Pesquisadores alertam para duas ejeções de massa coronal capazes de provocar uma violenta tempestade geomagnética
A Terra deve ser atingida por uma ejeção de massa coronal dupla (ou “canibal”) vinda do Sol nesta terça-feira (18/7). Segundo pesquisadores, o fenômeno poderá provocar tempestades geomagnéticas capazes de causar apagões nas transmissões de rádio. Também é possível que haja registros de auroras em locais onde elas não costumam ocorrer.
Tempestades geomagnéticas
Ejeções de massa coronal (EMC) são grandes erupções de gás ionizado a alta temperatura, provenientes da coroa solar. Esse fenômeno libera grandes quantidades de matéria e de radiação eletromagnética ao espaço. O gás expelido constitui parte do vento solar e, quando atinge o campo magnético terrestre, pode causar tempestades geomagnéticas, prejudicando os meios de comunicações e estações elétricas.
Segundo a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA), a primeira ejeção de massa coronal deixou o Sol no dia 14 de julho, seguida por outra no dia seguinte. A segunda irá engolir a primeira, formando a ejeção de massa coronal “canibal” prevista para atingir o nosso planeta. O impacto pode desencadear tempestades geomagnéticas de classe G1 a G2 (segundo a NOAA, G1 é a classificação de tempestade mais fraca e G5 é a mais forte).
As ejeções de massa coronal canibais são raras porque requerem EMC sucessivas perfeitamente alinhadas e viajando em velocidades específicas. Elas têm maior probabilidade de serem formadas perto do máximo solar, o pico caótico do ciclo solar de aproximadamente 11 anos do sol. Durante esse período, o número de manchas solares e erupções solares aumenta acentuadamente à medida que o campo magnético do Sol se torna cada vez mais instável.
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Quem acompanha o site e as muitas publicações relacionadas, vai se lembrar que eu tenho anunciado eventos solares intensos e raros neste período baseado das interpretações de padrões crop circle, como é o caso desta atividade CANIBAL solar.
Aliás, eu credito grande parte dessa onda severa de calor no planeta atualmente (especialmente no Hemisfério Norte, onde é verão) não a aquecimento global somente, mas principalmente, a uma intensa atividade solar com grande ejeção de partículas carregadas bombardeando o núcleo da Terra, dentro de uma dinâmica ainda não compreendida pela ciência oficial que, para ocultar a ignorância do fenômeno, tem os rótulos de sempre, el Niño e Aquecimento global.
JP em 17.07.2023