A história do Padre Carlo Crespi Croci é uma das mais enigmáticas que já vimos, que envolve uma civilização desconhecida, grandes quantidades de ouro, artefatos inacreditáveis, figuras conectando a América com a Suméria, além de símbolos que pertencem a uma linguagem desconhecida.
O padre italiano dedicou 50 anos de sua vida em missões de evangelização dos índios na América do Sul, residindo a maior parte do tempo em Cuenca, no Equador. Além de padre, Carlo era educador, antropologista, botânico, músico, e acima de tudo, um bom ser humano.
A conhecida “Coleção de Crespi” com seus misteriosos artefatos é composta de presentes dados pelos indígenas ao padre como forma de agradecimento pelo trabalho que estava sendo feito por eles.
Os nativos disseram ter encontrado os itens preciosos e enigmáticos em cavernas subterrâneas, abrangendo cerca de 200 km a partir do vilarejo de Cuenca, porém a localização exata nunca foi revelada e continua desconhecida. Muitos foram mortos em busca da caverna subterrânea com tesouro escondido.
Os maravilhosos artefatos tinham imensa similaridade com civilizações do Oeste, e sua grande quantidade seria capaz de encher um grande museu, e foi o que o Vaticano sugeriu, porém quando a Igreja Católica descobriu as ligações culturais diversas de civilizações antigas, e algo muito estranho aconteceu.
Os itens eram guardados na paróquia de Nossa Senhora Auxiliadora, que no místico ano de 1962 foi incendiada de maneira misteriosa. Por conta do incêndio muitos objetos foram danificados e destruídos, além de vários terem sido roubados.
Luiz Alvarez Rodas, chefe de relações públicas da Universidade Politécnica Salesiana, estudioso da vida do padre Crespi, disse: “Foi um homem muito querido. Uma pessoa que sempre trabalhou pelos pobres. Era muito humilde, estava sempre preocupado com suas crianças, alunos do antigo colégio Cornélio Merchán, criado em 1936. Eu tive a honra de conhecê-lo. Aprendeu a difícil língua dos shuares para preparar um dicionário e uma gramática. Como cineasta, foi o primeiro a filmar as comunidades shuares, deixando um filme, Os Invencíveis Shuaras do Alto Amazonas, que foi exibido em vários países, inclusive nos EUA, em 1927, na Universidade de Columbia”.
Padre Carlo disse que a maioria dos símbolos e das representações pré-históricas dos artefatos, são mais antigos do que o Dilúvio. O explorador Richard Wingate mencionou que vários artefatos foram reconhecidos com origem Egípcia, Chinesa, Assíria e Africana.
O primeiro homem a pisar na Lua, Neil Armstrong, fez parte de uma expedição científica britânica na busca pelas secretas cavernas no Equador chamada de “A Livraria de Ouro de Tayos”, porém a expedição não obteve o sucesso pretendido. Outros dizem que o tesouro escondido está relacionado ao Atlantis.
O arqueólogo J. Golden Barton, que visitou o padre nos anos 70, fez uma palestra sobre a “Biblioteca de Ouro de Crespi”, mostrando arquivos e opiniões pessoais (clique aqui para assistir o vídeo).
A veracidade acerca do padre Carlo Crespi é indubitável, ao contrário da localização da caverna.
No vídeo abaixo podemos ver as centenas se não milhares de artefatos de várias espécies que foram dados como presente ao querido padre. Muitos acreditam que o Vaticano confiscou grande parte do material que havia restado.
Como poderiam os nativos sul-americanos terem em posse artefatos sumérios, egípcios entre outros, de culturas antípodas? Essa é mais uma peça do quebra-cabeças da verdadeira história do homem, e que os europeus não foram os primeiros estrangeiros a chegarem na América.