Espiritualidade

O Auto-condicionamento pelo poder dos números

O calendário oficial

A numerologia é uma ciência exata não pelo ponto de vista da própria ciência oficial, que considera como pseudo-ciência tudo o que não possa explicar.
A numerologia é uma ciência exata a partir do poder dos números.
Pitágoras dizia que o Universo se reduzia a números, e ele estava certo.

Depois da descoberta de que o Universo é quântico no sentido de conter unidades de energia, os Quanta, a conexão com a numerologia na matéria se aprofundou. Ela já existia dentro dos conceitos básicos da Química, com os átomos sendo diferenciados a partir da numeração orbital de elétrons e a numeração de partículas nucleares (prótons e nêutrons).

Números realmente regulam todas as coisas.
Mas a forma errada de usar o poder dos números também acontece dentro de um autocondicionamento.

A questão da idade.
A sociedade moderna vive muito em função da aparência, e a idade avançada costuma sofrer preconceito, diferente do que ocorria nas sociedades do passado, quando os anciões eram os mais respeitados justamente por causa de sua experiência acumulada, aconselhando os mais jovens.

Pois bem, o costume de se usar a IDADE como parte da identidade (eu tenho X anos) pode afetar o subconsciente dentro da influência dos números, tanto ao jovem que se sente muito novo e incapaz para certos desafios, como o idoso, que se sente velho demais para continuar vivendo.

Eu tenho um nome, uma idade, uma cor de pele, um sexo, etc… essas imagens da nossa identidade biológica passageira, que não identifica em nada a identidade da alma (autoconhecimento) são condicionamentos que lançamos todo o tempo sobre nós mesmos.

Nossos pais nos dão um nome, e esse nome será outro fator condicionante sobre nós. Muitos não gostam do nome, mudam de nome, inventam apelidos para si, e isso demonstra o quanto essas coisas subjetivas (em relação à verdadeira identidade do ser humano) manipulam suas emoções.

E o próprio Sistema nos regula a partir de números de documentos, através dos quais nos rastreiam para ver se estamos com as contas em dia… Quando a gente morre, o nosso número é apagado do Sistema, indo para o arquivo morto dos não-contribuintes.
Essa é toda a fria mecânica do Capitalismo mundial.

Nós não somos o corpo, temos o corpo.
Não somos uma idade, cor, sexo e raça. Nossa alma tem uma roupa com estas características.
A roupa da alma é sagrada, é o Santuário do Espírito, e temos que cuidá-la da melhor forma possível, porque este corpo é o mais nobre instrumento de realização da alma enquanto aprendiz na Terra, recebido no ato do nascimento, e prestaremos conta desse instrumento no dia do desencarne.

Contudo, estas coisas não são interessantes para os que vivem a filosofia do “”curta a vida enquanto pode”, estes que cometem todo tipo de abuso e danificam seu corpo, perdendo oportunidades valiosas de crescimento espiritual.

Da mesma forma como podemos nos autocondicionar com sugestões mentais advindas dessa identidade temporária do corpo, a sociedade inteira se autocondiciona em estruturas criadas por ela mesma.
Por exemplo, o calendário oficial, que está errado e desajustado em relação aos marcadores cósmico de tempo, porque, só para início de conversa, o ano zodiacal (em relação ao Sol) começa em 20 ou 21 de março, equinócio de março, e não no dia primeiro de janeiro.

Mas o fato de o mundo se orientar pelo calendário oficial por ele criado não impede que esse calendário o governe, porque ali estará valendo o mesmo poder dos números.
Números são como palavras, eles têm alma, eles têm poder…

Parece fazer todo sentido que o ano comece num dia 1, mesmo que o calendário oficial siga em desalinho com os calendários cósmicos, e o calendário maia é o mais perfeito de todos em termos de mecânica cosmológica construindo uma contagem de tempo múltiplo que envolve a Lua planetas, estrelas e ciclos de alinhamento em relação à Terra.

Começamos o ano sob a legenda numéria: 01.01.2021
Dia um, mês um, ano terminado em um.

Uma nova fase realmente começa neste ano, dia e mês entrando no UM. O início.
O início de algo que pode ser intenso, acelerado, diferente, tanto no bom como no mau sentido.

Porém, o dia oficial (por causa do feriado colado no fim de semana, outra situação existente somente nos calendários humanos) começa mesmo em 4 de janeiro, segunda feira, quando o ritmo do ano começa.
Então, temos um segundo regente aqui: quatro.
Número material por excelência, se relaciona ao poder e aos líderes do mundo.

Finalmente, se esse é o dia inicial oficial, a soma dele produz 4+1+2+2+1 = 10.
A Roda. O começo e o fim. Voltando ao ponto de partida. O ciclo, a repetição.
Causa e efeito, Lei do retorno. A eterna repetição das coisas… o que não é lá uma boa notícia, porque tudo tenderá a se repetir neste ano conforme o padrão dos anos anteriores.

Mesmo sendo um calendário errado, o fato destes números serem colocados pelos próprios homens para marcar sua contagem de tempo, sabendo que a humanidade inteira os utiliza para marcar sua vida em cada uma de suas etapas, por si só implica que esse calendário irá reger o subconsciente de toda a humanidade, pelo simples fato de que os números têm poder.
Não importando se você os utiliza da forma certa ou errada.

Tudo o que você fixa para si numa data, seja casamento, trabalho, viagem, relacionamento, tudo, será regido pelo poder dos números envolvidos. Mesmo que você não tenha a menor ideia de que números são estes e de como eles operam no Destino, em combinação ao movimento influente dos astros.
Será como uma roupa que você mandou fazer e terá que usá-la.

Você pode não saber nada dos números… mas os números sabem tudo de você.
Eles são a roupa da alma das coisas que você faz atrair sobre si mesmo.

O auto-conhecimento vai na contramão do auto-condicionamento.

A ciência dos números era parte de um conhecimento de poder e magia dos sábios do passado, mas isso é história para outras publicações.

JP em 03.01.2021

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