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A origem do Messias no Velho Testamento

A origem do Messias no Velho Testamento

A profecia de Isaías é uma das principais do Velho Testamento, sendo interpretada no Evangelho de Mateus.

A palavra hebraica “almah” foi traduzida para o grego “parthenos”, que significa “virgem”.

A concepção virginal de Maria é um milagre que aconteceu para que a humanidade fosse redimida de seus pecados através de seu Filho gerado da parte do Pai através do Espírito Santo.

Tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que o Senhor falou pelo profeta:

Isaías 7:14: “Portanto, o Senhor, Ele mesmo, vos dará um sinal: Eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será chamado o nome dEle de Emanuel”.

O Evangelho de Mateus, nas palavras do Anjo da Anunciação, Gabriel, ratifica o profeta Isaías:

“Ela dará à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo de seus pecados. Tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que o Senhor falou pelo profeta:
Eis que a Virgem conceberá e dará à luz um filho, que se chamará Emanuel (Is 7, 14), que significa: Deus conosco.”
(Mateus 1, 20-23).

O ponto mais forte da ruptura entre judeus e o Cristianismo é que Jesus Cristo anunciou ser o Filho de Deus, e igual a Deus (o Pai), afrontando o seu monoteismo.

Deste ponto em diante, os judeus irão fechar os olhos para todas as outras coisas anunciadas, como a mãe virgem e o próprio conceito de Espírito Santo que eles também não acataram, ainda presos à questão do monoteísmo versus a Trindade divina exposta pela doutrina cristã.

Todas as profecias do Velho Testamento podem ser facilmente associadas a Jesus Cristo, mas os judeus, de forma tendenciosa, se fecharão a todas as explicações.

Mesmo a condição de João Batista, o profeta de Cristo, a quem eles respeitavam e temiam, que foi associado ao profeta Elias, que retornaria para anunciar os novos tempos de redenção e libertação do povo de Israel, que na verdade esperava por um Messias do estilo de Moisés, que os libertasse dos romanos pelo poder da espada.

Mas Cristo foi enfático ao dizer que sua libertação era do cativeiro do pecado. Porque de nada adiantaria libertar o povo de Roma se o jugo do pecado que traz a morte, a pior das escravidões, continuasse sobre as suas costas.

O Novo Testamento é a própria revelação do Messias anunciado pelo Antigo Testamento em perfeita continuidade com aquele.

Mas como o Novo Testamento transcendeu vários pontos rituais do Judaísmo, isso também lhes pareceu inaceitável, já que eram e ainda são inflexíveis em relações às leis de culto.

A profecia de Isaias é inteiramente válida porque o primeiro anúncio do Messias foi declarado no Gênesis, logo após a queda de Adão e Eva. Porque aqui, e não depois, começou a verdadeira escravidão da humanidade.

O cativeiro do pecado sempre existiu e sempre justificou o Messias.

“E porei inimizade entre ti e a mulher.
E entre a tua semente e a sua semente. Esta te ferirá a cabeça e tu lhe ferirás o calcanhar”

Aqui foi prometida que a geração da mulher (a semente messiânica) esmagaria a cabeça do tentador.

O que se cumpriu em Maria.
Mas os judeus obviamente não terão esse entendimento.

E eles ainda seguem esperando por um libertador do estilo de Moisés. A ideia de sacrifício e recua diante do inimigo não caiu bem ao espírito um tanto militar de suas normas, incompatíveis com os ensinamentos de perdão e compaixão do nosso Mestre.

Uma das profecias ainda por cumprir mais excitantes declara que as duas testemunhas se levantarão em Israel tanto para confirmar que Cristo é o Messias como para anunciar que Israel segue e serve o próprio Anticristo a quem eles tomaram por seu salvador.

Naturalmente que os dois últimos profetas serão assassinados por causa disso, e ressuscitarão como o seu mestre no terceiro dia.

Infelizmente, os judeus não entenderam nem o que é um Messias e nem a sua doutrina, obra e propósito.

Porque se tivessem entendido, estariam com Cristo até hoje e jamais o crucificariam.

JP em 14.02.2025

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