Dinossauros na pintura de Pieter Bruegel, o velho, ano 1562
Um quadro de óleo do artista renascentista holandês Pieter Bruegel the Elder, pintado em 1562. Atualmente, ele é exibido e exibido no Museu Kunsthistorisches, em Viena.
O nome desta obra-prima é O Suicídio de Saul.
O inacreditável da pintura é que três criaturas parecidas com dinossauros estão presentes e temos pessoas ao seu redor
O primeiro fóssil de dinossauro encontrado no mundo foi uma parte do fêmur de um megalossauro em 1676 na Inglaterra.
Na pintura, a espécie retratada é o brontossauro, que foi descoberto pela primeira vez nos anos 1870, portanto, 308 anos DEPOIS da pintura do mestre holandês.
Será que Pieter Bruegel e toda sociedade daquela época foram testemunhas oculares dos supostos dinossauros (monstros) que tenham vivido neste planeta?
Ou o pintor teve uma visão clarividente do passado em suas inspirações de artista?
Pessoalmente, eu acho difícil que existissem dinossauros nos tempos medievais, a retratação deles seria massiva, em toda parte haveriam registros desses animais.
Acredito mesmo na teoria de que o pintor teve uma premonição inspirada de imagens que apareceram na tela de sua mente, como acontece mesmo com artistas que, diferente dos cientistas, usam mais o lado direito do cérebro, o lado intuitivo não raciocinativo.
Assim, com essa percepção clarividente, o pintor localizou dinossauros nos tempos bíblicos, adaptando-os ao cenário medieval de sua época, tão recheada de batalhas.
Mas… e o que a “ciência” tem a dizer a respeito?
O silêncio, como sempre?
Sobre a pintura
O Suicídio de Saul
Autor Pieter Bruegel, o Velho
Data 1562
Técnica Óleo sobre tela
Dimensões 33,5 cm × 55 cm
Localização Museu de História da Arte, Viena
O Suicídio de Saul é uma pintura a óleo do artista renascentista holandês Pieter Bruegel, o Velho, pintada em 1562. Está na coleção do Museu Kunsthistorisches em Viena.
Descrição
Uma inscrição na pintura identifica a cena raramente representada do suicídio de Saul após sua derrota pelos filisteus.
Esses eventos são descritos em 1 Samuel 31, 1-5:
Os filisteus, pois, pelejaram contra Israel; e os homens de Israel fugiram de diante dos filisteus, e caíram mortos na montanha de Gilboa.
E os filisteus perseguiram a Saul e a seus filhos; e mataram a Jônatas, e a Abinadabe, e a Malquisua, filhos de Saul. E a peleja se agravou contra Saul, e os flecheiros o alcançaram; e muito temeu por causa dos flecheiros.
Então disse Saul ao seu pajem de armas: Arranca a tua espada, e atravessa-me com ela, para que porventura não venham estes incircuncisos, e me atravessem e escarneçam de mim.
Porém o seu pajem de armas não quis, porque temia muito; então Saul tomou a espada, e se lançou sobre ela.
— 1 Samuel 31:1-5, NKJV
Bruegel escolheu o momento altamente dramático da morte do escudeiro, exatamente quando os filisteus estão se aproximando.
A morte de Saul foi interpretada como uma punição de orgulho – foi entre os orgulhosos que Dante conheceu Saul no Purgatório – e isso pode explicar a escolha de Bruegel de um assunto tão incomum.
Como com a maioria dos seus temas retirados da Bíblia, Bruegel trata o suicídio de Saul como um evento contemporâneo, mostrando os exércitos com suas armaduras do século XVI.
Em 1529, o pintor alemão Albrecht Altdorfer havia mostrado o confronto das forças de Alexandre, o Grande e Dario na Batalha de Issus e, em muitos outros aspectos, Bruegel teve semelhança com Altdorfer, particularmente na representação da pequenas figuras em massa dos soldados e seus “montes” de lanças.
O Suicídio de Saul é uma tentativa precoce de Bruegel de conciliar paisagem e figura.
A paisagem distante é vista através de uma névoa cintilante, que parece ter o efeito de enfatizar os detalhes do primeiro plano, e isso representa um novo estágio na evolução da representação de Bruegel da paisagem naturalista.
A única coisa que os críticos de arte não explicam são os brontossauros caminhando na cena, como se fossem cavalos atrelados servindo de montaria para pessoas…
JP em 13.02.2023