Do ponto de vista etimológico, a palavra procede do latim mulier, que alguns associam ao termo mollis, mole, frágil, delicado (o sexo frágil).
O termo “fêmea” veio do latim FEMELLA, “jovem do sexo feminino”, de FEMINA, “mulher”. “Feminino” e “feminismo” são outros derivados.
Exista também o termo “varoa”, que descende de “varão” (homem, macho) porque segundo as Escrituras, a mulher foi criada a partir do homem.
Do ponto de vista biológico, a mulher pertence ao gênero sexual definido pela carga genética celular 44+XX, gênero aparelhado para a fase final da reprodução, quando o embrião gerado se desenvolve em seu útero por nove meses antes do nascimento, aparelhado também para a nutrição do recém-nascido (leite materno).
Do ponto de vista espiritual e metafísico, a alma feminina está carregada das virtudes Yin, que definem ao sexo feminino mais sensibilidade, receptividade, intuição e emotividade, enquanto a alma masculina, seu complemento, se carrega das virtudes Yang, que estabelecem mais força, expressão e racionalidade.
A metafísica espiritual não termina aqui, porque declara que somente o balanço dos dois princípios unidos (Yang Yin) geram uma estabilidade psicológica que encontra no amor das metades a sua melhor definição, para o qual foram criadas (isto é, o espírito foi criado em unidade andrógina, e a separação dos gêneros se fez com um propósito de aprendizado e maturidade das próprias qualidades de gênero antes de uma união completa com a outra metade).
Mas adianta, segundo as teorias junguianas de Animus e Anima, que o homem só será feliz ao lado de uma mulher se ele desenvolver também os princípios femininos latentes (animus) em sua alma, e o mesmo para a mulher, desenvolvendo os princípios masculinos latentes (anima) em sua alma.
Agora, do ponto de vista moral, ético e cultural modernos, está cada vez mais impossível definir, localizar e distinguir os gêneros sexuais, bem como o própósito da sexualidade e da função psicológica dos gêneros na sociedade.
Resumindo, as pessoas é que estão definindo suas próprias regras e conceitos em relação à sua sexualidade física e psicológica, descartando todos os modelos do Criador dos espiritos e da Natureza dos gêneros sexuais como referência.
O desejo do ego é a única referência considerada.
A pergunta que eu deixo aqui:
“a humanidade está conseguindo ser mais feliz com esse comportamento apartado das regras do Criador e da própria Natureza?”
Eu acredito que, se existe uma fórmula da felicidade, ela nunca esteve nas mãos da humanidade, que nunca foi feliz até os dias de hoje.
Se existe uma fórmula da felicidade, ela continua guardada nas mãos do Criador de todas as coisas, homem, mulher, amor, espírito… e também, da felicidade.
Aprender e praticar sobre essas regras é o caminho mais seguro para a felicidade.
Mas ir contra isso é programar sofrimento e desilusão para o futuro.
A humanidade atual entrou num caminho de novas experiências, sempre tentando buscar e encontrar a felicidade, afinal, e isso não é um erro.
O erro está na maneira como vem fazendo isso, se rebelando contra o Criador da felicidade ao inventar suas próprias regras.
O corpo físico foi chamado de Santuário do Espírito e Templo, Morada sagrada da alma humana, mas hoje, a liberdade de opinião defende o lema
Meu corpo, minhas regras.
Será que isso funciona mesmo?
Afinal, o espírito ainda continua habitando um corpo que abriga uma mente que inventa suas próprias regras.
E por mais que a criatividade humana multiplique suas invenções, não conseguirá remover o espírito da raiz de sua própria existência física, o que implica em deveres, compromissos e responsabilidades que simplesmente estão sendo omitidas, esquecidas, descartadas, e que certamente trarão efeitos no futuro.
Buda dizia que não importa o caminho que um homem siga, desde que ele alcance a iluminação.
Ora, se a humanidade encontrar a felicidade dessa forma,então provará que estava certa todo o tempo.
Que o tempo arbitre em favor da verdade, é tudo o que importa.
JP em 08.03.2023