EspiritualidadeMistérios

Códigos da Bíblia: a Guerra e o Arrebatamento

Temos estudado muitos sinais relacionados aos tempos escatológicos que temos testemunhado, e um destes sinais é o advento de grandes guerras.

Guerras sempre deram a tônica da História da humanidade, e estas guerras tiveram dois ápices, as chamadas Guerras Mundiais, sendo a primeira entre 1914 e 1918, e a segunda, entre 1939 e 1945.

Além de Mateus 24 e as referências precisas de Jesus sobre rumores de guerras e o cêrco de Jerusalém, é no Apocalipse que as referências mais precisas sobre o tema aparecem.

Tudo começa na abertura dos sete selos do Livro Selado de Deus (o Livro dos destinos da humanidade) e que só poderia ser aberto pelo Cordeiro de Sete Olhos (Sete, simbolismo que representa a totalidade, a globalidade – algo que alcança toda a Terra).

O primeiro sinal aparece no segundo Cavalo (vermelho) da sequência dos quatro primeiros selos abertos. Este cavalo vermelho traz sobre si um cavaleiro dotado de grande espada. E foi associado à praga da Guerra. Antes dele, surge o primeiro cavalo, branco, e sobre ele, um homem com coroa e arco, e foi determinado à vitória.

É associado à supremacia da raça branca, especificamente dos norte americanos… que terão a supremacia … até determinado momento.

Estes dois primeiros cavalos falam de tensões políticas entre a raça “branca” (especialmente os norte americanos) e o Oriente (a cor vermelha, a mesma do grande Dragão), desde o Oriente Médio até as grandes potências do Leste (China e Rússia).

Depois destes eventos, o terceiro cavalo fala da fome, e o quarto, da peste (pandemia).

Segue o quinto selo aberto, ele expressa a invocação dos mártires da fé cristã a respeito da Justiça Divina sobre a Terra, pelo que lhe foi ordenado aguardar mais um tempo, até que o número deles estivesse completo (a seleção do joio e do trigo).

Finalmente, chega o Sexto Selo, aquele que, aberto, é crucial na execução daquela Justiça clamada no selo anterior.

Porque, depois de uma série de sinais astronômicos (a maioria deles, já cumpridos em nosso tempo, tempo de sete luas de sangue – entre 2014 e 2019), tempo de poderosos eclipses, tempo de queda de asteroides) eis que chega o Grande perturbador cósmico e planetário:

O Grande Dragão Vermelho.

Na linha do tempo do Apocalipse, nem sempre é fácil detectar uma cronologia coerente de eventos, mas em relação aos primeiros sinais de um tempo de colheita iminente, podemos extrair tudo da simbologia cruzada entre o Sexto Selo, Sexta Trombeta e Sexta Taça, o que configura 666, ou o número da Besta, a senha tecnológica da vida artificial da humanidade dentro da rede de controle do Sistema, Nova Ordem Mundial anticrística.

O sinal da Besta (WWW, 666) materializa a realidade destes eventos em curso. Pelo fato da humanidade se entregar sem reserva aos modelos anticristãos de existência, ela já foi sentenciada pelo Tribunal da Grande Lei, onde Cristo oficia como Juiz Supremo.

O Sexto Selo fala da chegada do Grande Dragão Vermelho, o qual, no contexto astronômico, se relaciona ao segundo Sol, Nêmesis (P 7X provavelmente) mas no contexto social, é a expressão do Caos politico e econômico, é o abalo dos poderes institucionais, das forças militares em conflito, das nações em colisão. É o inspirador das grandes guerras.

Tanto que, se analisarmos o teor do Apocalipse 12, após a fuga da Mulher (congregação dos 144 mil, a primeira colheita) para o deserto, fugindo do Dragão Vermelho (nos dois contextos) no final daquele capítulo, ali está escrito que, após suas tentativas fracassadas de ferir a Mulher e a Criança que ela gerou, o Dragão vermelho partiria para a guerra contra o mundo, especialmente contra todos os cristãos legítimos (os que vivem os evangelhos na prática).

Essa fuga, esse arrebatamento, precede os primeiros movimentos de uma séria guerra global, o que, junto com pandemia e outras crises causadas por eventos cósmicos (exemplo, a queda de um asteroide) colocaria o mundo num status real e severo de Grande Tribulação.

Esse cenário criado pelo Dragão Vermelho nos dois contextos, cosmológico e social, justifica a fuga da Mulher para o deserto. E sobre esse conceito da Mulher como Igreja ou a primeira colheita (144 mil) há uma referência precisa, conforme o código SEIS, na mensagem do Sexto Anjo para a Sexta Igreja!

“E ao anjo da igreja que está em Filadélfia escreve: Isto diz o que é santo, o que é verdadeiro, o que tem a chave de Davi; o que abre, e ninguém fecha; e fecha, e ninguém abre:
Conheço as tuas obras; eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar; tendo pouca força, guardaste a minha palavra, e não negaste o meu nome.
Eis que eu farei aos da sinagoga de Satanás, aos que se dizem judeus, e não são, mas mentem: eis que eu farei que venham, e adorem prostrados a teus pés, e saibam que eu te amo.
Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra.
Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa.
A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus, e dele nunca sairá; e escreverei sobre ele o nome do meu Deus, e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu, do meu Deus, e também o meu novo nome.
Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.”

Apocalipse 3:7-13

Vamos analisar essa importante mensagem, a mais importante de todas!
Porque a Igreja de Filadélfia (nome em grego que significa AMOR FRATERNAL) expressa o conceito verdadeiro da Igreja, não templo de pedra, não religião ou instituição, mas uma família consciente em estado de amor fraternal cristão agápico.

Para essa Igreja,a chave de poder (chave de Davi) abrirá todos os portais e passagens para o novo Êxodo que se avizinha.

A Sinagoga de Satanás é uma declaração explícita da falência de todas as religiões da Terra (onde o princípio do Mal já se infiltrou) especialmente a religião dos “judeus” (o Judaísmo) que repeliu o nome de Jesus Cristo por Messias e o assassinou numa Cruz, influenciando o braço de Roma na sua execução premeditada.

No final do discurso, o Espírito de Deus declara que guardará os membros da Igreja de Filadélfia da grande tribulação (ou tentação) que vai cair sobre a Terra – o que significa que eles estão guardados, fora desta tribulação, que deve começar imediatamente depois da sua colheita da Terra (144.000)

Mais que isso, os membros da Igreja de Filadélfia (a Mulher do Apocalipse 12) se tornarão colunas eternas da Igreja espiritual de Cristo.
Seu nome será escrito na Cidade Eterna, o que significa reassumir a existência imortal real.

Outras confirmações nos outros argumentos do SEIS no Apocalipse

A Sexta Trombeta

Ela é uma trombeta que parece reunir em si todas as outras pragas anteriores, guerra, fome, peste, etc, porque visualiza os quatro Anjos que contém estes elementos (relacionados aos quatro cavaleiros) sendo liberados, para espalhar essas coisas aos quatro cantos do mundo.

Além disso, essa trombeta menciona o surgimento de um grande exército preparado para a Guerra, sendo portanto bastante explícito nesse aspecto.

Esse segundo exército se sobrepõe ao primeiro, que se levantou do abismo, ao toque da quinta trombeta, que fez a estrela cair na terra e abrir aquele abismo (isso associa um evento astronômico à guerra).
O profeta menciona que um terço da humanidade sucumbirão debaixo da guerra.

Após essa trombeta, o Anjo de Deus levanta as duas testemunhas em Terra, que tomarão parte de uma batalha aberta contra as duas bestas do Dragão, reforçando a temática de guerra e expandindo-a ao conceito espiritual, além do militar acontecendo paralelamente.

Para fechar essa sequência, o conteúdo da Sexta Taça não poderia ser mais explícito:

“E o sexto anjo derramou a sua taça sobre o grande rio Eufrates; e a sua água secou-se, para que se preparasse o caminho dos reis do oriente.
E da boca do dragão, e da boca da besta, e da boca do falso profeta vi sair três espíritos imundos, semelhantes a rãs.
Porque são espíritos de demônios, que fazem prodígios; os quais vão ao encontro dos reis da terra e de todo o mundo, para os congregar para a batalha, naquele grande dia do Deus Todo-Poderoso.”

Apocalipse 16:12-14

Os reis do Oriente se reunem para a Grande Batalha contra o Ocidente, o que significa uma guerra mundial (os dois hemisférios da Terra envolvidos).
É a famosa Batalha Final, envolvendo as potências do Bem e do Mal não somente em Terra, mas também espiritualmente falando.

Conclusão

Muitas profecias bíblicas estão em código, e por não saber interpretar, é que muitas igrejas ainda continuam na ignorância das mesmas em profundidade e realismo, submetidos à interpretações imprecisas ou mesmo equivocadas da parte de falsos pastores que contribuem para descredenciar cada vez mais a veracidade daqueles textos sagrados.

E a guerra mundial, como efeito kármico, é a simples somatória resultante de todas as pequenas guerras já acontecendo entre os seres humanos em todas as estâncias.
Quem planta espinhos, colhe dor.

JP

Comentários

Botão Voltar ao topo