Agora os cientistas estão percebendo que a hipótese do deslocamento polar, como é conhecida nos meios científicos está se tornando real. Na época Albert Einstein foi até criticado sobre ter feito um prefácio no livro: The Earth’s Shifting Crust (1958) e Path of the Pole (1970), de Charles Hapgood (Note que esse prefácio foi feito antes das teorias de placas tectônicas ter sido desenvolvida).
E parece que o esmagamento é tão grande que os altímetros de nossos satélites – que medem a profundidade da base do oceano em relação ao centro da Terra sem notar o que acontece com a base – podem estar subestimando o aumento do nível do mar. Isso ainda é um efeito pequeno (pelo menos por enquanto), mas pode levar a mensurações discrepantes reais para os cientistas.
“Temos há pelo menos mais de um século medidores que mensuram o nível do mar”, diz Thomas Frederikse, geocientistas da Delft University. “Você coloca um instrumento na base do oceano e ele calcula as mudanças do nível do mar de acordo com a base. Satélites orbitando a Terra medem o nível do mar pelo espaço. Queríamos analisar quão grande é essa diferença”.
“O efeito é sistemático e relativamente fácil de avaliar”, escrevem Frederikse e seus coautores no estudo recentemente publicado na Geophysical Research Letter, explicando que este pode se tornar um problema mais óbvio conforme a mudança climática progride. “Com um clima mais quente no futuro, o aumento do nível do mar induzido pelos mantos de gelo vão aumentar, e assim, a magnitude da deformação da base do oceano também”.
No entanto, em regiões em que a maior parte do gelo está derretendo – oceanos da Groenlândia e Antártica – a base do oceano está elevando conforme o peso sobre ela diminui. Inclusive, já que a maioria do gelo desaparecendo está concentrada no norte, praticamente todo o hemisfério norte está vendo uma pequena elevação da base do oceano, enquanto a diminuição se concentra no sul, particularmente no Oceano Antártico.
“A Terra não é uma esfera rígida, é uma bola deformada”, diz Frederikse. “Com a mudança climática, não mudamos apenas a temperatura”.
A Terra apresenta um ciclo de precessão de 25.770 anos, correspondente à variação da Eclíptica em relação à linha do Equador. Esse fato pode mudar a inclinação bem como a velocidade de giro do eixo terrestre, isso porque o peso das geleiras pressionam as camadas da crosta e também afetam quando a superfície se eleva, porque a camada de gelo acima, diminui, afetando a precessão e e a rotação sobre o eixo.
Eu gosto da ideia de que as eras glaciais que a Terra passou 10.000 anos atrás conhecida como “A era do Gelo”. Na verdade, nós ainda estamos no final da era do gelo e que a Terra está descongelando os polos naturalmente. Sem a necessidade de que nós sermos culpados completamente.
Esse é uma dúvida para muitas pessoas, mas o que vai acontecer é que entraremos em uma nova era do gelo, que pode congelar todo o hemisfério Norte em alguns milhões de anos. Isso porque acredito que o giro diminui e a rotação da Terra, serve como uma forma de ventilador. Se diminuir a velocidade de giro a tendencia é aumentar o frio nas camadas do polo Norte e Sul, porque a velocidade de rotação joga a Terra e a água para fora da Terra.
Essas acomodações irão gerar terremotos muito fortes, isso porque é a mesma coisa quando uma placa de gelo se quebra em pedaços em vez de derreter-se por completo. Isso pode criar nos placas tectônicas, porque a Terra precisa acomodar essas placas caso o equador afunde, como os geocientistas estão observando. Sendo que os oceanos ficam mais pesados esse efeito irá diminuir tanto o fluir da água como a própria atmosfera, também afetando a velocidade de rotação sobre o eixo.
Não podemos imaginar que a Terra é uma bola dura ou sólida, porque não é! Esse efeito do giro sobre o eixo cria a elevação do mar e crosta no equador. Ao mesmo tempo que o degelo coloca mais água gera mais peso dos oceanos.
Esses estudos mostram que Terra não é sólida!
A deriva polar verdadeira [confirmada por várias mensurações ], ou o movimento da Terra sólida relativamente a um eixo de rotação fixo que faz com que o eixo de rotação se situe sobre uma nova posição geográfica, ocorre realmente. Tal deve-se a alterações na distribuição da massa na Terra que modificam o seu tensor de momento de inércia. A Terra reajusta consistentemente a sua orientação relativamente ao seu eixo de rotação de tal forma que este seja paralelo ao eixo em relação ao qual tem o seu maior momento de inércia. Este reajustamento é muito lento. Em 2001, foram encontradas evidências da deriva polar verdadeira em dados paleomagnéticos obtidos de rochas graníticas de vários locais da América do Norte. Os dados destas rochas chocam com a hipótese de um evento cataclísmico devido à deriva polar verdadeira. Estes dados indicaram que os polos geográficos não se desviaram mais do que aproximadamente 5° ao longo dos últimos 130 milhões de anos. Foram medidas possíveis ocorrências de deriva polar verdadeira mais rápidas: entre 790 e 810 milhões de anos atrás, ocorreu por duas vezes deriva polar verdadeira de aproximadamente 55°. Fonte
Essa evidência mostra que pode parecer bobo, mas que em longo prazo o planeta estaria completamente diferente do que vemos hoje em dia.