A linhagem das doze tribos das quais são parte os 144 mil não é mais uma linhagem genética.
Posto que o que é carne, é carne.
E o que é espírito, é espírito.
“E ouvi o número dos selados, e eram cento e quarenta e quatro mil selados, de todas as tribos dos filhos de ISRAEL.”
Apocalipse 7:4
Antes, precisamos derrubar o velho conceito de que judeus ou israelitas são os filhos prediletos de Deus, o que leva alguns intérpretes equivocados entender que os 144 mil selados são “israelitas” (judeus, por causa da referência FILHOS DE ISRAEL).
O termo ISRAEL, como tudo o que está escrito no Apocalipse, sofre uma oitava de elevação em relação ao seu sentido material e terreno, conforme as medidas do Velho Testamento, até porque, quando Israel mundana matou Jesus Cristo, a velha aliança foi cancelada, e uma nova aliança se ecreveu na Cruz, quando o sangue do Redentor se ofereceu por toda a humanidade, independente de raça ou etnia, sexo ou cor.
Misoginias ou mesmo Elitismo étnico me soa como um Nazismo Espiritual que não combina de modo algum com os planos maiores do Criador de todos os filhos da Terra e do céu, que por razões que a própria nação eleita fez por desmerecer, usa agora o sacrifício do seu Filho amado para percorrer toda a Terra em busca dos seus. O proselitismo é o grande mal das religiões, e de modo algum o Deus único e verdadeiro consentiria com ele.
Se você se fizer filho de Deus por intermédio de Jesus Cristo, se torna um israelita espiritual, de circuncisão espiritual. Isso é o que soa mais harmonicamente com as cláusulas do novo contrato ou aliança de Cristo com a humanidade, que nunca disse: Meu sangue derramado é pelos judeus.
E quando chegou a pensar que deveria ir primeiro aos judeus, uma mulher dos gentios abriu os seus olhos sobre a questão. Ela pediu cura ao mestre, e ele retrucou, dizendo que, primeiro, deveria ir às ovelhas perdidas de Israel. Mas a atitude da mulher foi tão genuína e cheia de fé (que nem os judeus tinham nele) que a fez merecer o milagre de cura e levou o mestre a repensar seus conceitos sobre “judeus primeiro”.
Outro episódio interessante de um gentio se comportando com mais fé e amor do que os judeus acontece na cura do servo do centurião romano. O caso de um centurião romano que foi pedir a Cristo pela cura de um amado servo dele.
“E, ouvindo isto Jesus, maravilhou-se dele, e voltando-se, disse à multidão que o seguia: Digo-vos que nem ainda em Israel tenho achado tanta fé.”
Lucas 7:9
Por definição, aquele que receber o Espírito Santo e for batizado em nome do Cristo vivo, este se torna um “israelita espiritual” para Deus.
Que seja ministro de Jesus Cristo para os gentios, ministrando o evangelho de Deus, para que seja agradável a oferta dos gentios, santificada pelo Espírito Santo.”
Romanos 15:16
Outra passagem extremamente significa consta em Atos 10, quando o apóstolo Pedro e chefe da Igreja nascente, teve um visão no céu:
“E no dia seguinte, indo eles seu caminho, e estando já perto da cidade, subiu Pedro ao terraço para orar, quase à hora sexta.
E tendo fome, quis comer; e, enquanto lho preparavam, sobreveio-lhe um arrebatamento de sentidos,
E viu o céu aberto, e que descia um vaso, como se fosse um grande lençol atado pelas quatro pontas, e vindo para a terra.
No qual havia de todos os animais quadrúpedes e feras e répteis da terra, e aves do céu.
E foi-lhe dirigida uma voz: Levanta-te, Pedro, mata e come.
Mas Pedro disse: De modo nenhum, Senhor, porque nunca comi coisa alguma comum e imunda.
E segunda vez lhe disse a voz: Não faças tu comum ao que Deus purificou.
E aconteceu isto por três vezes; e o vaso tornou a recolher-se ao céu.”
Atos 10:9-16
Pedro entenderia depois que os animais (puros e impuros, misturados) de todos os cantos da Terra se referiam aos povos, incluindo os judeus no meio dos gentios, e que Deus a todos purificou, e que Pedro deveria atender a todos eles em sua pregação, batismo e evangelização, não excluindo ninguém ou fazendo acepção de pessoas (no caso, Judeus primeiro).
Esse conceito é derrubado em todas as passagens do Novo Testamento.
E o próprio Pedro chega a essa conclusão mais tarde:
“Mas Pedro o levantou, dizendo: Levanta-te, que eu também sou homem.
E, falando com ele, entrou, e achou muitos que ali se haviam ajuntado.
E disse-lhes: Vós bem sabeis que não é lícito a um homem judeu ajuntar-se ou chegar-se a estrangeiros; mas Deus mostrou-me que a nenhum homem chame comum ou imundo.”
Atos 10:26-28
“E, abrindo Pedro a boca, disse: Reconheço por verdade que Deus não faz acepção de pessoas;
Mas que lhe é agradável aquele que, em qualquer nação, o teme e faz o que é justo.
A palavra que ele enviou aos filhos de Israel, anunciando a paz por Jesus Cristo (este é o Senhor de todos)”
Atos 10:34-36
Na visão de Pedro há uma referência indireta à Arca de Noé, e que os salvos, desta vez, não serão somente oito, mas todos os “pagãos” que puderem ser batizados pelo “Espírito Santo” e convertidos em “israelitas espirituais” de acordo com o segundo nascimento, o novo nascimento que nos torna a todos Filhos do mesmo Pai e, por extensão, irmãos, sem nenhuma “predileção étnica”.
Então, diante do fato de que não restam mais dúvidas a esse respeito, tudo isso nos leva a redefinir o termo ISRAEL e Israelita.
Israel foi o novo nome que Jacó, o pai dos doze filhos que geraram as doze tribos (descendentes) recebeu após vencer a luta com o Anjo (testes de força espiritual da Providência Divina).
Então, Jacó transferiu sua VIRTUDE ESPIRITUAL aos seus descendentes.
E isso se tornou símbolo da casta eleita, e o significado de Israel é FORTE EM DEUS, o que luta com força (conforme o teste de Jacó).
Uma das grandes demonstrações que a Israel do Apocalipse nunca foi a Israel mundana é que a capital mencionada, Jerusalém, conforme o Apocalipse 21, não é deste mundo, mas descida do céu para renovar as medidas e as fundações do Novo Reino de Deus, depois que céus e terra tiverem sumido e mudado. Onde localizar a Israel mundana em tal cenário?
ISRAEL É A NOVA NAÇÃO DE DEUS CONFORME O ESPÍRITO, E NÃO MAIS A CARNE, em conformidade com os termos da Nova Aliança de Cristo na Cruz que revogou a velha aliança, retirando dos judeus a prioridade de interesses de Deus.
Israel é na verdade a nação espiritual dos Anjos, cujo ensaio material na Terra, há milhares de anos a partir do patriarca Abrahão, começou de um modo não absoluto, mas apenas temporal.
Então, podemos compreender o sentido simbólico de Jesus Cristo ter dito, antes, que veio primeiro aos seus irmãos judeus ou israelitas… ele na verdade se referia aos da classe ANJO, que rodavam pelo mundo, de reencarnação em reencarnação, em busca da via perdida. Porém, tal acepção de pessoas ou de espíritos não caracterizam um Deus de Amor Incondicional, porque se Jesus colocasse CONDIÇÕES ao seu ministério (vou primeiro aos judeus) feriria a primeira Lei ou mandamento do Amor: amar a Deus e ao semelhante como a ti mesmo, por ele mesmo anunciado.
Se colocasse judeus na preferência desse amor salvador, ele deixaria de ser amor incondicional, e descaracterizaria o próprio Jesus como veículo do Cristo Cósmico, Instrumento do Pai de todos os seres.
Os judeus, antigos hebreus, representaram um ensaio do drama dos Anjos que desceram na Terra (não confundir com anjos caídos que se tornaram demônios) e estavam em busca da via perdida, essas almas que possuem intensos anelos espirituais e que se destacam das almas comuns que vivem apenas suas vidas materiais sem maiores aspirações de “Universo espiritual”, transcendência e mistério.
A referência material aos judeus como etnia privilegiada só se sustenta nessa base, a base de um ensaio relativo, não de uma condição absoluta. Da mesma forma que nem a Igreja e nem o Reino de Cristo pertencem a este mundo, e tudo o que as religiões expuseram foram ensaios temporários, diante das próprias limitações do nível básico da consciência da humanidade incapacitada para maiores revelações do Espírito puro sem véus, parábolas, códigos, crenças e dogmas, acomodações intelectuais dos fragmentos da Verdade que a mente humana pode suportar.
Se não fosse assim, como explicar que Judeus compõem o grupo dos 144 mil, se a mesma Israel rejeitou Cristo, e não o reconheceu como Messias, ação preservada no seu culto e tradição até os dias de hoje?
Sabemos também que muitos judes, a maioria, rejeitou a Cristo em seu tempo (e agora) e que, por outro lado muitos dos primeiros cristãos foram PAGÃOS ou gentios convertidos à nova fé.
Soa estranho falar em judeus como primicias da Terra do ponto de vista étnico.
Apenas a etnia espiritual confirmada pela graça de Cristo é que dá sentido a esse mistério.
E o Novo Testamento é farto de confirmações a respeito.
Judeus não estão fora do plano de salvação, desde que se convertam, como todos os outros.
Apenas perderam o privilégio da primogenitura espiritual dos tempos de Abrahão, Moisés, os reis e os profetas. Não se trata de semitismo, mas de dar a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus.
Porque o próprio Jesus atirou duras acusações contra os judeus do seu tempo, especialmente os fariseus e os líderes espirituais da Sinagoga. Muitos pontos da velha lei foram revogados ou renovados por Jesus Cristo diante da letra morta que imperava naqueles corações petrificados para a Boa Nova, a Verdade que realmente salva.
O que nos importa é conhecer aqui o segredo da linhagem de alma dos doze signos, polarizações dos sete raios espirituais.
Trata-se de uma linhagem espiritual que qualquer um neste mundo pode possuir, independente de que raça seja. Essa seria uma forma muito PEQUENA E LIMITADA de contemplarmos o mistério das doze tribos do céu cuja linhagem é espiritual, e não genética.
O Apocalipse usa os nomes das doze tribos de Jacó, com alguns nomes alterados em relação ao Velho Testamento. Mas tudo isso é simbologia, aliás, como quase tudo no Apocalipse.
As doze tribos espirituais significam que cada ALMA tem uma marca de nascimento eterna, conforme o seu SIGNO DE ORIENTAÇÃO ESPIRITUAL.
Certamente que as 12 tribos do Apocalipse (em referência às linhagens espirituais dos 144 mil) não são uma alusão a raça ou genética, mas sim à nossa identidade eterna de alma entre os 12 arquétipos cósmicos do Zodíaco?
As doze tribos espirituais significam que cada ALMA tem uma marca de nascimento eterna, conforme o seu SIGNO DE ORIENTAÇÃO ESPIRITUAL.
Não pense em termos de carne, de raça, até de genética, porque tudo isso se corrompe.
Pense em termos de uma marca da alma, que investe poder na carne e no DNA ao restaurá-lo conforme sua natureza espiritual profunda.
E ela tem relação direta com os doze signos do Zodíaco e seus arquétipos eternos.
Os mesmos arquétipos que fazem parte da fundação espiritual da Jerusalém celeste (que não tem nada a ver com a Israel mundana, porque é uma cidade que vem do céu – conforme o Apocalipse 21).
Pense em termos de ETNIA ESPIRITUAL DOS ANJOS, cada qual representado por um signo-arquétipo do Zodíaco.
Essa interpretação de que os 144 mil são JUDEUS é extremamente pobre e arcaica em relação aos mistérios espirituais que ainda serão revelados no Livro do Apocalipse chamado REVELAÇÃO.
Nunca mais pense aqui em termos étnicos ou genéticos, de caráter transitório. Isso seria limitar demais as origens do Espírito que se manifesta na carne. E não o contrário.
Porque as linhagens dos 144 mil escolhidos das doze tribos de Israel não são deste mundo. Mas sao identidades cósmicas, arquétipos eternos de suas naturezas espirituais, que voltarão a se manifestar neste mundo, justamente para reconstruí-lo espiritualmente, não mais racialmente.
Podemos renascer diversas vezes neste mundo sob sexos, raças e signos diferentes. Mas nossa alma tem um signo fixo de ascendência espiritual, e uma polaridade sexual eterna e que não muda com as reencarnações, mas se aprimora.
E no arrebatamento dos 144 mil, trata-se de uma mesma família cósmica que será resgatada e reagrupada, espalhada que está nos quatro cantos da Terra, sob variadas raças, credos e sexos.
Mas com um mesmo laço compartilhado de ALMA diretamente conectado a Jesus Cristo, o Sacerdote dessa Egrégora Espiritual reedificada!
Conhecem o Livro de Enoque? Há nele um capítulo a parte, onde o Anjo Uriel lhe apresenta o Zodiáco e suas influências operando em todo o Universo espiritual.
Mas não precisamos ir muito longe.
Lendo sobre a descrição da cidade celestial no cap 21 do Apocalipse, verá que se trata de um Zodíaco. Até os animais da cruz fixa do Zodiaco (Touro, Leão, Águia e Homem) ali constam.
saber, Touro, Leão, Escorpião e Aquário, os signos fixos do Zodíaco, a cruz zodiacal, os quatro animais sagrados da Merkahab ou Trono de Deus.
A Cidade Cósmica das doze tribos espirituais
“E levou-me em espírito a um grande e alto monte, e mostrou-me a grande cidade, a santa Jerusalém, que de Deus descia do céu.
E tinha a glória de Deus; e a sua luz era semelhante a uma pedra preciosíssima, como a pedra de jaspe, como o cristal resplandecente.
E tinha um grande e alto muro com doze portas, e nas portas doze anjos, e nomes escritos sobre elas, que são os nomes das doze tribos dos filhos de Israel.
Do lado do levante tinha três portas, do lado do norte, três portas, do lado do sul, três portas, do lado do poente, três portas.
E o muro da cidade tinha doze fundamentos, e neles os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro.
E aquele que falava comigo tinha uma cana de ouro, para medir a cidade, e as suas portas, e o seu muro.
E a cidade estava situada em quadrado; e o seu comprimento era tanto como a sua largura. E mediu a cidade com a cana até doze mil estádios; e o seu comprimento, largura e altura eram iguais.
E mediu o seu muro, de cento e quarenta e quatro côvados, conforme à medida de homem, que é a de um anjo.
E a construção do seu muro era de jaspe, e a cidade de ouro puro, semelhante a vidro puro.
E os fundamentos do muro da cidade estavam adornados de toda a pedra preciosa. O primeiro fundamento era jaspe; o segundo, safira; o terceiro, calcedônia; o quarto, esmeralda;
O quinto, sardônica; o sexto, sárdio; o sétimo, crisólito; o oitavo, berilo; o nono, topázio; o décimo, crisópraso; o undécimo, jacinto; o duodécimo, ametista.
E as doze portas eram doze pérolas; cada uma das portas era uma pérola; e a praça da cidade de ouro puro, como vidro transparente.
E nela não vi templo, porque o seu templo é o Senhor Deus Todo-Poderoso, e o Cordeiro.
E a cidade não necessita de sol nem de lua, para que nela resplandeçam, porque a glória de Deus a tem iluminado, e o Cordeiro é a sua lâmpada.
E as nações dos salvos andarão à sua luz; e os reis da terra trarão para ela a sua glória e honra.
E as suas portas não se fecharão de dia, porque ali não haverá noite.
E a ela trarão a glória e honra das nações.
E não entrará nela coisa alguma que contamine, e cometa abominação e mentira; mas só os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro.”
Apocalipse 21:10-27
E cada alma renascida em Cristo entrará para essa Egrégora espiritual, a matriz do Novo Reino de Deus, pela porta que lhe cabe, conforme seu signo, raio e Anjo de ascendência original nas estrelas.
O Zodíaco é a matriz das almas no Universo, antes de existir matéria, mundo, carne e entendimento humano de todos esses segredos da Luz!
Ele é o Grande Templo da Luz (mencionado inclusive no Livro apócrifo de Enoch) onde nascem as almas com suas marcas espirituais eternas. E é por essa razão que a Astrologia ensina como o Universo dos astros e das estrelas exercem uma influência direta sobre as almas encarnadas neste mundo – e em outros, e mesmo tendo sido satanizada pelas igrejas, a ciência dos Astros continua sendo um dos grandes tesouros da luz, a despeito das trevas e suas projeções de ignorância…
O nosso sistema solar foi totalmente construido (por ELOHIM, o Verbo) para acomodar todos os padrões do arquetipo semente da luz em numeração 12 e 144, de modo que não precisamos receber influências de outros sistemas, até porque esses sistemas evoluídos também reproduzem a mesma célula-padrão fractall do mistério da luz, célula 12-144.
O Apocalipse cita esses números como padrões da luz universal a serem repetidos em todas as escalas espirituais mais evoluídas do Cosmos.
Ora, se nessa reunião, temos 12.000 polarizações de alma, e no total 12 grupos, formando 144 mil, há que se saber que as almas gêmeas estão incluidas nessa reunião, o que reduz o número 144.000 para 72.000, ou número de espíritos (e seus pares), e esse número é perfeitamente alinhado com as 72 classes de Gênios e Anjos, conforme a Cabala.
O Arcano-Mestre de Deus é 72.
Será uma tríplice reunião:
Do ser consigo mesmo,
com sua alma gêmea,
e com sua família cósmica.
Tudo isso comporta a Unidade DEUS a partir da individualidade Deus…
E no final, AMOR é o nome do Templo, Egrégora, Religião, Doutrina e Verdade manifestadas pelo Ente DEUS.
Um grande mistério que poucos, muito poucos conhecem.
E como descobrir o signo da nossa alma e o nosso raio espiritual?
São informações que, para serem resgatadas em nosso próprio esquecimento, podem exigir uma vida inteira nas frentes de trabalho do autoconhecimento, por se tratar de um dos tesouros do SER mais bem e profundamente enterrados no interior de nossa alma… coberta por séculos de poeira e esquecimento acumulado de sucessivas reencarnações e seus signos temporários, egos e ilusões projetadas sobre tudo isso, eclipse da luz interior.
Em nenhum templo, livro, país distante, mosteiro secreto ou guru essas informações serão descobertas. Tudo o que eles podem fazer é nos ensinar como descer em nós mesmos, vencendo todos os inimigos ocultos que se acampam ao redor da caverna secreta, para que, finalmente, o Espírito interno, descerrando os véus, nos revele, de lábios a ouvidos, o Nome do nosso Ser eterno, o Signo e o Raio sob os quais ele foi gerado na Aurora dos tempos, mesmo antes da criação das estrelas, precedida por Anjos em louvor celestial, nossa família original.
E quem reconquista esse tesouro, tem nas suas mãos a CHAVE, o Segredo Maior de si mesmo capaz de abrir sucessivos portais da consciência na direção da ascensão.
A Chave do EU SOU em toda a sua plenitude, força, poder, brilho e sintonia com o Universo real.
Porque, com essa chave consciente em mãos, é que toda alma passa a se realinhar consigo mesma e com o Espírito interior profundo de sua própria e desconhecida natureza, para que, finalmente, possa se realinhar com o Espírito infinito na vastidão do Cosmos, o TODO vibrante e luminoso da Unidade Múltipla da Existência Divina, reintegração gradual em um novo parto do Universo.
Finalmente, a célula é reativada em suas funções dentro do grande organismo vivo de Deus, e a gota ressoará com as ondas do grande Mar, e a chispa interna cintilará e cantará as mesmas notas de vibração do Sol, o Pai de todas as chispas em sete raios de cor e doze vasos de luz… e o Zodíaco se torna a sua nova pátria, cidadania cósmica de muitas moradas e Irmãos em fraternidade eterna.
“Onde estavas tu, quando EU fundava a Terra? Faze-me saber, se tens inteligência.
Quem lhe pôs as medidas, se é que o sabes? Ou quem estendeu sobre ela o cordel?
Sobre que estão fundadas as suas bases, ou quem assentou a sua pedra de esquina,
quando as estrelas da manhã, juntas, alegremente cantavam, e todos os Filhos de Deus jubilavam?”
Jó 38:4-7
JP em 13.03.2022