“Certo dia, apareceu a um buscador da Verdade a Porta do Céu.
Contudo, ele olhou para a Porta e a achou muito pequena para que pudesse passar.
Nesse momento, a Porta diminuiu ainda mais, de modo que o buscador da Verdade desistiu dela.
Outro dia, apareceu a outro buscador da Verdade a mesma Porta do Céu.
E em vez de achar a Porta muito pequena, para que pudesse passar, este buscador achou que ele é que era grande demais para passar por ela.
Ele não viu o erro de tamanho na Porta do Céu, mas no tamanho dele mesmo.
E nesse instante, a Porta do Céu se alargou, e com folga ele pôde cruzá-la”.
Qual a moral da parábola?
Se a Porta do Céu representa todo ensinamento religioso que procura nos conduzir a Verdade, e se o Céu é essa Verdade, essa experiência direta da Verdade, pergunta:
O que era grande no primeiro buscador para que a Porta pequena diminuísse ainda mais, impedindo a sua passagem?
E o que era grande no segundo, para que a mesma Porta aumentasse, permitindo a sua passagem?
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RESPOSTA:
O que era grande no primeiro buscador era o Orgulho, que enxergou o erro na Porta do Céu e não em si mesmo.
E no segundo, o que era grande era a Humildade, que contemplou a mesma situação de forma inversa, ou seja, viu o erro de tamanho em si e não na Porta do Céu.
Moral da História:
enquanto ficarmos culpando Deus ou o destino e não aos nossos próprios erros como causas secretas dos nossos fracassos, a Porta do Céu, que é a Ajuda que existe sempre, diminuirá. Não por ela mesma. Mas porque aos olhos do orgulhoso ela sempre parecerá pequena e insuficiente.
E assim, sempre vai ficando menor, cada vez menor.
Não aos olhos do humilde, que a verá sempre grande, talvez grande demais para o seu merecimento.
E isso a torna ainda maior.
Tudo é uma questão de como os nossos olhos avaliam as situações.
Com orgulho ou com humildade.
Com prepotência ou com gratidão.