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O Inferno existe? A didática da morte do ego

A didática da morte do ego faz parte do segundo nascimento da alma, tem que se instruir na auto-observação, no controle das energias, refinamento dos instintos, mudança de pensamentos errados, sentimentos errados, enfim.

E entrar na senda do Bem. Não basta deixar de fazer o mal. É preciso começar a fazer o bem.
Os religiosos que acham que só porque assistem missa, comungam, ou foram batizados na igreja, mas com suas maldades, fornicações e cobiças preservadas, vivendo loucamente as impurezas de Babilônia mas achando que vão ser salvos por Jesus por causa dos seus rituais de “povo de Deus que nunca foi”…. vão quebrar a cara.

Acham que não serão julgados por suas obras.
Só aceitar o Nome os salva?
E aquela parte que diz que a árvore será julgada pelo fruto?

Não entenderam ou pularam aquela outra passagem?

“Quem quiser vir depois de mim,
negue a si mesmo
carregue a sua cruz
e me siga”

Temos ensinado intensamente aqui sobre essa didática de morte através das chaves do autoconhecimento.

E em breve, vamos ingressar em linhas mais profundas de revelação.
Isso se ainda houver tempo para ela.

Porque resta muito pouco tempo antes do regime totalitário da Besta marchando de forma escancarada no mundo… e particularmente no Brasil por motivos que um dia eu conto.

Aquele que não eliminar seu ego imundo hoje, o Inferno o fará por ele.

Inferno? Como assim?
Não existe condenação eterna de almas, só dos pecados delas. Estes sim, são condenados ao fogo eterno. Não se trata da mesma coisa. Deus condena a doença, não o doente, que tem que passar pelos processos da depuração no simbólico Inferno das almas.

O que desce portanto ao Inferno eterno é o EGO que as almas criaram, sua falsa identidade totalmente pecaminosa e imunda. Não a alma, que o acompanha até a sua dissolução nas camadas inferiores do mundo. Isso existe, não é mito, embora não tenha sido bem explicado a luz da realidade e além da crença e do dogma.

Encare portanto o Inferno como o Hospital das almas, a UTI dos espíritos, situada nas zonas dimensionais inferiores.

Quem tem sonhos e viagens conscientes fora do corpo sabe que estas dimensões são reais, e que ali habitam entidades muito pesadas em processo de depuração muito demorado.
Daí a metáfora para Inferno eterno… porque o tempo ali se arrasta sem a menor pressa.
Aliás, coisa que a Física da Relatividade das dimensões e tempos explica: dimensões sutis, o tempo passa rapidamente, quase instantaneamente. Mas nas dimensões densas, ele se arrasta que é como se tudo congelasse.

Isso levou Dante Alighieri a descrever a camada mais profunda (a nona) do Inferno como sendo de gelo puro – a fossilização eterna de toda a maldade.

(Na ilustração de Gustave Dore, Dante no nono círculo contempla o trono de Lúcifer, e o EGO das almas sendo congelado).

JP em 19.08.2021

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