A mente é e sempre foi nosso radar quântico de percepção das dimensões ocultas e realidades paralelas. No passado, antes da revolução científica, não havia o termo “quântico” para definir os estranhos comportamentos da matéria nas regiões microcósmicas, mas haviam outros termos, e melhor do que tudo, havia todo um comportamento disciplinar dos potenciais mentais para se interagir de forma consciente com estas dimensões ocultas.
Fenômenos como viagens astrais, sincronicidades, sonhos premonitórios, “dejavus”, visões e até telepatias ocasionais eram alinhamentos da nossa frequência mental com estes departamentos microcósmicos ou “quânticos”, e o que hoje a ciência do paradoxo chama de Emaranhamento quântico, a ciência da alma chama de “encontros” especiais no universo, ao estilo almas gêmeas, já que gêmeos têm uma telepatia natural, o que é demonstrado em muitas pesquisas.
A mente é uma entidade quântica a serviço do corpo, intermediária entre a realidade física e a natureza anímica.
O treino mental incluindo concentração, capacidade de visualização (imaginação consciente), e abertura mental, por vezes exigindo anos e anos de treinamento rigoroso, faculta ao discípulo muitos privilégios e poderes a frente, quando então, melhor do que qualquer laboratório (e nem tem como comparar) ele então pode inserir sua mente em todas as dimensões, do macro ao micro, realizar viagens e descobertas que nenhum livro, laboratório ou pesquisa poderão fornecer, dentro de uma construção pessoal de Autoconhecimento que significa, a todas as luzes, o verdadeiro Religar ou Religião, porque através de sua mente aparelhada é que a alma terá plenas condições de se nutrir de conhecimento real (meditação é o pão da alma) e crescer, da mesma forma que o corpo físico só cresce e se desenvolve bem quando bem alimentado), e assim, com o crescimento da alma até o limite de um SEGUNDO NASCIMENTO, vencendo a cada dia a natureza animal e instintiva que arrasta para baixo, sim, essa alma ou natureza individual se torne madura e pronta a reconexão com o Todo, ou Alma Universal, ou Deus.
E nesse aspecto, nada poderá substituir o valor da experiência direta. A isso e a nada além disso eu chamo consciência lúcida. Não essa tendência moderna de entupir o cérebro com teorias das mídias eletrônicas sem nenhuma conexão com a realidade interior do ser, que continuará como semente enterrada no Inconsciente, sufocada por tanto entulho mental, sem contato com a luz do Universo desperto e a umidade das chuvas da Graça divina… condenada a morrer sob tal cenário.
JP em 07.05.2020