Acredito firmemente que esta é a chave mestra do conhecimento e a ferramenta principal para o entendimento dos mistérios do Universo e do Espírito integrados numa mesma equação da Geometria sagrada.
“Metatron (do hebraico) é um Anjo Serafim, na tradição judaica e em algumas tradições cristãs, sendo tido como “O Anjo Supremo”, Porta-voz Divino, mediador de Deus com a humanidade, e o Anjo da Morte e da Vida.
É mencionado em algumas passagens do Talmude, como escrivão Divino, sendo uma figura importante na mística judaica e muito comum em textos pós-bíblicos e ocultistas, que lhe atribuem a invenção do Tarot”.
“Um judeu do século I, Elisha ben Abuyah, como relatado no Talmud, recebeu permissão divina para entrar no paraíso e viu Metatron sentado (uma ação que no céu é permitida apenas ao próprio Deus). Elisha, então, exclamou “Há de fato dois poderes no céu!”, julgando que Metatron também era um deus. Diante disso o anjo recebeu humildemente 60 golpes de bastão de fogo, para provar que não era Deus.”
“Outras aparições de Metatron na literatura clássica judaica é no Livro de Enoque onde ele desempenha o papel de “príncipe do mundo”, e ganha as características sublimes que geralmente lhe são atribuídas.”
“O Cubo de Metatron, um dos componentes da Flor da Vida, é composto de treze círculos, sendo cada círculo considerado um “nó” e ligado a outro por uma única linha reta, formando um total de 78 linhas. Assim, o Cubo de Metatron é uma figura sólida derivada diretamente da Fruta da Vida. A primeira escrita cabalística do Cubo de Metatron seria quando Metatron disse ter criado esse cubo de sua alma. Isso também é visto na arte cristã, onde ele aparece na altura física de seu peitoral, seja na frente física ou na traseira física dele. O Cubo de Metatron é também considerado um glifo sagrado e às vezes é desenhado em torno de um objeto ou pessoa para proteger dos poderes de demônios e satânicos. Essa ideia também aparece na Alquimia, em que o círculo era considerado o círculo da vida, podendo ser usado como um círculo de contenção, um círculo de criação e/ou de transmutação: seria cada círculo desses, um círculo alquímico”
(Wikipédia)
Logicamente que a ciência por trás do Cubo de Metatron é muito maior e oculta (inacessível ao mundo profano) do que estas simples e vagas definições na Internet, somando tradição popular a registros históricos escassos ou fontes nem sempre confiáveis ou completas de consulta.
E o erro comum: o Cubo de Metatron não deriva desta ou daquela figura, mas sim esta ou aquela figura é que derivam dele, inclusive a Flor da Vida.
A Estrela de seis Pontas é formada por dois triângulos equiláteros iguais, unidos em posições contrárias.
Dessa geometria sairam todas as representações cabalísticas do Universo, e as três mais importantes são:
1. A Árvore da Vida ou Árvore Sefirótica
2. A Merkabah ou Carro de Deus
3. A Flor da Vida
A Árvore da Vida são dimensões. O Eixo do mundo que toca o céu, como a Montanha sagrada, as pirâmides, o templo, a torre etc.
A Merkabah são veículos, movimento nestas dimensões.
A Flor da Vida é a energia criadora consciente destas mesmas dimensões.
Três símbolos saídos de um símbolo, um super símbolo conhecido como CUBO DE METATRON.
O Todo é MENTE, disse Hermes. E o Cubo de Metatron é a chave mais preciosa da Cabala entregue pelas Inteligências mais altas do Universo aos sábios hebreus do passado, chave não só religiosa, mas cosmológica também. O Cubo de Metatron contém todas as matrizes geométricas além das hexagonais, planificando os cinco sólidos perfeitos e extraindo todas as raízes numerais de importância na matemática, na química, fisica, biologia e astronomia em geral (galáxias por exemplo se abrem em espirais áureas, o que é um padrão numeral cósmico encontrado fartamente no Cubo de Metatron).
A Geometria do Hexágono é a Matriz inicial, ela têm respostas inclusive para os mistérios da ciência porque o número é o primeiro arquiteto.
O Sol é o objeto astronômico que melhor representa essa arquitetura cósmica do Cubo de Metatron, e o Sol reune aquelas três entidades ao mesmo tempo.
Ele está no tronco da Árvore da Vida, ele é a Merkabah dos tempos, ciclos e estações da simbologia zodiacal, e ele é a Flor da Vida e da energia em nosso mundo, e sem ele, não haveria vida. Vejam as cadeias orgânicas do carbono (6), as colméias com favos hexagonais, as estruturas celulares. a vida em cadeia é hexagonal.
Porque a vida é um fenômeno coletivo, a vida foi criada em grupos, em cadeias vivas, não em espécies isoladas. O organismo multicelular depõe a favor dessa teoria.
Todas essas geometrias são geometrias saídas da mesma Matriz.
E sabemos muito bem que dentro do Sol existem Stargates e acessos interdimensionais usados pelas naves (merkabas tecnológicas) para saltos no Hiperespaço rumo sistemas estelares distantes…A SOHO que o diga!
A Estrela de seis pontas é a união de dois triângulos iguais e contrários, bela simetria da dualidade em tudo presente, do micro ao macrocosmo, se unindo no terceiro elemento, o laço, o elo de ligação.
Essa fórmula é realmente um padrão universal, e nada escapa a ela. Nem mesmo as partículas e as misteriosas leis do Quantum ou as macroscópicas emanações da gravidade nas grandes massas.
Se pudermos usar uma fórmula mística universal contida nessa Estrela, ela seria o Pai e a Mãe que tem no Filho o seu Canal, como João 1 o chamou, o Verbo (Filho) que sai de Deus (Pai-Mãe) e cria todas as coisas.
A trindade operante. A estrela de 6 pontas é a soma de todos os símbolos, forças, elementos e principios.
Por isso, é Matriz Divina, os seis dias simbólicos da Criação no Alfa-Gênesis, e Ômega-Apocalipse, o sexto selo aberto pelo Cordeiro que inicia o Julgamento e o balanço de toda a criação iniciada no Alfa em seis dias cósmicos.
A Estrela é tão simples, pura e perfeita que poderia ser assim resumida:
Pai (Fonte) – Mãe (Meio) – Filho (Agente)
Difícil portanto falar sobre Cabala e as origens desse Signo Todo-Poderoso, e ainda que estudiosos da letra morta tentem invalidar os aspectos espirituais da Cabala no ocultismo bíblico, alegando que tudo não passa de mera simbologia cosmológica sem valor espiritual real, por exemplo, associando a Merkabah de Ezequiel a uma simples representação antiga do Zodíaco, bem, só tem quem a recebe, e se a ciência divina é recebida via tradição oral nas graduações da Iniciação, só a conhece quem a recebe, e bem se vê que todos esses eruditos debruçando suas razões apenas sobre “documentos oficiais” (como se tudo o que existe nesse mundo se limitasse a tais registros históricos oficiais!) bem se vê que esses eruditos nada sabem de fato, e suas toneladas de estudos comparados e discursos especulativos apenas acumulam ignorância.
Cabala, vem do verbo QBL, que significa RECEBER.
São coisas que não podem ser escritas em livros mas somente no coração e na alma de quem experimenta o batismo do Espírito na sua vida. A própria Biblia orienta que devemos nos guiar pela inspiração do Espírito Santo para encontrar o entendimento das Escrituras que, embora escritas por humanos, não saíram da mente destes humanos, e sim, foram escritas por inteligências divinas através de mentes e mãos humanas, o que faz toda a diferença.
A geometria matricial do Cubo de Metatron é uma síntese de tudo o que existe na ciência divina, lei do número que é letra e letra que é número, e Palavra que dá vida e poder quando é aplicada a letra e ao número, porque vibrará na frequência exata dos arquétipos mentais a ela associados, de tal modo que podemos seguramente chamar o Cubo de Metatron da representação da Mente Divina que criou todas as coisas pelo poder da Palavra regulada então por suas letras, seus números, seus harmônicos e códigos, suas cordas, frequências e proporções, raízes e arquétipos, seja na ordem microcósmica como na ordem macrocósmica, atravessando o homem por inteiro, corpo, alma, mente e sentidos, numa ressonância que só demonstra a nossa integração real com o Universo, fazendo então da Cabala mística a ciência divina legítima a possuir as chaves dessa reconexão.
Religião em estado puro, exercitada como prática, não somente como teoria de crença estéril.
Inclusive a mesma ciência divina garante que todas as fórmulas das viagens espirituais (via Merkabah) que os antigos profetas faziam nas dimensões do Universo estavam contidas nesse Signo Mágico Onisciente. Agora, quando o som dos Sinos Celestiais não ressoa na alma, então toda razão tombará para a letra morta, e os céticos reunirão toneladas de argumentos sem valor para tentar demonstrar ao mundo que não estão cegos em sua racionalidade limitada, e que todos os profetas do passado viveram fantasias místicas.
Um dos símbolos mais importantes do Judaísmo sai da leitura direta do Cubo de Metatron:
A Estrela de Davi, também conhecida como Escudo de Davi, o grande Rei de Israel, a quem o nome de Jesus Cristo foi associado por descendência e por realeza, como o verdadeiro Rei de Israel, num sentido que, transcendendo a mera eleição étnica e geográfica, alcança o valor das almas fortes em Deus (Israel significa Forte em Deus).
MGN DVID, Escudo de Davi, isso vale 93+24 = 117
O mesmo número da famosa expressão bíblica ANJO DO SENHOR, MLAK-IHVH = 91+26 = 117.
KUKB DVID, Estrela de Davi, isso vale 48+24 = 72, o número mais importante da Cabala, associado aos mistérios do Pentagrama, a Estrela do Conhecimento e da luz.
Isso quer dizer que podemos associar a Estrela de Davi ao escudo e entender que se trata de um símbolo de proteção divina, a proteção da Luz de Deus!
E se a Estrela de Davi também anuncia o ajuntamento de uma nação espiritual eleita, isso significa que todos os eleitos são participantes dessa nova geração espiritual ligada ao Nome e Obra de Jesus Cristo, a raiz e a geração de Davi, conforme o Apocalipse.
Davi, o Amado de Deus, a prefiguração do futuro Messias, que será rei e sacerdote ao mesmo tempo diante da Nova Raça!
Tente explicar a luz ou o espetáculo da Aurora a um cego de nascença… é o mesmo que tentar explicar uma experiência de viagem na Merkabah espiritual a um cético dessa natureza, a uma mente rasa que empunha a letra morta e a razão obscura para tentar – como se isso fosse possível – negar a Ciência Divina.
E sem a devida profundidade, a Bíblia se torna mesmo esse manual de instruções ligeiro só para as coisas que interessam (os ufólogos adoram os relatos de Ezequiel,e para os arqueólogos, ela não passa de um manual de História), descartando todo o resto, sendo que ela é um bloco único que só pode ser devidamente compreendida com ferramentas especiais.
E se a Bíblia tem uma bula, essa bula é a Cabala. E apesar dos primeiros registros sobre Cabala terem aparecido (oficialmente) a partir dos séculos XII e XIII, como tradição oral ela é muito mais antiga.
Na Verdade, a Cabala como ciência de decodificação bíblica está implícita nas entrelinhas da própria Torá (os cinco livros de Moisés), contínua ao longo dos outros livors do AT, até alcançar a Gnose cristã que João elaborou a partir da mesma ciência de Moisés combinada a sínteses do conhecimento grego, oriundos do Egito antigo.
A Gnose cristã do apóstolo João, tanto no seu Evangelho quanto no seu Apocalipse, é um espelho da Cabala de Moisés, tanto que, somados os nomes de ambos, temos a palavra Ciência, Conhecimento:
MShH + IHUChNN = 345 + 129 = 474 (DHwT) – DAAT
E não é coincidência que ambos tenham escritos cinco livros (Cinco, o Pentagrama) Moisés no Antigo Testamento, João no Novo Testamento, outro no NT. E que João tenha feito um discurso de espelho em seus 21-22 capítulos do Evangelho e Apocalipse sobre os 22 primeiros capítulos do Gênesis, confrontando cada um deles com os elementos essenciais das 22 leis do Taro!
Além disso, a ciência de João é superior a de Moisés por um único detalhe:
A Luz que falou com Moisés encarnou diante de João.
Continua…
JP em 23.08.2019