Espiritualidade

O Grande sinal astronômico dos Quatro Anjos ceifadores do Apocalipse

Desde a semana santa da Páscoa (até reforçando o simbolismo aqui envolvido), temos visto um lindo e raro fenômeno astronômico: o agrupamento de quatro planetas em fileira, e dentro de um espaçamento harmônico entre si, poucas horas antes do nascer do Sol no leste:

Júpiter, Vênus, Marte e Saturno.
Nesta ordem, da linha do horizonte para cima.

Esse arranjo planetário raro tem sido visto no mês de abril 2022 no leste pouco antes do amanhecer, e se estes quatro planetas, na antiga cosmologia maia-asteca, representavam os quatro irmãos que sustentavam o céu sobre a Terra, eles cumprem a mesma simbologia no Apocalipse, relacionados então aos quatro Anjos ou quatro espíritos ceifadores da colheita espiritual da Terra quando chegasse o final dos tempos (termo bíblico para o grande desfecho do ciclo longo da raça humana sob o Quinto Sol da cosmologia maia).

Estes planetas sobem o horizonte ao longo da constelação de Aquário, o que também é um sinal maravilhoso, mais um elemento astrológico entre todos os outros anteriores (como a conjunção rara Júpiter-Saturno que aconteceu em 20.12.2020, outro sinal a anunciar a progressiva entrada da Era de Aquário na Terra).

No alto da fileira, temos a presença do objeto P 7X, localizado por astrônomos (atualmente) na constelação de Capricórnio, o possível sinal da escatologia de Mateus ou mesmo do Apocalipse, com a chegada do grande Dragão Vermelho nos céus, logo após o grande sinal da Mulher coroada de doze estrelas (na constelação de Virgem, em 23.09.2017)

O que também aumenta a reunião dos elementos sinalizadores nesta época.

Ano de 2022, digito 22, que é o Arcano 22 do Tarot e da Cabala, encerrando o ciclo das letras e dos tempos cronometrados por elas, e 2+2 = 4, justamente o ano onde estes quatro magníficos astros se reunem nessa configuração antes do nascer do Sol, que é AHAU, o Cristo, o Senhor do Sol na cosmologia maia.

Ou seja, primeiro sobem os quatro grandes espíritos da Terra, e contemplam as colheitas maduras no tempo previsto. E depois deles, sobe o Sol, o Cristo, que então os quatro espíritos anunciam em sua chegada.

E é justamente no capítulo 4 do Evangelho de João que Jesus fala dos tempos da colheira, de semeadores e de ceifadores.
E Quatro, na Cabala, é a Porta. A Porta tanto de entrada (semear) como de saída (colher).

“Não dizeis vós que ainda há quatro meses até que venha a ceifa? Eis que eu vos digo: Levantai os vossos olhos, e vede as terras, que já estão brancas para a ceifa.
E o que ceifa recebe galardão, e ajunta fruto para a vida eterna; para que, assim o que semeia como o que ceifa, ambos se regozijem.
Porque nisto é verdadeiro o ditado, que um é o que semeia, e outro o que ceifa.
Eu vos enviei a ceifar onde vós não trabalhastes; outros trabalharam, e vós entrastes no seu trabalho.”
João 4:35-38

Na cosmologia dos Anjos, os sete planetas da Astrologia antiga (incluindo Sol e Lua), eram considerados planetas girando ao redor do Sol – e até hoje os referenciais da Astrologia são geocêntricos.

Esse sete planetas encarnam os Sete Anjos realizadores da vontade do Pai no Apocalipse, preparando os caminhos do retorno de Cristo, especialmente os últimos planetas do setenário, e que correspondem justamente ao grupo que está alinhado nessa época, bem no período da Páscoa e posterior, a Páscoa de Cristo, o Sol que nasce depois que os quatro planetas sobem no Leste.

Os planetas internos (mais próximos da Terra), Sol, Lua, Mercurio e Venus, são aqueles que representam as quatro criaturas sagradas do Trono de YHWH, e eles se relacionam mais com os Anjos semeadores da Obra de Deus na Terra, este jardim de sementes espirituais, enquanto os planetas mais afastados, Marte, Jupiter, Saturno, representam os Anjos ceifadores, se relacionando mais com a matéria e a finalização dos ciclos.

E daquele grupo, Saturno seria o grande ceifador do tempo, o sétimo dos planetas, aquele que finaliza os ciclos e regula as colheitas, enquanto a Lua, seu opositor astrológico no Zodíaco, encarna o papel de grande semeadora, a Grande Mãe da humanidade nos primórdios, abrigando em seu ventre fecundo as chispas espirituais que o Pai Celeste enviou para a Terra no início do grande ciclo.

Um dado interessante: no caso do planeta Vênus, ele participa ao mesmo tempo dos dois grupos de quatro espíritos, os quatro espíritos do Trono do céu (semeadores) e os quatro espíritos da Terra (ceifadores), uma espécie de mediador sagrado entre as duas forças, psiquica e corporal, espírito e matéria, céu e Terra, complementares sempre.

Aliás, Vênus rege dois signos, um da terra (Touro, considerado o signo da própria Terra) e Libra, que representa a Balança dos pesos e medidas divinas colocada no meio do céu.

O capítulo 14 do Apocalipse menciona os quatro espíritos ceifadores da colheita espiritual da Terra, e essa colheita começa na imagem do arrebatamento dos 144 mil.

Os quatro Bacabs (Irmaos) cosmologia maia

Depois, numa cena paralela, aparecem os quatro espíritos mencionados:

E olhei, e eis uma nuvem branca, e assentado sobre a nuvem um semelhante ao Filho do homem, que tinha sobre a sua cabeça uma coroa de ouro, e na sua mão uma foice aguda.
E outro anjo saiu do templo, clamando com grande voz ao que estava assentado sobre a nuvem: Lança a tua foice, e sega; a hora de segar te é vinda, porque já a seara da terra está madura.
E aquele que estava assentado sobre a nuvem meteu a sua foice à terra, e a terra foi segada.”
Apocalipse 14:14-16

O espírito semelhante ao Filho do Homem representa o planeta Júpiter, aquele que mais se associa a pessoa mística de Jesus Cristo entre os sete espíritos por seus atributos.
Note que ele vem como o Filho do Homem sobre uma nuvem, e coroado, e uma foice na sua mão.

Os quatro espíritos sustentadores do céu e a árvore da vida (cosmologia maia)

Ele, Jesus Cristo, relacionado à imagem astrológica do planeta Júpiter, é o primeiro ceifador, e sua colheita se relaciona já com o arrebatamento dos 144 mil citado no início do capítulo 14.
E outr Anjo sai do Templo do céu e lhe diz: chegou a hora de colher a seara da Terra, que já está madura.

Esse é o Anjo de Vênus, a imagem da boa colheita.

Depois, seguem os anjos da punição e do rigor, Marte e Saturno, para ceifar a maldade humana, também madura sobre a Terra.

E saiu do templo, que está no céu, outro anjo, o qual também tinha uma foice aguda.
E saiu do altar outro anjo, que tinha poder sobre o fogo, e clamou com grande voz ao que tinha a foice aguda, dizendo: Lança a tua foice aguda, e vindima os cachos da vinha da terra, porque já as suas uvas estão maduras.
E o anjo lançou a sua foice à terra e vindimou as uvas da vinha da terra, e atirou-as no grande lagar da ira de Deus.”
Apocalipse 14:17-19

O outro anjo com a foice aguda, aqui, é o Espírito de Saturno.
E o anjo que tinha poder sobre o fogo, por tradição, é o Espírito de Marte.
Curiosamente, estes dois planetas tem raio de ação considerado maléfico na Astrologia, enquanto os dois primeiros, das boas colheitas, Vênus e Júpiter, são considerados os grandes benéficos.

Cronos-Saturno, o Senhr da ceifa do tempo (Karma)

Notamos que o Apocalipse é todo cifrado debaixo de Astrologia antiga, embora as igrejas modernas concordaram que “Astrologia é coisa do diabo”.

Enfim, prosseguindo, o Anjo da foice (Saturno) se junta com o Anjo do fogo (Marte) para colherem a maldade da Terra, o que, em outras palavras, significa limpeza e purificação planetária.

E notem que eles só aparecem DEPOIS que a boa colheita (arrebatamento) foi feita, o que significa que os arrebatados serão levados daqui antes da grande tribulação.

Ao longo da Bíblia, estes quatro espíritos sustentadores foram representados de várias formas, em geral, os quatro ventos da Terra, usados também como referencial de direções (os quatro pontos cardeais).

Zacarias os apresenta como cavaleiros de quatro tipos, e também, fala dos quatro espíritos, bem como outros profetas (Jeremias, Daniel etc)
Mas é na visão de Ezequiel que a identidade dos espíritos se torna completa e refinada em sua descrição, tanto que foi retomada pelas visões de João no Apocalipse, também no capítulo 4, que tem o sentido de porta.

A Porta de entrada e de saida da vida é o Espírito.

https://www.bibliaonline.com.br/acf/ap/4?q=isaias+espirito

O arranjo portanto, destes quatro planetas neste posicionamento pode ter uma carga profética muito forte em nosso tempo.

Nas doutrinas antigas, vento, sopro da vida e espírito eram sinônimos, e nos formatos da Bíblia, quatro eram os espíritos que sustentavam todas as coisas na Terra.
Desde a semente até a colheita espiritual do final do ciclo.
Que pena que nossa respiração perdeu sua conexão consciente com a fonte da Vida, que vem do Espírito.
Essa desconexão é que nos torna criaturas vivas porém por tempo limitado.
Ou seja, mortais.
A consciência dá vida.
A inconsciência a retira.

“Todo ser que respira louve ao Senhor. Aleluia!”
Salmo 150.6

E por incrível que pareça, um dia depois ao término deste estudo, a Inglaterra nos brinda com mais um crop circle, e desta vez, com uma simbologia diretamente relacionada a todo este mistério.

Outra resposta se apresentando!
(confira no link)

Observação
O primeiro crop circle da temporada anunciou este sinal dos quatro planetas no céu.

O crop circle pode ser simples, mas o que ele aponta no céu do momento é tremendamente importante.
Um raro alinhamento de quatro planetas que apontam para o quinto planeta, o misterioso objeto P 7X, o astro invasor.
Estudo no link abaixo:

JP em 24.04.2022

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