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Jesus foi pai?

Essa é uma tremenda teoria conspiratória que irrita profundamente ao Clero juramentado. Mas, em se tratando da necessidade da linhagem de Jesus, mantendo a corrente da Casta de Davi (e antes dele), conforme Mateus 1, é possível que seja verdade, porém, seres como Jesus não precisavam de um contato sexual direto para gerar um filho/a, basta analisar o próprio nascimento dele em estado de concepção virginal.

São poderes do Espírito Santo em ação transcendendo o conceito do próprio ato sexual.

Os deuses têm sua própria sexualidade sagrada, mas ela em NADA se parece com a sexualidade luxuriosa da humanidade caída. Antes, seu poder está no Verbo, e não na carne, como já declarei antes, e os profetas também.
O que nasce da carne vem com o sinal da corrupção desde o berço e se faz mortal, marcado em seu DNA corrompido e mortal, mas o que nasce da Palavra do Espírito, este tem o sinal da divindade.


E por isso é imortal, porque não tem mancha, é puro e não se corrompe com o tempo.

Se voce acredita que na Palavra do Rabi havia o poder da vida que levantou Lázaro da morte, não lhe será difícil acreditar que a mesma palavra cobriu o ventre da sacerdotisa escolhida para sua semente com Vida.
O Poder é o mesmo: a Palavra de Deus na Garganta, a mesma que criou o Universo. E segue criando.
O que impede a paternidade de Jesus sob os mesmos moldes da maternidade de Maria, quando o Espírito de Deus todo-poderoso, na forma de sua Palavra, cobre a carne e opera nova vida?
Acaso isso seria algum problema ou dificuldade para o Criador de tudo, e de toda a vida?


Sim, se soubermos interpretar devidamente essas linhas de teorias paralelas, poderemos expandir nossa consciência sobre as verdades humanas de Jesus, que não negam a sua face divina, apenas a completam.
Vide João 1: 1-14

Nota: se realmente Jesus precisou ter um filho/a para dar continuidade à sua geração sagrada na Terra, dentro de um propósito maior que nos escapa à compreensão, certamente assim procedeu bem antes de sua missão espiritual.


O problema é que essas teorias modernas que tentam colocar Jesus como pai e marido de Madalena tem um propósito secreto de humanizar tanto a sua face divina ao ponto de perdemos completamente a sua natureza sagrada e não pertencente a este mundo.


São movimentos culturais perigosos que procuram transformá-lo numa figura histórica tão humana, tão comum e tão pecadora… como qualquer um de nós… para depois declarar que, ou ele nunca ressuscitou e nunca subiu ao Pai, ou então que ele nunca existiu.

Isso quando essas correntes da moderna Ufologia não tenta vincular todos os grandes poderes e mistérios do espírito a meras tecnologias e criações de máquinas…!

O grande problema da condição humana atual, severamente limitada em tudo, é que, em vez de se esforçar para tentar compreender as verdades que ignora, fica tentando deturpar essas verdades para o seu nível de limitação, criando para isso todo tipo de argumentação e vã filosofia de ajustamento.
Ou seja, melhor transformar Jesus num humano comum como nós do que tentar compreender sua divindade imortal e transcendente.

O que significa a negação de sua Verdade, confirmando cada vez mais a nossa mentira limitada.

Dai a Cesar o que é de Cesar, e a Deus o que é de Deus.

Nota:
Em resumo, o que eu quis notificar é que não podemos centralizar tanto assim a nossa condição humana ao ponto de tentar condicionar a sexualidade de Cristo à nossa, ao invés de transformar a nossa sexualidade comum como a dele.
Vou repetir as palavras dele:
O que nasce da carne é carne.. e o que nasce do espírito, é espírito.
E literalmente:
Os Filhos de Deus não nasceram segundo a Carne, nem da vontade do sangue, nem da vontade do homem (sexo),
mas de Deus (Palavra)
A sexualidade dos divinos não é carnal.
A nossa sexualidade, por mais “amor” que esteja envolvido, ainda é de geração animal e manchada.
Mas se a tomarmos como a única forma existente, nunca poderemos transcender essa condição.
Ps: Jesus fala literalmente nos eunucos espirituais, que renunciaram à própria carnalidade por amor ao reino celestial, convertidos em crianças.
São citações bastante claras e diretas que não dão margem à reinterpretações ou ajustes.
A Alquimia divina nunca foi carnal. Ela é puramente mental.
Mas por desconhecermos como funciona, tomamos a carne como referência exclusiva para tudo.
A família é algo sagrado.
Mas a geração dos deuses não é carnal.
O fato de Jesus ter nascido de concepção direta do Espírito Santo de Deus (a Palavra) em uma mãe virgem e sem contato físico com homem deveria ser a prova cabal de tudo isso.

Temos que abrir a mente e o coração para outras possibilidades e formas de vida e consciência, ao invés de tentar enquadrar tudo e focalizar tudo segundo a nossa limitada forma, ainda presa ao circuito fechado e repetido que vai do berço à sepultura… porque o sexo dos Anjos não tem nada a ver com o sexo dos humanos.


Porque o primeiro cria vida em forma imortal e incorruptível, enquanto o segundo é o que justamente aprisiona a vida da alma entre o nascer e o morrer num curto-circuito temporal de repetição infinita.

JP em 15.03.2020

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