Espiritualidade

A falsa e a verdadeira espiritualidade

Lamento informar aos que acreditam mesmo que a espiritualidade é isenta de regras e que ela se resume a se debruçar ou no altar das incessantes petições ou no muro das incessantes lamentações dirigidas ao Universo, aquele Universo que está lá só para tirar todos os seus problemas e encher você de dinheiro… sinto informar a todos os que estão encarando a espiritualidade dessa forma frívola e covarde, que só existe um caminho para a liberdade, e ele é composto de regras, muitas regras. Aliás, como em qualquer outro lugar ou círculo de atividade humana. Como o seu trabalho, a sua casa, família, sua higiene, etc.

Regras na vida refletem as leis que criaram e mantém o Universo em equilíbrio, mas mentes inspiradas por demônios certamente querem derrubar estas regras para viver somente no impulso do querer e da cobiça do seu ego.
E tudo o que criarão dessa forma é um Inferno.

Porque não sei se você sabe, mas o Inferno é o lugar de gente que só quer fazer a própria vontade, colidindo de frente com a vontade de outros egos, todos eles reunidos no mesmo lugar (o Inferno).
Enquanto o Paraíso é um lugar onde se reunem todos os seres de boa vontade, dispostos a servir antes de querer o tempo todo.

A libertação real é feita de regras, disciplina e trabalho duro.

Como tudo na Natureza. Da semente ao fruto, a carreira de uma árvore é repleta de regras que ela segue e trabalho duro que ela cumpre, além de todas as suas batalhas contra os obstáculos, ventos e mau tempo, coisas que a tornam mais forte a cada novo dia.

Os caminhos da perdição são sempre largos, perfumados, movimentados e regados de prazer… tudo para satisfazer seu corpo enquanto vão tragando sua alma por baixo dos seus pés, porque enquanto você caminha distraído, o buraco sob seus pés está sendo aberto e voce não vê.
São como aquelas sementes jogadas ao largo do campo fecundo, sufocadas por espinhos e pedras, ou devoradas por pássaros, conforme disse o Pastor.

JP em 26.12.2021


Comentários

Botão Voltar ao topo