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O Último alerta para a humanidade – os três dias de escuridão

 

 

 

 

 

Para entender bem esse famoso e comentado “sinal profético” dos três dias de escuridão sobre a Terra, inclusive mencionado em muitas mensagens de “Maria” para videntes do mundo inteiro, e até algumas interpretações de Nostradamus, precisamos saber onde tudo começou.

A conexão acontece no Livro do Êxodo, e no episódio das dez pragas do Egito.
A Nona Praga corresponde aos três dias de escuridão total, mesmo durante o dia (ou seja, 72 horas de escuridão).
Ela antecede a décima e última praga, que é a pior de todas: porque até a nona, ninguém no Egito tinha morrido, apenas sofrido. Mas na décima, muitas mortes são cumpridas pelo Anjo Exterminador.

Uma grande simbologia aparece aqui relacionada ao número 10, e a mais forte de todas, os 10 mandamentos de Deus sendo violados pelo povo pecador. Essa é a relação simbólica mais direta com as 10 pragas do Egito, que simbolizava naquele tempo a grande nação pagã e que escravizou o povo eleito por cerca de 400 anos.

Ou seja, as dez pragas representam os efeitos e as consequências do ser humano tentando resistir à Vontade Divina expressa na lei dos mandamentos mais simples entregues: não matar, não roubar, não cometer adultério, honrar seus pais, não mentir e caluniar, não cobiçar os bens alheios, etc

A décima praga representa o Juízo Final, e a Nona, o último alerta.
O que significa três dias de escuridão?

Ora, todas as oito pragas anteriores a esta, rios contaminados, mortandade de peixes, pragas de insetos, rãs, gafanhotos e doenças nos animais e nos humanos, chuvas intensas de granizo, etc, se repararmos, já acontecem no mundo inteiro, em lugares isolados. Porém, conforme a natureza é agredida e o equilíbrio é perdido, essas pragas tendem a aumentar, não necessariamente por uma ação divina, mas simplesmente por ações do próprio ser humano ganancioso, destruindo o equilíbrio da Biosfera.

Porém, a Nona praga, três dias seguidos de trevas, é bastante específica, e nunca aconteceu outra vez desde os dias de Moisés e os hebreus no Egito.

Três dias de escuridão completa, que pode ser realizada numa combinação de dois fatores principais:
Um Pane global de energia elétrica e uma ocultação do Sol por algum artefato (Merkabah, dizem) gigantesco, se colocando na frente do Sol e realizando um movimento estacionário, que coincida com a rotação da Terra e projete sombra total no lado iluminado (onde é dia). Nem precisa ser um objeto grande demais, basta que ele intercepte a Terra num ângulo tal que a sombra projetada crie um mega eclipse artificial, cujo cone supera o cone da Lua, no caso dos eclipses solares tradicionais.

Essa é a parte “técnica” que explicaria um “apagão” no Sol.
Mas e o sentido moral desse sinal?
É o mais importante.

O que diz o Livro do Êxodo?

“Então disse o Senhor a Moisés: Estende a tua mão para o céu, e virão trevas sobre a terra do Egito, trevas que se apalpem. E Moisés estendeu a sua mão para o céu, e houve trevas espessas em toda a terra do Egito por três dias.
Não viu um ao outro, e ninguém se levantou do seu lugar por três dias; mas todos os filhos de Israel tinham luz em suas habitações”

Êxodo 10:21-23

Vamos pensar nos hebreus e nos egípcios como aquela clássica separação entre o joio e o trigo, a parte má da humanidade e a parte boa. A parte que vive nas trevas da maldade e a parte que vive na luz.

Porque havia luz na casa dos hebreus *simbolicamente, o povo justo, mas não havia luz na casa dos egípcios, simbolicamente, o povo maligno, que não cumpre as leis do Criador da humanidade.

Quando vieram as trevas por três dias, o três sempre tem um sentido de confirmação.
Jesus ressuscitou no terceiro dia, vencendo as trevas da morte que o antecederam.
O Número Três é sagrado por representar as três faces de Deus, os três poderes do Espírito Puro.

Trevas por três dias cobrindo toda a Terra, no nono dia (9 = 3×3), o quadrado de três, significa que a humanidade atingiu, de forma generalizada, o nível mais baixo e denso de consciência, totalmente materialista, maligna, desviada do bem, da moral, da pureza e da honra.

O nível máximo de escuridão e maldade toleráveis pela Justiça Divina e o propósito de estarmos nesse mundo, totalmente desviado e desvirtuado pela cultura moderna SEM DEUS…

E quando a humanidade chegar nesse ponto, ela será notificada pelo Sinal das Trevas.
E esse sinal significa que o Juízo Final está iminente, porque a humanidade já está madura para a colheita, tanto do joio como do trigo.

Será um sinal muito impactante pelo simples fato de que a ciência não terá como explicá-lo, não terá qualquer argumento para dizer o que obscureceu o Sol por tanto tempo assim, não havendo nenhum astro local conhecido que pudesse fazê-lo.

Esse sinal pode estar alinhado com outro, a aparição da Merkabah, o veículo de Deus na frente do Sol, como teria aparecido ao profeta Ezequiel, configurando aquele Sinal do Filho do Homem, conforme os evangelhos anunciam, que marcaria a chegada do final dos tempos da raça atual.

 

Um cálculo especulativo

Há um cálculo simples que, se fizermos, chegaremos aproximadamente naquele número mencionado pelos profetas, de 1/3 da humanidade abatido pelos primeiros impactos das pragas sobre a Terra.

Moisés anunciou que todo o primogênito do Egito morreria pela espada do Anjo da Morte, da criancinha ao ancião.
Se aplicarmos essa regra sobre toda a humanidade atual, o primogênito de cada casa, da criancinha ao ancião, ficaremos com uma conta aproximada de 1/3 da população mundial, o que é bastante curioso, considerando famílias (casais) sem filhos, ou pessoas solteiras que não têm filhos, etc. Nem todos têm filhos, mas todos “são filhos”, e parte desses filhos são primogênitos.

Isso é apenas um cálculo comparativo e especulativo, e não profético.

Até porque, desta vez, as regras que o Anjo da Morte irá seguir, após o anúncio daqueles três dias de escuridão, são outras, muito diferentes daquelas que Ele cumpriu no tempo do antigo Êxodo…

 

JP em 16.10.2019

 

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