Interessante que esse estilo de “lançar maldições” contra profanações do povo em relação a objetos e coisas sagradas era comum na antiguidade, e saltando do Egito e as maldições dos deuses sobre os profanadores de tumbas, templos e tesouros, lá na velha Israel, um dos objetos que mais foi cercado deste tipo de advertência foi a Arca da Aliança. Inúmeras vezes o Senhor alertou que quem tocasse no artefato, morreria instantaneamente, quer por “maldição” ou por talvez uma descarga de energia desintegradora… e pulando para o pólo extremo da Bíblia, não só objetos, templos e túmulos eram selados pelo selo da maldição, mas textos também.
Olhem o que o profeta escreve sobre as palavras do livro:
“Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro. E se alguém tirar quaisquer palavras do Livro desta profecia, Deus tirará a sua parte do livro da vida, e da cidade santa, e das coisas que estão escritas neste livro”
Apocalipse 22: 18-19
Por isso não se tem notícia de intérprete algum dentro dos círculos eclesiásticos antigos que tenha ousado modificar ou interpretar parte alguma do Apocalipse nas suas traduções do grego para outros idiomas… e então, o Apocalipse nos chega realmente como foi entregue originalmente, intrincado e pouco compreendido.
Como uma esfinge.
E voltando ao Egito, havia sim, além das palavras de maldições sobre os lugares sagrados, um símbolo, o símbolo mais poderoso e intimidador daquela cultura, e este símbolo foi importado para o Ocidente com modificações e releituras que nunca fugiram do seu propósito original:
O Olho de Hórus. Esse é o símbolo que hoje pode significar mau olhado ou proteção, dependendo do contexto. De qualquer forma, é um símbolo poderoso que, geralmente ornando tumbas e locais sagrados, queria dizer aos intrusos:
“Eu sou o Olho que Tudo vê! Eu estou vendo agora seu ato de profanação e lhe perseguirei, onde quer que esteja, e não poderá se esconder de mim até que os deuses profanados sejam vingados em seu Santuário”…
Algo que a cultura popular traduziu em filmes do tipo:
“eu sei o que vocês fizeram no verão passado….”
No final, uma estratégia de provocar intimidação sobre a pessoa a partir de sua própria consciência se culpando na simbologia do Olho. Se tua consciência está limpa, o Olho é proteção, mas se a tua consciência lhe culpa, o Olho é condenação. Como se o Olho fosse um espelho dos estados da alma de quem olha para ele!
Então, é bem provável que grande parte da energia das “maldições” não vieram tanto dos faraós mortos, e sim, da culpa inflamada dentro da mente dos culpados…atraindo todo tipo de circunstância negativa ao redor. Lei da atração funcionando?
Ou seja, é a nossa consciência, culpada ou inocente, que atrai sobre si mesma exatamente aquilo que merece! Por isso é bom andar com a consciência limpa e tranquila, para ter somente proteção ao invés de “maldições” divinas…
Obs: adivinha por que os Illuminati escolheram este símbolo e não outro para ilustrar a sua Nova Ordem Mundial?
Adivinhou? fácil, né?
JP em 08.05.2020