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Inteligência Artificial – reflexões

 

Não acredito na ascensão ilimitada de Babel e nem nos sonhos malucos do homem sem espírito.

Acredito na sentença de Jó para a escalada da loucura humana.

E na sentença de todas as sabedorias antigas escritas para este nosso tempo, porque se o homem tem memória curta ou sofre da síndrome da indiferença, isso não acontece com o Espírito.

E essa sentença definiu limites muito claros para a atividade humana.

Não confio numa inteligência que destrói seu planeta e manipula seu semelhante, enquanto segue maquiando com tecnologia de informação a face feia do lar imundo e em ruínas.

Não confio numa tecnologia que investe na melhoria dos celulares e chips mas não socorre com prioridade seus rios, suas matas, sua fauna, seu ar, seus campos, sua vida.

Os pesquisadores modernos não estão se baseando na Inteligência extraterrestre, fala mais com base em supostas projeções da tendência da tecnologia humana, essa burra tecnologia a serviço da destruição em nome do verde monetário.

Creio que os Extraterrestres são inteligentes demais para se servirem de Inteligência Artificial.

A inteligência deles é toda suficiente.

Claro, podem conceber tecnologias avançadas que sejam controladas mentalmente, e então, poderiam desenvolver sistemas de sondas tripuladas por controle remoto mental a distância, para investigação de campo, e isso seria um notável exemplo de inteligência híbrida, mas sempre com o humano no controle da máquina, nunca o inverso. E se assim eles procedem, eu pergunto:

PARA QUE ELES PRECISAM DE INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL, se a Inteligência natural deles é toda suficiente e lhes basta?

Por faltar aos humanos modernos inteligência espiritual é que caem nesses sofismas da cultura de vanguarda.

Mas o Pleroma está em tudo, e a superdimensão espiritual preenche toda a matéria e toda a energia, e Sua Inteligência Suprema está no invisível controle de todas as coisas.

E é essa Inteligência que já advertiu o homem moderno, para quando o presente dia chegasse, o dia da grande heresia, da criatura pretendendo suplantar o Criador, como se isso fosse possível.

E a voz dos sábios imortais ainda repercute desde seus ossos, de seu sangue inocente derramado, no clamor por Justiça, reivindicando a sagrada terra por direito aos seus filhos legítimos, estes que nunca ousariam destruí-la por nada, e que antes de escorar suas esperanças mortas em Inteligência artificial, estão, aqui e agora, suplicando na ara do coração, para que o Espírito lhes dê inteligência inspirada para enxergar a luz no meio de tanta escuridão.

Para os que crêem que a jornada do homem nessa equivocada direção haverá de seguir indefinidamente, a sentença de Deus a Jò:

“Quando Eu lhe disse: ATÉ AQUI CHEGARÁS, E DESTE PONTO NÃO PASSARÁS! AQUI FAÇO PARAR SUAS ORGULHOSAS ONDAS!”
(Jó 38: 11)

Isso porque o homem realmente chegou a acreditar que a gota poderia vencer o Oceano donde saiu. E a imensa ruína da gota pôde ser então ser conhecida, manifestando toda a fealdade do seu orgulho narcisista.


Ninguém vai criar vida artificial, até porque a vida natural está morrendo, e os modernos não a estão socorrendo. E a morte da vida natural é que firmará a sentença acima.

Como podem os mortos criarem vida artificial?

Somente uma mente muito estúpida pode conceber vida artificial enquanto toda a vida natural perece ao redor.

Porque a vida artificial carece daquele SOPRO de vida e daquela PALAVRA de consciência para que SEJA.


E então, nem vida ela é.

Pois se o espírito opera a máquina, o artefato e a tecnologia, isso demonstra a sua inteligência… nunca o contrário.

 

JP em 05.06.2019

 

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