GÊNESIS 6: 4
“4 Havia naqueles dias gigantes na terra; e também depois, quando os filhos de Deus entraram às filhas dos homens e delas geraram filhos; estes eram os valentes que houve na antiguidade, os homens de fama.”
Os Beni Ha Elohim do Gênesis 6 (Filhos de Deus) para efetuarem o cruzamento deveriam ser então física e geneticamente compatíveis.
E isso corrobora nossas melhores teorias sobre a aparência humana de muitas espécies alienígenas, demonstrando que podem e estão infiltrados entre nós, se movendo como pessoas comuns… bons e maus… anjos e demônios circulando na sociedade sem serem notados.
Naquela citação, a reposta pode ser encontrada, porque este cruzamento era proibitivo!
Talvez havia alguma incompatibilidade genética entre estes anjos e os humanos naquela época, algum impedimento que proibia o ato, e o resultado foi um desvio genético, uma falha no DNA.
E a bem da verdade, a função sexual era totalmente proibida aos Anjos e humanos com status de Anjos encarnados (que se valiam da geração divina através do poder criador da palavra) já que a geração sexual era exclusiva das espécies animais, o que motivou a queda do homem na geração animal após a experiência do fruto que era proibido a casta angélica (a expulsão do Éden).
Mas temos que lembrar outro detalhe: NEFILIM não significa GIGANTES, mas CAÍDOS.
Então, estes primeiros filhos não foram necessariamente gigantes.
Mas caídos. Caídos do céu, caídos na geração animal, mortal, submissa aos instintos.
Semi-deuses de características híbridas mas caídos espiritualmente.
E convertidos em aberrações da natureza.
O termo GIGANTE foi acrescentado pelas traduções posteriores, ele realmente existe em Números, e é citado como ENAQUIM, ou Fllhos de Enaque. Bem próximo de Enoque ou Enki.
No Gênesis 6 existem duas expressões:
NEFILIM : caídos, e não GIGANTES
GUIBORIM, os valentes, os heróis semi-deuses deste cruzamento.
Não consta ali a expressão GIGANTES.
Isso foi tradução incorporada á tradição.
Os Gigantes se localizam em outra parte da Biblia, os filhos de ENAQ que ocupavam Canaã antes da conquista dos hebreus.
Não há exatidão em todas estas traduções.
Veja Números 13: 33
Se há um relato tão universal e praticamente difundido em todas as culturas do mundo antigo quanto o Dilúvio, é este a respeito da formação de dois exércitos de Anjos ou Entidades relacionadas ao planeta Terra, e a sua profética batalha no final do Grande Ciclo.
Na verdade, esses dois exércitos sempre batalharam, mas haverá mesmo um conflito decisivo, que o Apocalipse 16 definiu como Har-Meguido, o nome de um monte em Israel onde batalhas decisivas daquele povo aconteceram.
Har significa MONTE, e Meguido, relacionado ao termo Miguedal, que significa TORRE, CIDADELA, FORTALEZA, PLATAFORMA… Ou seja, a Montanha da Fortaleza…
Dá a entender que essas duas hostes, a Branca e a Negra, assistem e sempre assistiram nas fortificações secretas do mundo e se preparam para um grande conflito universal, que o Apocalipse 19 descreve com detalhes, dando plena vitória ao Rei dos reis, líder da Força Branca.
E onde estes exércitos têm suas bases?
Antártida? Parravicini insiste em dizer que no Polo Sul existe a base dos antigos seres azuis, os mesmos que visitaram os Dogons da África, e que no final do ciclo, elas entrariam em atividade e os EFOs. sairiam de lá com missão de resgate.
Pode ser que o termo MEGUIDO tenha esse contexto, as fortalezas e cidadelas secretas dos dois exércitos organizados no mundo, mas inteiramente desconhecidos pela humanidade.
Nota-se também que os CAVALOS VOADORES nos quais o exército do Verbo chega e se apresenta tem relação com UFOs (EFOs). Outras passagens da Bíblia revelam essa mesma analogia (Elias, Ezequiel, Eliseu, Zacarias, etc).
Enoque – conexões
Passagens bíblicas importantes e suas chaves
A primeira referência ao profeta Enoch, o sétimo patriarca ante-diluviano, aparece no Gênesis 5, e a lista dos 10 patriarcas, formando claramente o esquema da Árvore sefirótica, com dezenas de chaves associadas.
“21 E viveu Enoque sessenta e cinco anos, e gerou a Matusalém.
22 E andou Enoque com Deus, depois que gerou a Matusalém, trezentos anos, e gerou filhos e filhas.
23 E foram todos os dias de Enoque trezentos e sessenta e cinco anos.
24 E andou Enoque com Deus; e não foi mais, porquanto Deus para si o tomou.”
(GÊNESIS 5: 21-24)
Enoque foi tomado por Deus com 365 anos, a única entre as idades que cumpre o tempo em dias de um ciclo da Terra. Chave evidente, Enoque representa o Demiurgo, Senhor dos ciclos.
Interessante notar que a passagem que define que Enoque “não foi mais” em hebraico original significa NÃO EXISTIU MAIS… Enoque simplesmente deixou de existir, isto é, assumiu a consciência de morte, de desapego e desligamento das ilusões materiais, o que lhe permitiu ascender a níveis e planos mais elevados.
Antes, no Gênesis 4, existe uma referência INDIRETA a Enoque, por repetir o mesmo nome ao filho de Caim, o primeiro homicida da Bíblia:
“17 E conheceu Caim a sua mulher, e ela concebeu, e deu à luz a Enoque; e ele edificou uma cidade, e chamou o nome da cidade conforme o nome de seu filho Enoque”
Gênesis 4: 17
Outro Enoque, da banda de Caim, seu filho. E Caim, na simbologia oculta, representa o ancestral dos seres caídos, demônios, enquanto Set, filho de Adão e Eva que lhes veio depois da morte de Abel, é o pai dos semitas, donde vieram várias raças, e os próprios hebreus, simbolizando então os Anjos. Caim fortificou um reino, e teve descendentes que desenvolveram tecnologia. Entre eles se destaca Tubalcaim, e estas passagens de Caim são muito estudadas na Maçonaria, possuindo inclusive uma simbologia toda a parte.
Uma das passagens mais significativas a provarem a existência do livro de Enoque e o fato de ser conhecido no tempo de Jesus é a sua menção pelo apóstolo Judas Tadeu, no livro que contém um único capítulo, um dos menores da Bíblia:
“E destes profetizou também Enoque, o sétimo depois de Adão, dizendo: Eis que é vindo o Senhor com milhares de seus santos;
Para fazer juízo contra todos e condenar dentre eles todos os ímpios, por todas as suas obras de impiedade, que impiamente cometeram, e por todas as duras palavras que ímpios pecadores disseram contra ele.”
Judas 1:14,15
Interessante que este pequeno texto de Judas Tadeu enfatiza muito o lado esquerdo das sociedades historicamente contrárias ao Senhor, como Egito, Sodoma e Gomorra, e a própria humanidade nos tempos do profeta Enoque.
Judas traz uma aguda consciência do Mal, e evoca batalhas entre Anjos e demônios, numa literatura bastante próxima ao contexto do Livro de Enoque:
9 Mas o arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo, e disputava a respeito do corpo de Moisés, não ousou pronunciar juízo de maldição contra ele; mas disse: O Senhor te repreenda.
Judas 1: 9
Sendo esta uma das partes mais controversas, ilustrando o eterno duelo entre Miguel e Satã, a clássica dualidade Bem-Mal nas Escrituras,carregada de profundas metáforas e conotações cosmológicas, além de morais e espirituais.
Enoque, hebraico de ChNUK, Significa “o iniciado”, “o dedicado”, “o consagrado”. Tem origem no nome hebraico Enockh, que quer dizer literalmente “o Iniciado, dedicado, consagrado”.
Então, por extensão de símbolo, Enoque profeta representa os Anjos, e o Enoque filho de Caim, os demônios. Até o nome dele foi empregado dentro de uma específica e oculta simbologia que ilustra os dois lados da força, os aliados do Criador e os seus contrários. Exatamente como Caim e Abel.
Caim é um Nefilim, um homicida que foi desterrado mas não impedido de agir, teve descendentes, construiu cidades e juntou conhecimento e tecnologia.
Onde estão os descendentes de Caim?
Onde está esta fatia significativa da HUMANIDADE, registrada nas Escrituras?
Muitos mistérios estão associados a esta sombria personalidade, e que certamente representa os anjos caídos em todos os seus arcos.
JP em 08.05.2019