as coisas.
E mais, explica a finalidade de estarmos aqui, a finalidade da própria vida material como ensaio de obra para fazer elevar os níveis de consciência.
A luz da estrela é essa consciência cósmica, e o caduceu, o instrumento de sua fábrica.
Em resumo, a ciência do Ser tem por alvo a consciência, que é algo acima da mera informação intelectual de leis e eventos externos.
Consciência é saber o como e o porquê das coisas.
A ciência moderna tenta explicar o COMO de maneira ainda muito limitada, justamente por causa da limitação da percepção de consciência dos que trabalham com ciência, que precisam de instrumentação tecnológica para suprir a falta dos instrumentos da percepção superior que dota o sábio de consciência desperta.
Sem precisão da consciência, de nada vale a precisão instrumental que conduz a ciência comum.
Tanto que as maiores ideias e descobertas, como a teoria da Relatividade, foram compostas sem qualquer instrumento ou ou recurso tecnológico além do próprio cérebro funcionando num nível superior de percepção consciente.
Tanta tecnologia na era moderna acaba por sufocar as mentes, saturando-as com tanta artificialidade que suas percepções e dons de conexão natural com os mistérios do Universo ficam inertes no meio de tudo isso.
A ciência comum tenta explicar o como das coisas.
Mas a ciência superior explica o como e o porquê de tudo ao integrar objeto e observador num mesmo fenômeno dinâmico dentro do Universo dos eventos.
A chave do Ser é a Alquimia no sentido de que a obra do espírito na matéria se desenvolve por meio de contínuas transformações, e através delas, experimentando elas, a consciência incipiente da alma se desenvolve.
O único alvo do universo material e energético é a evolução do aperfeiçoamento do universo espiritual que lhe tange em cada fenômeno e objeto de estudo da ciência material.
Poucos são os olhos que conseguem fazer a leitura de todos os segredos, mistérios e caminhos inscritos nestes dois signos, o pentagrama-estrela e o caduceu, compartilhando o mesmo segredo.
A estrela é a meta. A meta do Universo espiritual a partir do potencial estelar dentro da alma.
O caduceu é o instrumento que lhe fabrica asas para voar até a sua estrela natal.
Asas de consciência que fazem a mente voar acima dos conceitos comuns, e ver além dos referenciais limitados da matéria 3D e suas ilusões projetadas, como objetos densos que projetam sombras ao ocultar a luz.
Conceitos com base em sentidos tridimensionais são como sombras que as formas mentais densas projetam ao bloquear a luz da razão consciente.
Dissolver essas formas mentais densas é o começo da obra.
Detectar que EGO não é individualidade real é o começo da obra.
Ter a certeza de que a mente humana pode muito mais do que este acervo de pequenos percentuais de racionalidade que ela emprega com percepções tão reduzidas é o começo da obra.
Saber que a existência atual é larva, e que a revolução espiritual é a borboleta lá na frente, é o começo da obra.
Se a meta é a estrela, o Universo, Deus, a Fonte, o Alfa e o Ômega, o Maior e o Melhor que nós mesmos, não importa como você nomeie isso… a chave da estrela e do caduceu é a dádiva, a maior dádiva da sabedoria antiga dos deuses que um dia foram humanos mortais, mas através de seu uso, se tornaram seres superiores que transcenderam o tempo e a morte, e nos deixaram a chave de acesso ao céu, ao paraíso daquelas muitas moradas do Pai de todos os seres…
Tudo se escreveu nestes dois signos.
E tudo se revelará aos olhos que estão prontos para a Obra.
Olhos despertos.
Para todos os outros olhos que ainda dormem no sonho da matéria
suas crenças serão suas próprias sentenças de reclusão em mais uma oportunidade perdida de fabricar asas, dar luz aos olhos e voltar para casa…
JP em 22.02.2021