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Esta é a imagem mais precisa de um átomo

Um misterioso fenômeno quântico revela uma imagem de um átomo como nunca antes. Você pode até ver a diferença entre prótons e nêutrons.

O Relativistic Heavy Ion Accelerator (RHIC), do Laboratório Brookhaven, nos Estados Unidos, é um sofisticado dispositivo capaz de acelerar íons de ouro a uma velocidade de até 99,995% da velocidade da luz. Graças a ele, recentemente foi possível verificar, por exemplo, a famosa equação de Einstein E=mc2.

IMAGEM: LABORATÓRIO DE BROOKHAVEN. Visão final de uma partícula de átomo de ouro colidindo no detector STAR do Relativistic Heavy Ion Collider no Brookhaven National Laboratory. Os feixes viajam em direções opostas quase à velocidade da luz antes de colidir.

Agora, os pesquisadores desse laboratório mostraram como é possível obter detalhes precisos sobre a disposição de prótons e nêutrons no ouro por meio de um tipo de interferência quântica nunca antes vista em um experimento. A técnica lembra a tomografia por emissão de pósitrons (PET) que os médicos usam para examinar o cérebro e outras partes anatômicas.

Nenhuma sonda microscópica ou máquina de raios X é capaz de perscrutar as entranhas do átomo, então os físicos só podem teorizar o que acontece lá com base nos restos de colisões de alta velocidade que ocorrem em colisores de partículas, como o LHC do CERN.

No entanto, essa nova ferramenta abre a possibilidade de fazer inferências mais precisas de prótons e nêutrons (que compõem os núcleos atômicos) graças ao emaranhamento quântico de partículas produzido quando átomos de ouro se esfregam uns contra os outros em alta velocidade.

Os pesquisadores mostraram como é possível obter detalhes precisos sobre o arranjo de prótons e nêutrons no ouro usando um tipo de interferência quântica nunca antes vista em um experimento.

Nesta escala, nada pode ser observado diretamente porque a própria luz usada para realizar a observação interfere na mesma observação. No entanto, com energia suficiente, as ondas de luz podem realmente agitar pares de partículas que compõem prótons e nêutrons, como quarks e antiquarks.

BROOKHAVEN LABORATORY, UNITED STATES.

Quando dois núcleos se cruzam dentro de alguns raios nucleares, um fóton de um núcleo pode interagir através de um par quark-antiquark virtual com glúons do outro núcleo (os glúons são mediadores da interação forte, a força que une os núcleos). quarks dentro de prótons e nêutrons).

Isso permite o equivalente à primeira observação experimental de emaranhamento envolvendo diferentes partículas, permitindo imagens tão precisas que a diferença entre o lugar de nêutrons e prótons dentro do núcleo atômico pode até começar a ser apreciada.

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Mais uma descoberta científica nos levando a um símbolo sagrado ancestral:
O Olho que tudo vê.

No plano da Criação, o oitavo céu, que era a dimensão da primeira criação cósmica (galáxias e estrelas) era representado por seres com olhos em toda parte (os Ofanins, ou Rodas) seres dotados de Onisciência.

E agora, temos essa visão do coração da matéria, o olho do átomo… ou seria a Onisciência das Rodas não somente nos planos cósmicos superiores, mas também, no plano microcósmico?

JP em 18.01.2023

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