Consumimos produtos que nem ao menos sabemos de suas origens, e a gigante Monsanto, empresa multinacional de agricultura e biotecnologia, é um dos líderes mundiais em cultivo e semeação modificada geneticamente.
Já sendo uma das empresas mais odiadas do mundo, devido às numerosas denúncias sobre os prejuízos para a saúde e consequências negativas para o meio ambiente que a mesma proporciona.
O site Food Democracy Now, nos mostra que a Monsanto planeja derrubar o rótulo de ‘produto geneticamente modificado’, fazendo que seus produtos apresentem rótulos de produtos naturais, dando a ilusão de ter um regulamento sério.
A empresa investiu fortemente no herbicida glifosato nos idos anos 70, com o produto Roundup, prometendo plantações livres de pragas, colheitas mais rápidas, com a estratégia de criar sementes modificadas imunes ao Roundup.
A Monsanto falsificou dados sobre a segurança do Roundup e o vendeu para departamentos e também para consumidores como sendo biodegradável e estando de acordo com o meio ambiente, promovendo seu uso em parques infantis, campos de golf, pátios de escola, gramados e jardins privados. Um tribunal francês sentenciou que esse marketing equivalia a publicidade enganosa.
Entre 1996 e 2011, o tão difundido uso de cultivos de Organismos Geneticamente Modificados (OGM) Roundup aumentou o uso de herbicidas nos Estados Unidos em 243 milhões de kg – ainda que a Monsanto tenha assegurado que os cultivos de OGM reduziriam o uso de pesticidas e herbicidas.
Em cerca de 20 anos de intensa exposição, os cientistas documentaram as consequências para a saúde do Roundup e do glifosato na nossa comida, na água que bebemos, no ar que respiramos e nos lugares em que as crianças brincam.
Também foi descoberto que as pessoas doentes têm maiores níveis de glifosato em seu corpo do que as pessoas sadias.
Banido o uso nos jardins franceses, no Brasil o uso continua permitido, porém junto com a Alemanha e Argentina estão considerando uma forma de banimento legislativo, após ser apresentado mais de 20 tipos doenças geradas por seus produtos, postadas no Organic Consumers.
Com o passar do tempo, as plantas têm se tornado mais resistentes, e a Monsanto e outros fabricantes da indústria agroquímica estão a todo vapor em busca de novas opções para os produtores do agronegócio.
Matt Arnold, da empresa de investimento Edward Jones disse: “A realidade é que a indústria vai ter que continuar evoluindo assim como as plantas evoluem”.
Estamos sendo alimentados por ‘especialistas em envenenamento’? Seria apenas por lucro financeiro ou uma forma de controle e apoio do governo?