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Ondas gravitacionais da explosão da supernova Betelgeuse?

Sinais de Betelgeuse

Ondas gravitacionais existem em toda parte, porém, a atual instrumentação científica só consegue captar ondas de grande porte, por exemplo, aquelas associadas a explosões de supernovas. Mas a Lua orbitando em volta da Terra produz ondas gravitacionais, a Terra orbitando ao redor do Sol, os planetas orbitando ao redor do Sol e todo o sistema solar transladando nos braços da Via Láctea, tudo isso produz ondas gravitacionais na forma de oscilações do tecido espaço-tempo.

No caso da estrela Betelgeuse, que tem as características de uma estrela prestes a explodir e se tornar supernova, não há como saber o tempo que isso levará. Porque se o limite da velocidade luz é 300 milhões de kilômetros por segundo para anunciar eventos que, dependendo da distância, se tornarão “passado” em pontos distantes do espaço, o que dizer das ondas gravitacionais? A que velocidade viajariam?

Ao menos, teoricamente, elas viajariam à mesma velocidade da luz, mas como esse campo sobre a gravidade ondulante do Universo ainda é muito novo e cheio de mistérios a serem solucionados, pode ser mesmo que este sinal seja uma confirmação concreta de que Betelgeuse já explodiu, e em 14 de janeiro, os sensores da Terra captaram as ondas gravitacionais do evento. Astrônomos detectaram outros sinais de mudanças aceleradas na superfície da estrela, como a queda drástica de brilho, o que poderia significar outro sintoma da explosão iminente, ou melhor, da explosão já ocorrida no passado da luz, e que estaria chegando agora na Terra, defasagem da velocidade da luz e das ondas gravitacionais.

Isso porque, se as ondas gravitacionais já chegaram, e se elas viajam à mesma velocidade da luz, então pode ser que, a qualquer momento, Betelgeuse se torne uma supernova no céu.

Isso poderia se associar a uma nova Estrela de Belém, ou a estrela Red Kachina das profecias hopi, e outros sinalizadores proféticos do mundo antigo, além de se tornar um espetáculo astronômico formidável no céu!

De qualquer forma, trata-se de um evento sobre o qual é impossível ter uma certeza concreta de tempo envolvido.
Pode ser este ano, ano que vem ou no século que vem!

Apostem suas fichas!

Notícia:

Uma misteriosa explosão de ondas gravitacionais foi detectada na Terra

Os detectores de ondas gravitacionais da Terra, os observatórios LIGO e Virgo, identificaram uma misteriosa “explosão” de ondas gravitacionais não prevista na última terça-feira, 14 de janeiro.

As ondas gravitacionais detectadas até hoje foram resultado de eventos extremos, como a colisão de dois buracos negros ou a junção de duas estrelas de nêutrons.

Uma explosão como esta última nunca foi vista antes, embora os pesquisadores pensem que o fenômeno possa estar ligado a eventos como supernovas e explosões de raios gama.

Falso positivo?

Por hora, o evento foi nomeado S200114f. A despeito de ter sido detectado pelo mesmo software que confirmou a primeira observação de ondas gravitacionais da história, os pesquisadores ainda não podem dizer com certeza se é real, uma vez que falsos positivos são possíveis.

Mesmo assim, os astrônomos conseguiram determinar a origem do sinal do céu. Como ele fica próximo a uma estrela gigante vermelha, a Betelgeuse, algumas pessoas se perguntaram se ela não teria explodido em uma magnífica supernova. Tal morte dramática certamente poderia gerar a detecção observada. Contudo, a Betelgeuse está viva e muito bem, obrigada.

Por enquanto, os astrônomos estão apontando seus telescópios para o mesmo ponto no céu a fim de tentar desvendar o que pode ter ocorrido. A taxa de erro para este tipo de detecção no LIGO é de um a cada 25,8 anos, o que é um número até que alto. Logo, teremos que esperar pelos próximos capítulos a fim de saber se o mistério é de fato algo novo a ser desmascarado, ou nada de mais.

JP em 17.01.2020

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