Neste contexto, o contexto da distância temporal dentro do imenso universo e a velocidade-limite da onda eletromagnética, fica impossível procurar não só por planetas habitáveis a enormes distâncias, e tirar conclusões ao presente de tempo do nosso sistema sem considerar o lapso de tempo e a mudança das coisas em função dos ciclos naturais do Universo.
Na verdade, todas as conclusões acerca de objetos a considerável distância do nosso sistema serão altamente relativas, subjetivas mesmo, e amplamente sujeitas à mutação do efeito tempo.
Por tal razão é que, para uma presumida civilização avançada, UFOs com propriedades de deslocamento hiperdimensional e atalhos cósmicos seriam uma necessidade indispensável para a realização de um efetivo trabalho de estudo e cooperação cósmica.
A menos que hajam civilizações, que, tão avançadas, habitem na quarta dimensão dos mundos, invisível aos telescópios e pouco ou quase nada afetadas pelas constantes transformações dos ciclos na parte tridimensional dos mesmos, o que então seria a prova cabal de civilizações avançadas em Marte e Vênus até os dias de hoje, não na inóspita parte tridimensional daqueles planetas e de outros, mas na parte hiperdimensional.
Isso explicaria a existência por exemplo, de venusianos entre nós, apesar da total hostilidade daquele mundo em seu aspecto material, e isso levanta outra estimativa muito verdadeira da ciência esotérica:
as civilizações mais avançadas são aquelas que aprenderam a se estabelecer na quarta dimensão de seus mundos e portanto, podem se preservar por muito mais tempo.
É isso o que dá base à Teoria da Terra Oca e a civilização de Agarthi, na parte intraterrestre mas também, zona hiperdimensional deste nosso mundo.
Se esbarrarmos no relativismo do espaço-tempo, temos que considerar a quarta dimensão como a única coisa que explica essa enorme distância de espaço e tempo, que fica tão intransponível se apelarmos somente para os caminhos do plano tridimensional.
A conquista do Universo, por parte das civilizações mais avançadas inclui exatamente isto, a conquista do hiperespaço, não somente em termos de tecnologia de transporte mas também, em termos de tecnologia de habitação.
Porque já deu para perceber que, em sua parte tridimensional, o universo é altamente intransponível e em grande parte inabitável.
Mas considerando o hiperespaço e o comportamento completamente diferente do mesmo universo naquela outra dimensão, tudo parece se encaixar, vida em Vênus,
Ufos rompendo a barreira do tempo e das distâncias.
Lá, naquela dimensão onde o Universo se faz “menor”, mais acessível, habitável, compartilhável entre civilizações distintas, de mundos distintos.
Todos os nossos padrões seriam modificados, todas as escalas de distância e tempo, revisadas, e muitos outros conceitos a respeito de todas as coisas
que hoje, assumem papel de ciência tradicional, com certeza sofreriam rupturas e abalos inimagináveis.
A conquista do hiperespaço é a liberdade final, que caracteriza as civilizações realmente evoluídas. Civilizações inteiras habitando em zonas ocultas aos telescópios, inclusive na nossa mesma Terra, todas elas muito avançadas, irmanadas numa espécie de Reino Oculto Planetário com refinado sistema hierático, conhecimento avançado, educação, cultura, religião, estilo de vida e pensamento, completamente estranhos para nós.
A Teosofia sempre ensinou isto. Podemos aplicar, sem dúvida para os outros planetas.
E a definição de HABITÁVEL segundo características físico-químicas dos mesmos
na parte tridimensional também seriam drasticamente alteradas.
É o que permite a existência de venusianos circulando em nosso meio, por exemplo, considerando a sua aparente situação de inabitabilidade a partir de suas condições no plano tridimensional.
Assim, os homens mais avançados, deste e de outros mundos, habitariam na quarta dimensão, onde muitas propriedades, para nós , milagrosas, como viver muito tempo, para eles, naquele plano, são naturais.
Inserindo essa nova coordenada “t” em nosso sistema cartesiano tridimensional x, y, z, coordenada dimensional real de tempo parado ou quarta dimensão, eis que toda a nossa ciência deverá ser revisada, quando não, corrigida, e para mim, isso ainda assusta muitos doutores, como aqueles que, encontrando uma múmia extraterrestre no Egito, teriam que reescrever todos os livros de História.
A questão da viagem no tempo, porque o tempo é a quarta dimensão.
E nesse ponto, tenho um pensamento diferente ao da maioria porque, sendo a quarta dimensão a permanência, ou seja, tempo parado, ciclo congelado (porque lim dt = 0), em outras palavras, o instante eterno durando para sempre, sem passado e nem futuro, imaginar a tecnologia avançada de civilizações não presume o necessário deslocamento do passado ao futuro e do futuro ao passado.
Não presume, quero dizer, que eles tenham que necessariamente ser do futuro para mostrar no nosso presente o avanço que possuem, porque nem sempre futuro significa evolução.
Há a involução também, quando a mesma roda que sobe, desce.
A mesma matéria que evolui encontra sempre um limite, após o qual ela passa a decair, desgastar e perecer.
A idade dos corpos demonstra isso.
Na curva fechada do tempo não existe nada além de ilusão, porque se vê que o futuro é só o passado que volta com nova roupa e que o PRESENTE duradouro é o real estado dos seres evoluídos do universo.
A mesma matéria que se decompôs é que se recombina e volta a se criar, mas se colocarmos atenção nisso, veremos que nunca podemos nos apoiar na evolução natural por muito tempo, cedo ou tarde ela regressa ao caos pela via oposta, a da involução.
Na realidade, estes dois conceitos não existem na quarta dimensão, são como as portas de entrada e saída de um estado de permanência maior, um estado estável, que não sofre as violentas transformações de ciclos de matéria e energia em constante modificação.
A coordenada tempo, na quarta dimensão é a coordenada da estabilidade, do tempo parado, do corpo que não envelhece mais e da sabedoria que, tendo a mesma natureza (eterna, duradoura) não evolui, apenas aperfeiçoa sua técnica pelo uso.
Não é uma ação condicional que eles tenham que vir de um futuro para apresentar esse avanço tecnológico, na verdade, eles vem do eterno momento do agora, de um padrão de tempo e referência de sistemas em que a ação do desgaste do tempo e seus inerentes ciclos de transformação tais como conhecemos aqui no mundo físico é mínima.
São os eternos adolescentes, como era chamado o Sagrado Kumará de Vênus, este que a Teosofia assegura seja o Rei do Mundo com seus eternos 16 anos.
São os antigos extraterrestres ou mestres iniciados que podem nos surpreender com suas idades seculares.
Enfim, são os habitantes da quarta dimensão, que podem sim olhar para o passado da mesma forma que para o futuro, de um mesmo referencial absoluto, o presente que não passa.
Além daquele espaço-tempo distorcido, pelas condições singulares do Universo onde as leis da Física não podem ser mais aplicadas.
Pelo menos da Física que conhecemos.
E dentro dessa hiperfísica da quarta dimensão, eu acredito que só se possa viajar no tempo mas sem alterar o padrão das coisas que já se passaram.
Ou seja, por mais que eu quisesse, não poderia voltar ao Gólgota e tirar o Mestre daquela infame Cruz, primeiro, porque ele não me permitiria fazê-lo, e segundo, porque isso seria impossível, trata-se apenas de uma especulação da ficção científica.
Contudo, é possível assistir, com riqueza de detalhes a cena do Gólgota, acessível nos registros do Akasha, lá naquela mesma esfera hiperespacial.
A curva do futuro tem outra dinâmica, porque vai mirar paisagens que ainda não aconteceram na perspectiva de um observador situado no presente fixo.
A questão é complexa, envolve um conhecimento mais aprofundado das engrenagens da Roda do Tempo e que também sofre a influência de uma cultura moderna, livresca, cinematográfica, Spilberguiana, que investe nesse conceito, o de viajar para o passado e alterar o futuro, ou viajar para o futuro e tentar mudar o que se plantou no passado.
Mas entre passado e futuro, está o presente e entre a ascensão e a descida daquela Roda está o eixo fixo do movimento e todas as partes de uma roda giram exceto o seu centro fixo. Esta seria a comparação mais próxima do funcionamento do tempo como roda, ciclo, passado e futuro que sempre retornam um sobre o outro.
O que a sabedoria antiga estima sobre o tempo está plenamente contido no símbolo de OUROBOROS, o tempo sempre morde a sua cauda, ou seja, o futuro sempre repete o passado, de tal forma que, acertadamente, não só o espaço é curvo, mas o tempo também o é, e sendo curvo, não precisamos ir para o futuro para tentar mudar o passado e nem voltar ao passado para corrigir o futuro, esses conceitos foram fomentados pela cultura popular de ficção.
Para aquelas civilizações que se movem na quarta coordenada, permanecer no presente é a chave para tudo.
E essa permanência não inclui somente a dinâmica extraterrestre, repare que a filosofia do viver o ETERNO AGORA explorou amplamente o mesmo conceito.
Trata-se de uma ruptura da consciência com o padrão cíclico da matéria ilusória, sempre mudando, que passa a estabelecer seu foco não mais na matéria ou na energia, que lhe é par, e sim, o domínio da quarta dimensão, onde o eixo do tempo regula uma e outra na demanda dos ciclos e de onde a mente tem uma visão mais próxima da realidade das coisas do que se estivesse balançando nos extremos de uma gangorra até ficar tonta e enjoar.
Assunto complexo, polêmico, esbarra em várias vertentes mas, concluindo, não é preciso existirem viagens pelo tempo, do passado ao futuro e vice-versa, quando se estabelece o domínio no hiperespaço ou quarta dimensão.
Da perspectiva do eterno presente é que procede um status de pensamento e existência que, atingindo níveis ideais e equilibrados de evolução, pode se dar ao luxo de contemplar o eterno balanço das coisas, apenas lutando para manter o equilíbrio alcançado.
Na certeza de que a Primavera vai durar bastante, de modo que não será preciso fazer mais provisões para o Inverno, nem se proteger do rigor dos verões inclementes.
É que eles deixam de andar na curva, na espiral, no passado e futuro, como nós, acumulando erros e acertos, aprendendo debaixo de incessantes transformações, dolorosas, desconfortáveis, eu diria, mortais.
Eles podem ter o privilégio de um certo descanso, um certo descanso das demandas do mundo material que vem do passado e termina no futuro, algo como Adão que, expulso do paraíso, perdeu a qualidade de homem imortal do Éden (a quarta dimensão, na linguagem bíblica) para se tornar um mortal e fatigado trabalhador da terra, da matéria mudando, da energia se perdendo, do desgaste, atrito, ferrugem, corrupção, material ou moral.
Vamos dizer que os seres evoluídos do universo preservam essa condição de equilíbrio e o prêmio para tanto é viver mais, muito mais, séculos quem sabe, ou muito mais, numa dimensão onde trabalhar é estudar, e onde viver é desfrutar desse eterno gozo dos exploradores do universo-Deus sem fim.
Tudo isso eles conseguem apenas vivendo no presente que não passa, sem ter que ir de cá para lá, passado e futuro, mas nada impede de contemplarem o movimento duplo da curva do lugar onde estão, o presente eterno.
Sim, esse conceito é que melhor os define, eles são habitantes do Eterno Presente. Eles não precisam ser do futuro para demonstrar evolução, pelo contrário, eles devem mesmo abandonar a curva do tempo.
Apenas precisam sintonizar com o centro dela, aquele eixo chamado MOMENTO ETERNO.
Ali está a fonte de tudo o que precisam para serem o que são, reais, avançados, inteligentes, quase imortais.
Quem está na quarta dimensão – tempo não precisa viajar no tempo, passado e futuro, para demonstrar o domínio do tempo.
Eles não vêm nem do passado e nem do futuro, eles vem do tempo real.
Porque passado e futuro são ilusórios.
Nada permanece neles, tudo muda.
É como conhecer uma pessoa em todas as etapas da vida dela, feto, bebê, criança, jovem, adulta, anciã, cadáver.
E eu pergunto:
Qual a realidade dessa pessoa? Qual realidade lhe restou?
Só mesmo a realidade da sua alma imortal, esta que não tem nem passado e nem futuro, mas é vida presente na eternidade do Espírito.
Basta ficar num estado em que o tempo deixa de passar, para o corpo, para a matéria em que este corpo se situa e vive e a imortalidade deixará de ser um dogma e se tornará plausível.
Bem como os mundos reais atrás da névoa tridimensional.
Adão e Eva no Paraíso viveram nesse domínio.
E como podemos ver, a religião só tem verdades, só que todas elas mal-compreendidas.
Falar de tempo é sempre uma viagem!
Doze, círculo, periferia, terceira dimensão, roda, ciclo, transformação.
Treze, centro, eixo, tempo, quarta dimensão, permanência, estabilidade.
E quem vem lá, da entrada do túnel 13 do tempo?
Um alienígena?
Isso tudo na linguagem da sabedoria antiga, que está concordando em tudo, nas mensagens dos crops circles, os que são verdadeiros.
Duvido mesmo que fazedores de fraudes conheçam estas coisas.
Mais uma prova da legitimidade dos crops circles, o seu conteúdo, blindado contra a mentira, simplesmente porque eles não conhecem as bases de sua simbologia perfeita, assim como não conhecem a sabedoria dos antigos blindada na Bíblia, em código de número, letra e símbolo.
Para arrematar este mistério, estando eles no centro da roda e do tempo, naquele momento eterno, munidos com o conhecimento do passado na forma de registros (Akasha) e com o conhecimento do futuro na forma de tendências (profecia) é possível afirmar que o controle do tempo realmente está nas mãos dos seres hiperdimensionais, sem a real necessidade de viajarem do passado ao futuro, e vice-versa, o que significaria, em termos védicos, continuar agrilhoados na curva ilusória do tempo, já que o futuro SEMPRE REPETE O PASSADO, mudando apenas a roupagem material que cobre os novos efeitos de causas antigas, que nunca mudam.
Basta ver a humanidade repetindo as mesmas torpezas e fraquezas que a História registrou ao longo dos séculos.
Só mudam os cenários, os atores do drama do tempo curvo são os mesmos.
Políticos ludibriando o povo nas arenas, hoje fazem o mesmo discurso teatral nos canais de TV.
Exércitos em guerra usando espadas, hoje fazem o mesmo usando mísseis e bombas.
Povo vivendo de pão e circo, agora com cerveja e carnaval.
Ladrões roubando tesouros e saqueando tumbas reais, hoje explodem caixas eletrônicos e aplicam golpes milionários em grandes empresas… colonizadores assassinando milhões de índios, considerados selvagens e os governos se preparando para atacar uma suposta “invasão de aliens”, considerados dominadores e hostis… etc.
Transcender o tempo, permanecer no centro eterno do momento presente, eis o poder do controle real do tempo a partir daquele ponto de referência onde passado e futuro podem ser “manipulados”.
Um registro (passado) germina uma causa potencial, que gera no tempo-curva uma tendência de efeito (futuro).
Manipular as causas para direcionar os efeitos faz parte de qualquer filosofia e método que almeja a construção do próprio destino a partir da consciência de equilíbrio e ação reta (Budismo).
O controle do Karma pela ação reta da mente.
E que ninguém espere pelo futuro para melhorar a si mesmo ou imaginar uma civilização melhor.
Não existe evolução automática para a vida que recebeu inteligência e livre-arbítrio, porque o futuro sempre repetirá o passado, e as colheitas sempre virão em função de tudo o que foi plantado.
O futuro só muda se as causas germinadas no presente mudarem, mas olhando o que a humanidade está plantando agora, neste exato momento, e considerando tudo o que esta humanidade já plantou no passado, remoto ou recente, não temos boas perspectivas em nosso futuro, porque o mal parece superar e muito o bem nos pratos da Balança da Justiça Cósmica.
Afinal, o mar sempre devolve na praia todo lixo que se atira nele, pelas ondas do tempo curvo… e do futuro que sempre devolve o passado quando alcança o presente.
Nós vivemos um presente instável, ora remoendo os passados frustrados, ora sonhando com os futuros incertos, e a porta da oportunidade do AGORA nunca é devidamente cruzada, com o real aproveitamento de todos os seus potenciais de renovação.
Porque no tempo não há renovação, somente repetição, e isto foi dito pela mais alta sabedoria.
Viver o presente momento, viver o equilíbrio, eis o caminho para a real perfeição. E isto significa viver para sempre, fixando pela cruz de energia e mistério o corpo (todo) com o coração (centro) no fogo de uma explosão espiritual transformadora.
Mas em questões de tempo, conhecer o passado como causa para manipular o futuro como tendência é plenamente possível.
Isso seria viajar no tempo.
12 =tempo/periferia/casca/ilusão
13 =eternidade/centro/essência/realidade/passagem/transformação/porta da morte
JP em 26.02.2019