
A associação entre o Carnaval e o ato idólatra do Bezerro de Ouro
Pelo conjunto da obra, todo o carnaval pode ser considerado idolatria explícita à luz da doutrina judaico-cristã.
E a cada ano que passa, muitas manifestações pagãs disfarçando satanismo estão aumentando muito pelo mundo, praticamente legalizadas.
Curioso paralelo podemos estabelecer com o Bezerro de Ouro, um ídolo também de chifres que os hebreus erigiram no deserto, para honrar suas festas e orgias na ausência do líder Moisés, que estava no monte Sinai recebendo as leis das Mãos do Senhor YHWH.
Este bezerro (como o bode, um animal de chifres) estimulou os instintos bestiais mais baixos no povo (o relato do Êxodo 32 declara que o povo estava comendo, bebendo, dançando e completamente desenfreado em suas paixões soltas, terra sem lei, o que enfureceu o Senhor YHWH, que tinha acabado de libertar tal povo ingrato da escravidão do Egito).
Ora, edificaram um ídolo animal e o povo reunido ao redor dele começou a comer, beber, dançar e se prostituir em sua honra? Podemos estabelecer aqui as origens pagãs do próprio Carnaval, já que o evento do bezerro de ouro representa o ponto mais alto da idolatria pagã nos tempos de Moisés.
Uma antítese ao que Deus estava, ao mesmo tempo, estabelecendo para Moisés na montanha sagrada, uma lei que regulasse a nova nação então liberta do Egito. O bezerro de ouro significa ausência de leis e regras, uma suspensão de toda moral e bons costumes em nome do lado animal e instintivo, sendo liberado sem freios diante do ídolo que assumia ali o primeiro caráter de Anticristo em toda a saga bíblica.
O ouro também apela para o materialismo e o culto à matéria (aliás, o culto ao corpo e seus instintos já pode ser considerado materialismo, uma vez que apela para o lado material da vida, em detrimento do lado espiritual e seus valores morais, que tombam enfraquecidos, uma vez que não se pode servir a dois senhores, a Deus e a Mamom – riquezas).
O carnaval é, todo ele, uma ressurreição pagã da primeira idolatria bíblica, ou culto a ídolos que não desenvolvem o lado espiritual do ser humano, mas antes, estimula a suas paixões e taras mais baixas, se entregando à todo tipo de vício e depravação de costumes.
Isso caracteriza o Satanismo puro de todas as culturas, antigas e modernas, o culto a ídolos animais que estimulem o lado bestial das pessoas (aquele lado que a espiritualidade busca justamente conter, sublimar e transcender).
Aqui está a raiz do mal de toda forma de Idolatria, endeusar e nutrir o animal devasso e incontrolável que mora dentro de cada alma.
Tudo o que estimula, libera e legaliza o lado sombrio, maligno e bestial da natureza humana, pode ser classificado como uma forma de satanismo e culto pagão.
No geral, os cultos pagãos se identificavam muito com essas celebrações de glutonaria, bebedeira e orgias diante de suas divindades, muitas delas, animalizadas (ou animalescas, para guardar uma melhor relação), um mesmo ambiente “cultural” encontrado no carnaval.
Muitos evangélicos se horrorizam com a devoção católica à Virgem Maria, que de ídolo bestial não tem nada, pelo contrário, porque em todas as suas aparições, a Mãe do Senhor não faz outra coisa a não ser exortar o povo à oração e prática de virtude, abandonado o modo pecaminoso de vida.
Associá-la com “Satanás” é uma tremenda ignorância do ponto de vista teológico. Os ídolos realmente perigosos para a doutrina cristã são aqueles que estimulam o lado bestial e maligno da humanidade, e não as entidades sagradas que fazem justamente o contrário.
Afinal, o Senhor declarava
SEJAM SANTOS COMO EU SOU SANTO.
A Virgem Maria é a aura da própria santidade, enquanto aqueles ídolos pagãos modernos e antigos, arquétipos de toda bestialidade que jaz no fundo da natureza humana.
Pelos frutos há de se conhecer a árvore…
JP em 06.03.2025