O Calendário maia (os 20 selos do Tzolkin) terminam com os símbolos “tempestade” (19) seguidos por “Sol” (20), enquanto que a versão asteca termina com os símbolos “chuva” (19) seguido por “flor” (20).
Uma incrível coincidência está acontecendo porque, na Astrologia, este ano de 2020 (20 dobrado) será regido pelo Sol, enquanto que o último selo dos calendários pré-colombianos, de número 20, se associam também ao Sol, dentro de um final de ciclo.
Ou seja, 20-AHAU é o último símbolo do calendário maia, ele é o coração do sistema que purifica e completa os ciclos de tempo, naturais, culturais, religiosos e proféticos.
Ahau significa “Senhor Solar”, e sendo assim, ele é o grande espírito que intermedia as pulsações de energia transformadoras do centro da Galáxia, e representa a transcendência do Sol. Mas a ideia de AHAU é a que cria o significado do contexto destas mudanças e dá sentido aos tempos finais da raça atual.
Atualmente e desde 2012, os centros maias e todos os centros sagrados do mundo antigo estão sendo reativados, e todos eles foram construídos de forma alinhada e sincronizada para despertarem neste momento da Terra, quando secretas energias foram previstas para acionarem seus mecanismos secretos relacionados aos portais da Terra (chakras planetários) onde cada um deles foi construido.
Sabedoria das estrelas!
Compete a 20-AHAU despertar a sabedoria antiga do início dos tempos para fechar o ciclo, abençoando os que estiverem prontos para isso.
Há um despertar e um trabalho a ser feito antes do amanhecer da nova era, e as chaves para se compreender o tempo atual estão contidas nos símbolos do calendário maia e nos signos do Zodíaco, combinados. Eles funcionarão como lentes para a consciência nos anos que estão por vir.
Os destinos do planeta serão guiados por 13-CEVO e 20-AHAU.
O 13-Cevo ou 13-vermelho sincroniza os ciclos e, portanto, traz transformação.
13-vermelho, para os maias, era o túnel do tempo para novas dimensões, acionados por precisos alinhamentos, muitos deles previstos no próprio calendário (2012).
O 13-vermelho cataliza nas experiências imediatas da humanidade as circunstâncias pessoais e planetárias da morte ou transformação, e a última parte da profecia se refere ao novo fruto da Árvore da Vida.
E esse fruto será sempre o espírito do homem renovado.
Na antiga cosmologia maia, o céu era dividido em 13 setores, e o Sol, como serpente emplumada, oscilava ao longo destes 13 setores. Quando nascia, subia no setor 1, e ao meio-dia, brilhava com força total no setoe 7.
Porém, no poente, tingia o céu de vermelho no setor 13, considerado a porta da morte.
A morte do Sol, a morte do deus.
Muitos portais daquelas culturas pré-colombianas foram voltados para o poente para sinalizar a casa da morte do Sol, e por efeito, da Terra, e todas as transformações trazidas pelo Sol, então, tingido do 13-vermelho do poente, para que pudesse renascer na manhã seguinte, trazendo renovação.
Essa simbologia não é exclusivamente pré-colombiana, mas existe em todos os registros do Velho Mundo, por exemplo, no Egito antigo e a jornada do Sol, deus Rá nos quadrantes do Universo, e ao cruzar as portas da morte no poente, o mesmo deus solar era chamado a combater a serpente do Caos, Apopis, para que pudesse preservar a ordem cósmica e garantir a vida na manhã seguinte.
Jesus Cristo cumpriu essa alegoria ao ser morto e enterrado nas horas do poente da Sexta Feira, para ressurgir na manhã do Domingo (Dominus, o Dia do Senhor), após sua jornada pelos abismos da Terra no sábado que precedeu a gloriosa manhã da ressurreição.
As divindades solares, lunares, estelares, enfim, participavam ativamente das cosmogonias dos antigos, personificando todas as forças existentes, como a vida, a morte, o renascimento e o caos.
Segundo os maias, após o alinhamento galáctico de 2012, o mundo nunca mais seria o mesmo, porque começava o fim da quinta era (Era de Caban, terremotos) para entrarmos na era das Águias, pássaro de Sol.
E voltando ao precioso calendário maia, sua articulação central era regida pelos selos 13 e 20.
Treze regia as transformações totais do sistema, enquanto vinte trazia todos os potenciais de um renascimento e renovação totais, mas que precisavam esperar pelo poder do 13 nas transformações que precedem a vida nova.
E o apóstolo gnóstico João foi tão preciso na sua cosmologia secreta dentro de seu evangelho e Apocalipse, escritos em linhas paralelas, que usou os mesmos números nos capítulos 13 e 20 do seu Evangelho para ilustrar a mesma coisa, representando em Jesus Cristo o Sol da cosmologia do mundo.
No capítulo 13, João registrou a Última Ceia, quando Jesus anuncia a sua Páscoa (Passagem, Pesach, morte, ou passagem da morte para a imortalidade).
E no capítulo 20, João anuncia, com detalhes, a ressurreição do Mestre.
Observe que 13+20 = 33, a idade simbólica de Cristo nesse processo da cruz.
E que 13×20 = 260, que cumpre o número de dias do calendário sagrado dos maias, o Tzolkin, que é um fractal de tempo do grande ciclo ou ano cósmico de aproximados 26.000 anos.
E se ajuntarmos a tudo isso o fato de que linguistas reconheceram o idioma maia naquela declaração que Cristo exprimiu na Cruz: “Eli Eli Lamá Zabactani”, o que temos aqui é, nada mais nada menos, do que uma fantástica convergência de conhecimentos preenchendo todas as lacunas da busca pelas verdades maiores do espírito em seu ensaio na existência material, e todos estes conhecimentos são como mapas que guiam nossa alma, e como ferramentas que nos auxiliam na edificação daquela obra espiritual que a existência material EXIGE de todos nós.
Estradas seguras deixadas por aqueles que a percorreram antes em sua condição humana e que, hoje, transformados e ressuscitados pela força do 13-20, se tornaram como as estrelas do céu em existências eternas chamadas Anjos, deuses, espíritos da Luz Incriada…
JP em 09.01.2020