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A Crucificação de Cristo ocorreu debaixo de uma Lua de sangue!

A Crucificação de Cristo ocorreu debaixo de uma Lua de sangue!

Lua Sangrenta e o Eclipse de 33 d.C

“E darei a ver prodígios no céu e na Terra. Prodígio de sangue e de fogo e de vapor e de fumo. O Sol converter-se-á em trevas e a Lua em sangue, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor”.

É com essas palavras bíblicas que os profetas do AT, repetidas por João no sexto selo do Apocalipse, nos dão a pista de um evento astronômico que ocorreu em 33. d.C, no dia da crucificação de Jesus de Nazaré, em Jerusalém.

Há uma interpretação mística quando se diz sobre um possível Eclipse Solar na região (que talvez tenha ocorrido 15 dias antes, quando o Sol interceptou um dos nodos lunares), mas o que de fato ocorreu durante a crucificação foi um eclipse Lunar.

O que realmente fez as pessoas acreditarem na época foi um eclipse ocorrido antes, que causou muito alvoroço, e pensou-se que teria ocorrido outro na sexta-feira da paixão.

O evento da crucificação ocorreu em 14 de Nissã (calendário judaico), ou seja, quatorze dias depois da lua nova, quando já era lua cheia.

Por outro lado, sabemos que o sacrifício de Jesus se deu durante o Pêssach (Páscoa), que sempre ocorre nas luas cheias.

Assim, como os eclipses do Sol só acontecem na lua nova, o escurecimento da crucificação não poderia ter sido causado por um eclipse solar.

Sabe-se que durante toda a vida ativa de Jesus, compreendida provavelmente entre 29 e 33 d.C., ocorreu um só eclipse total do Sol que durou da sexta à nona hora, como aliás acontece a cada duzentos anos numa mesma região.

Trata-se do eclipse ocorrido em 24 de novembro do ano de 29 do calendário juliano.

Tal fenômeno impressionou fortemente os seus assistentes, provocando terror, como todos os eclipses no período da Antiguidade.

Assim o descreve o sábio bizantino Fócio, no século 9: “Foi um grande eclipse do Sol, como não se havia visto nos anos precedentes: as trevas foram tão espessas à sexta hora que foi até mesmo possível ver as estrelas”.

Além deste eclipse solar, foram visíveis no período de 26 a 33 d.C. oito eclipses da Lua em Jerusalém.

O eclipse da Lua no dia da crucificação – provavelmente em 03 de abril de 33 d.C. – começou às 15h16, quando a Lua ainda se encontrava abaixo do horizonte em Jerusalém, de acordo com os modelos astronômicos feitos hoje.

O meio do eclipse, quando o disco lunar estava 59% eclipsado, ainda era invisível no Calvário. A Lua rosada nasceu com 20% do seu disco eclipsado às 16h12.

Mais tarde, 34 minutos depois, o eclipse terminou, às 18h 46.

Na realidade, a coloração dos eclipses da Lua varia com as condições atmosféricas.

Parece que os eclipses, mesmo parciais, quando ocorrem muito baixo no horizonte, provocam um avermelhamento muito sensível.

A ocorrência desse eclipse deve ter provocado na população de Israel uma associação com os anteriores sinais celestes de sacrifícios em nome de Deus, como está relatando no Livro dos Atos.

Este talvez tenha sido o eclipse que os historiadores associaram com o eclipse da Lua em 03 de abril de 33.

De fato, no dia da Paixão, em consequência desse eclipse, a Lua nasceu oculta no Monte das Oliveiras.

Fonte: Ronaldo Rogério de Freitas Mourão em “O livro de ouro do universo”, da Ed. Moderna.


Dados astronômicos se cruzam com dados arqueológicos, e ambos reforçam a data de 3 de abril de 33 DC como sendo a data da crucificação de Cristo, fornecendo então os argumentos para que possamos fazer a leitura do cenário astrológico daquele dia e hora e extrair das linhas de uma correta interpretação, os múltiplos segmentos de uma cosmologia poderosa que reunia o humano e o divino através da ponte da energia planetária daquela rara e única configuração… 

O fato de Cristo ter sido assassinado pela humanidade exatamente durante uma Lua de sangue, e o fato de importantes luas de sangue terem acontecido recentemente (sete Luas de sangue entre 2014 e 2019) parece vincular um evento ao outro, e todos repercutindo no Sexto Selo do Apocalipse, quando a humanidade é chamada a Juízo.

Porque o Sexto Selo representa, expressamente, a culpa maior de todas as culpas da humanidade: o assassinato de Deus, tanto em corpo físico (há 2000 anos) como em ato de desobediência, rebeldia e transgressão de todas as leis deixadas pelo Criador do gênero humano.

JP em 31.03.2024

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