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YHWH fenício e o mistério da Androginia do Espírito

Hoje, pela manhã, trouxe uma cena interessante nos meus “contatos astrais”

Uma jovem mulher me trazia um livro de antigos mistérios, e o livro era pequeno.
Ao abrí-lo para mim, ela me mostra textos antigos referentes ao Sagrado Tetragrama, o antigo Nome de Deus, YHWH, mas em fenício.

E me revelava expressamente que o segredo maior do Nome YHWH se associava com a ANDROGINIA ESPIRITUAL original da humanidade.


Algo que eu já sabia, e tal contato astral veio mais como uma interessante confirmação de um magnífico mistério, afinal.

Observações e explicações referentes a experiência:

Primeiro, o termo ANDROGINIA não existe no hebraico antigo usado nas Escrituras (tanto Androginia como Hermafroditismo são termos gregos).

No caso das Escrituras do Antigo Testamento, o conceito mais próximo de Androginia está no termo e face dos QUERUBINS (KRBIM) que primeiro, aparecem como guardiões do Jardim do Éden e da Árvore da Vida, cujos frutos concediam vida eterna a humanidade.

Os tais guardiões foram lá colocados por Deus para impedir a entrada do homem caído no Jardim e acesso a ele proibido àqueles frutos (que o Apocalipse 22, último capítulo do último livro biblico, notifica reabertura).

Pois bem, YHWY seria o conceito que se aproxima do ESPÍRITO SANTO no Novo Testamento, ou a presença e força ativas do Espírito divino YHWH no homem, tanto que a expressão deste Nome em separação: Y – HVH, em sua sonoridade se alinham perfeitamente com ADAM – HEVE, ou Adão e Eva, a criação polarizada deste Espírito Andrógino em forma material.

I é IOD (ADAM)
HVH é HEVE (CHEVÁ)

O nome sagrado YHWH contém, secretamente, o nome do primeiro casal inserido.

O valor numérico de YHWH é 26.
E isso é ainda mais ilustrativo, porque O CASAL (2) FOI CRIADO NO SEXTO DIA (6) DA CRIAÇÃO!


E mais: inverta-se o Nome em HVHI, e separe-se em dois de novo:

HU – HI, que no hebraico se lê:
ELE (HU)
ELA (HI)

Nuances cabalísticas mostrando a verdade mais importante sobre o Nome de Deus, o Deus pessoal interior, a fração do Espírito divino dentro do ser humano, distinguido daquele Deus de sentido mais coletivo, ELOHIM (pluralidade de EL singular), aliás, o primeiro nome da divindade bíblica, aquela que criou céus e Terra em seis dias ou períodos cosmológicos.

A questão histórica
Fenícios e IHVH

O Deus do Judaísmo, como o do Cristianismo foram herdados do panteão fenício.

Os fenicios tinham um panteão muito amplo de deuses, pois absorviam os deuses de diversos povos com os quais negociavam.

Quando o povo hebreu se destacou do povo fenício (por volta do ano 1.200 a.C.) carregou, com ele os mesmos deuses que reverenciavam quando fazia parte do povo fenício, entre eles IHVH (Iaveh) Baal e Asherah.
Os hebreus continuaram reverenciando os mesmos deuses fenicios até por volta do ano 700 a.C., de origem politeísta.

O advento do monoteísmo foi um processo, que durou cerca de 200 anos até por volta do ano 500 a.C.


O Mesmo Espírito migrando de povo em povo, e revelando seus mistérios aos eleitos, profetas e sacerdotes de cada nação, todas as vezes que os povos anteriores entravam em processo de corrupção.

Isso não significa, de modo algum, PLÁGIO RELIGIOSO entre as nações assim interconectadas por um mesmo traço cultural, mas sim, uma mesma Inteligência visitando esses povos em épocas diferentes, e manifestando seus mistérios sob o estilo e cultura daqueles povos, o que explica a semelhança entre todos eles, como um mesmo fio de luz consturando as tradições diversas em propósito perseverante desse espírito oculto na matéria, revelando-se em mentes preparadas e almas eleitas para renovações, quando elas eram necessárias.

Infelizmente, em vez de perceber essa sintonia de semelhança intrínseca em todas as manifestações do (mesmo) espírito, os povos passaram a brigar entre si por causa das diferenças superficiais com base em traços e estilos culturais próprios de cada religião ou doutrina, gerando aqui as inúteis guerras promovidas pelo fanatismo, como sempre, guiado pela letra morta, que permanece cego diante do conteúdo escrito pelo mesmo Espírito e sua doutrina eterna.

O Espírito de Deus, YHWH, é como um viajante e um peregrino passando por terras diferentes e que revelou uma mesma doutrina e verdade, porém, respeitando os traços e estilos culturais de cada povo por ele visitado ao longo dos séculos.

Em vez de perceber esse mesmo espírito, os povos passaram a discutir por causa das diferenças dos traços culturais e tradições locais que eles mesmos criaram, desejando a supremacia do seu deus tutelar, sendo que era sempre o mesmo deus em circulação por um mundo tenebroso.

Ou seja, a Luz de IHWH brilhou em todos os povos, mas os ídolos pessoais que cada nação erigiu do mesmo Ser projetou sombras, e em vez de se guiarem pela luz divina, brigaram pela diversidade dos seus ídolos tradicionais, considerando mais a sombra que eles projetavam do que a luz que os iluminou em sua primeira fábrica…

Afinal, se este foi o Ser espiritual criador do gênero humano, por que não visitaria todos os seus filhos, em todas as nações desdobradas a partir de Adão e Eva, sob nomes e formas similares, além da nação eleita de Israel, para inspecionar e corrigir o objeto mais caro de sua Criação cósmica, realinhando todas as partes da sua doutrina original conforme ela fosse sendo deturpada pelo uso e mal uso ao longo do tempo pelo humano falho, entregando a esse humano falho somente o que ele podia ainda suportar e compreender de sua Luz?

Foi por essa razão que o livro com as informações a mim apresentadas estavam em escrita fenícia, satisfazendo TAMBÉM o contexto histórico do NOME, além do contexto mágico e cabalístico, quando IHVH é a assinatura do espírito andrógino primordial dividido em macho e fêmea no final do processo criativo do espírito consciente na matéria informe, que assumiu vida e consciência, prodígio final do espírito criador.

Porém, o Adão de barro com potencial de ouro caiu e se espatifou na roda que esmaga as vidas como o oleiro esmaga os vasos imperfeitos para remodelá-los no mesmo barro…

Os maiores mistérios em torno do Nome YHWY e do Espírito que ele comporta ainda são totalmente ignorados pelos doutores da lei, teósofos, teólogos e estudiosos deste universo espiritual e as origens das religiões.

Como aquela Esfinge de Gizé, o misterioso Ser e as chaves do seu Nome continuam trancadas no seu Enigma eterno de quatro letras e duas forças polarizadas expressas de sua Unidade de Poder e Mistério…

Mesmo com a atual distorção sobre o nome sagrado (gente achando que é YAUH e que ignora por completo a cabala das quatro letras, tirando letras que ali haviam e enfiando letras que ali não existiam.

Só estava faltando isso mesmo para a ignorância mística dessa nova era, alterar e adulterar o YHWH segundo o que eles acham e pensam ser o correto.

JP em 29.10.2021


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