Quarta dimensão, tempo e movimento – como ascender para a quinta dimensão?
Quando olhamos os planetas e estrelas do céu, e até as invisíveis galáxias em seus incontáveis ciclos de rotação, centros sobre outros centros maiores, e buscamos a resposta para todo esse efusivo movimento, normalmente a encontramos na ação da Gravidade.
Porém, existe algo anterior à própria Gravidade que está por trás de toda a mecânica celeste que também é encontrada no mundo atômico e molecular: a roda dos ciclos.
Todo e cada movimento existente, em cada átomo ou elétron no mundo quântico, ou em cada lua, planeta, estrela ou galáxia no plano cósmico, é definido por ciclos temporais precisos e fechados dentro de rodas, órbitas, campos de influência dos sistemas entre si.
A existência dessa roda, dessa tábua de ciclos inerente aos próprios sistemas encadeados, do infinitamente pequeno ao infinitamente grande, nos atravessando (seres humanos) em nossa biologia e escala vital totalmente regulada pelos processos cíclicos da Terra, da Lua e do Sol em primeira instância, é que configura a matriz da quarta dimensão, chamada solenemente de TEMPO mas muito pouco explorada ou mesmo conhecida e identificada pela Física Moderna.
Se a matéria e sua definição tridimensional foi representada geometricamente pelo quadrado, sentido de estabilidade, a função temporal da quarta dimensão pode ser representada pelo círculo, o símbolo do movimento perpétuo.
O tempo é a roda de movimento perpétuo procurada pela Física.
O equilíbrio cósmico da gravidade, ou melhor, da distorção do espaço, inventou isso que conhecemos por tempo e nos encerrou dentro de matrizes circulares de repetição que ordenam transformações sucessivas sobre a matéria encerrada na tridimensionalidade.
O fato de termos corpo, embora não sejamos corpo (mas espírito) implica em nossa prisão material dentro das rodas temporais múltiplas, uma a outra engastadas, e toda a ação do Sol, da Lua e da própria Terra sobre nossos ritmos biológicos e ciclos vitais (circadianos) são uma demonstração bastante simples de como os ciclos cósmicos nos afetam, incluindo as rodas dos demais planetas que também estão engastadas na grande matriz circular das estações chamada de Zodíaco.
Somos influenciados todo o tempo por essa mecânica de rodas engastadas entre si, criando rodas combinadas de efeitos sucessivamente complexos sobre toda a matéria e energia que circula nos domínios da terceira dimensão.
Essas rodas engastadas possuem comandos de tempo que determinam funções de transformação quando os ciclos se completam em exatidão matemática de valores (números comandando a onda de transformações aplicadas pelos sistemas em movimento).
Nosso corpo, ele mesmo, é uma roda fechada que aprisiona nosso espírito, e lhe aplica estados de consciência e padrões de pensamento conforme as mudanças físicas são processadas.
Não é fácil assim se libertar das rodas temporais, como apregoam os falsos gurus da nova era, desejando saltar para a quinta dimensão sem escala alguma pela quarta dimensão (tempo) como se ela sequer existisse com sua matriz de infinitas rodas.
Mas como a Internet aceita qualquer tipo de informação, eis que o salto feliz para a quinta dimensão num piscar de olhos pela ação de Extraterrestres continua fazendo muitos adeptos entre os ignorantes, infelizmente.
Só existe um meio de ascender para a quinta dimensão – controlar plenamente a quarta dimensão, que funcionará como ponto de apoio da alavanca espiritual de ascensão.
Mas se a humanidade sequer controla a terceira dimensão, ignorando plenamente os segredos da quarta dimensão, como pretende já subir para a quinta sem escalas?
O ego é mestre em fantasiar as coisas, especialmente naquele domínio místico onde existe total liberdade e criatividade inventiva das ilusões sem freios.
JP em 23/07/2024