O maior atributo de Deus que a ciência não consegue explicar
Os antigos contemplavam o universo na forma de uma grande roda em eterno movimento, movimento esse gerado pelas contínuas e sucessivas transformações às quais se submetia, desde o ponto zero de sua Criação.
Se transforma porque se move, e se move porque se transforma.
O que podemos constatar em nossa própria cosmologia familiar, por exemplo, no ciclo das estações. Movimento e transformações combinadas são as derivadas de outra coordenada fundamental da equação das coisas:
o tempo!
O tempo é o inventor de todo movimento e transformação da Roda da Vida, porque quando ela se move, tudo muda, tudo se transforma.
Matéria e energia se combinam e se recombinam infinitas vezes para apoiar os novos cenários que o tempo projeta na tela do espaço.
E se no Cosmos nada se perde ou se cria, mas tudo se transforma, podemos aplicar essa sábia sentença aos caminhos da vida quando olhamos para a face da morte.
Se nada se perde ou se cria, aquela vida naquela corpo não pode ser destruida. Ela apenas se transforma, mudando de lugar conforme o movimento da Roda a tocá-la naquele exato lugar e momento da sua linha existencial.
A própria sentença que o sábio aplicou no entendimento das questões do Universo pode ser aplicada nas questões metafísicas da vida e da morte, e a jornada da alma, conhecida como transmigração ou metempsicose, responde à mesma lei de movimento e transformação do Universo.
Mas ainda assim, nada disso revela a verdadeira face do Universo. Movimento e transformação é tão somente a aparência do Cosmos, a aparência de suas vestes de matéria e energia.
E despindo o Universo, encontramos aquilo que transcende a própria sentença do sábio, onde tudo se cria e tudo se destrói no ponto de partida das coisas conhecidas.
É aqui que o Universo assume a sua identidade verdadeira, porque se alinha com o poder capaz de criar. E se cria, esse poder também destrói.
Aqui reside a primeira transcendência de todas as teorias da Física Moderna em seus espaços fechados e tempos cíclicos, transcendência que vai de encontro às maiores definições da existência de Deus.
Nenhum cientista pode criar matéria, energia ou vida. Essas coisas só podem ser transformadas de outras, manipuladas. Mas não geradas espontaneamente “do nada”.
E a sabedoria divina é tão inalcançável que, quando o Senhor e suas legiões de Anjos criaram o Universo, ele se fez AUTÔNOMO no sentido de seguir sua programação sem uma participação direta da Mente Divina, como um relógio que começa a funcionar e não precisa de ninguém por perto para lhe colocar em funcionamento. Ele mesmo funcionará sozinho, está programado para isso.
Assim é o Universo visível, todas as coisas que vemos em movimento e transformação, funcionam por si mesmas sem a necessidade da Mão do Criador empurrando cada uma delas, e por isso, até hoje, ninguém conseguiu ver de forma direta a presença do Autor de todas as coisas.
O mesmo se aplica ao nosso corpo perfeito. A sua biologia está programada para cumprir todas as etapas da vida sem a necessidade da alma ou espírito encarnado subir à tona para apresentar as suas credenciais e autoria da obra.
O que a ciência estuda e sempre estudou até aqui foi um Cosmos pronto para funcionar sozinho, com autonomia. E por não alcançar a identidade do seu Criador, nega-o, atribuindo ao mesmo Cosmos uma inteligência “natural e espontânea”, dando-se ao luxo de descartar a primeira inteligência oculta que o criou e o conserva até hoje.
A vida é autônoma.
O Universo é autônomo.
Tudo o que foi criado, segue leis e programações embutidas. Cada átomo e cada partícula encontra sua órbita justa nas camadas da matéria sem que ninguém precise lhe mostrar o caminho.
Cada planta, inseto, animal, cada vida encontra o seu papel na natureza sem a necessidade de um guia.
Cada vida sabe que precisa respirar, comer, beber e descansar e já nasce sabendo de tudo isso.
Porque cada pedacinho do Universo, por menor que seja, mantém em si um fragmento da consciência do Criador. E esse fragmento possui todas as informações necessárias para que as coisas continuem funcionando perfeitamente.
Somente Deus pode criar e destruir.
Esse é o seu maior atributo, aquele que a ciência não encontra em parte alguma da natureza visível, porque ainda está limitada pelo círculo fechado do espaço e pelo ciclo repetitivo do tempo em seu modo autônomo.
É como se Deus construísse o grande avião mas o deixasse voando no piloto automático. Podemos dizer também que o espírito gerou o nosso corpo e toda a nossa biologia autônoma é o piloto automático dirigindo os processos vitais de forma involuntária, sem a nossa participação direta.
Mas a ciência cega interpretou esse piloto automático como a resposta final das coisas.
Mas como estava enganada!
JP em 15.08.2024