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O SINAL DO APOCALIPSE 12 em 23-09-2017

(Texto de 27.01.2017)

Teólogos e estudiosos de profecias têm chegado a uma data neste ano de 2017, na sequência de tantos outros sinais astronômicos proféticos, como as quatro Luas de sangue caindo em festas judaicas entre os anos de 2014 e 2015, e essa data nos leva, ao que tudo parece indicar, à consumação do APOCALIPSE 12, dentro de uma sequência rara e extraordinária de eventos proféticos em nosso tempo:

“1 E viu-se um grande sinal no céu: uma mulher vestida do sol, tendo a lua debaixo dos seus pés, e uma coroa de doze estrelas sobre a sua cabeça.

2 E estava grávida, e com dores de parto, e gritava com ânsias de dar à luz.

3 E viu-se outro sinal no céu; e eis que era um grande dragão vermelho, que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre as suas cabeças sete diademas.

4 E a sua cauda levou após si a terça parte das estrelas do céu, e lançou-as sobre a terra; e o dragão parou diante da mulher que havia de dar à luz, para que, dando ela à luz, lhe tragasse o filho.

5 E deu à luz um filho homem que há de reger todas as nações com vara de ferro; e o seu filho foi arrebatado para Deus e para o seu trono.

6 E a mulher fugiu para o deserto, onde já tinha lugar preparado por Deus, para que ali fosse alimentada durante mil duzentos e sessenta dias.”

https://www.bibliaonline.com.br/acf/ap/12

Primeiramente, porque estamos no ano judaico 5777, que começou no Por do Sol de 02-10-2016, Rosh Ha Shana (Ano Novo judeu). O número 7 tem um sentido de natureza divina: os sete Nomes de Deus na Bíblia, os Sete dons do Espírito Santo, Sete dias da Criação, Sete Anjos, Sete Selos, Trombetas, Taças, Igrejas, etc. Um numero redondo 5777 (ou, como os judeus costumam fazer, omitindo o 5 da frente e contando somente como 777), começa já trazendo um “alinhamento numerológico” interessante, e que aponta para aquela trindade de Sete do Apocalipse, porque Sete Anjos realizam a Obra do Cristo em Sete Mensagens às (7) Igrejas, Sete Trombetas, Sete Taças.

Pela tradição, o Ano novo judeu é associado à Festa das Trombetas, e neste ano (5)777, nos parece haver uma indicação de que as Sete Trombetas já terão soado todos os anúncios proféticos para a humanidade antes de serem consumadas.

O ano judaico de 5777 chama a atenção pela sua carga numerológica. Porque se somarmos 5+7+7+7, teremos como resultado 26, que é o número do Nome Sagrado do Senhor (IHVH = 10+5+6+5 = 26). E foram muitos os crops circles que apresentaram simbologias e mesmo numerações indicando 777.

Desde 2014, com o advento das quatro Luas de Sangue, tais eventos astronômicos de grande importância têm caído junto com festas judaicas vitais, o que, na visão dos estudiosos da Torá, é a chave para associar tudo isso ás profecias, principalmente aquelas que falam do retorno do Messias, o advento do Reino da Besta e a marcha para o fim da civilização moderna (Babilônia).

Curiosamente, contando-se da primeira Lua de sangue, em 15-04-2014, até o dia 25-09-2017, na época do Grande sinal da Virgem celeste, teremos exatos 1260 dias, um número importante do Apocalipse associado ao tempo de peregrinação da Igreja (Mulher) no deserto, onde será sustentada e colocada fora da ameaça do Dragão, e também será o tempo de ministério das duas testemunhas, que a cena da transfiguração de Cristo aponta para Moisés e Elias.

Quando Moisés levou o povo ao deserto, o povo que ele libertou do Egito, realizou neste Êxodo a mesma coisa que, na simbologia do nascimento de Jesus, Maria e José realizaram ao refugiarem-se no Egito para proteger a criança divina nascida da perseguição do rei Herodes, da mesma forma que Moisés salvou o povo no cativeiro da vingança do faraó Ramsés.

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São cenas de conteúdo simbólico paralelo, e o que acontece agora é que a Besta do Apocalipse, o Anticristo, está prestes a assumir poder global na Terra e converter o mundo no Inferno de escravidão e terror prenunciado há séculos pela Nova Ordem Mundial. Pelo que o mesmo Êxodo, em escala global, se fará necessário, capitaneado por um Novo Messias, ou o mesmo Cristo que retorna? Ou os dois? Ou todo o Exército do Cristo Coletivo, conforme o Apocalipse 19?

Grande parte destes estudiosos acredita que a Vinda (ou retorno) do Messias acontecerá em tempo da festa das trombetas, num começo de Ano
(Rosh Ha Shana), o que corresponderia ao ARREBATAMENTO da Igreja.

O Novo Testamento diz que o Senhor descerá com Som de Grande Trombeta (ruídos estranhos e semelhantes a trombetas já acontecem desde 2011 em todo o mundo), e que os MORTOS EM CRISTO (mortos no ego, desligados deste mundo e sistema de coisas) ressuscitarão, e se farão vivos junto com o Senhor, para o encontro com o Mestre nos ares… (I Tessalonicenses 4: 16-17)

Vamos à análise astronômica do Apocalipse 12.

Um grande sinal no céu combina, de várias formas, eventos astronômicos de importância, dada a sua raridade, com prováveis aparições ufológicas, como em outras ocasiões já verificadas.

São dois grandes sinais no céu: uma Mulher coroada de 12 estrelas, vestida de Sol e com a Lua nos pés, e um Dragão vermelho de longa cauda a perturbar as estrelas, fazendo-as cair do céu. Há que se compreender a dualidade destas linhas, em parte, dentro de coordenadas astronômicas e em outra parte, dentro de coordenadas proféticas.

Coordenadas astronômicas?

A imagem do céu no dia 23 de Setembro de 2017 mostram estas coordenadas fortemente associadas à descrição simbólica do Apocalipse 12. Isso porque, naquele dia, o Signo Zodiacal de Virgem estará ocupado por um grupo de astros que parece configurar aquela descrição.

Vestida de Sol: no desenho das constelações (e as constelações sempre foram usadas como coordenadas dos segredos dos antigos associados aos deuses e espíritos) o Sol aparece no ombro esquerdo da Mulher.

A Lua (nova para crescente) estará aos pés da Mulher, junto do pé esquerdo.
Sol no Ombro esquerdo, Lua no pé esquerdo, isso nos reforça a tese de que o Eterno Feminino é a Coluna esquerda do Templo de Deus, Booz, Yin, a força passiva, a maternidade, o sacrifício, a sublimação do amor.

Lua aos pés, a imagem daquela que iria, por meio de sua geração, esmagar a cabeça da Serpente tentadora (Gênesis 3), que é o mesmo DRAGÃO VERMELHO que vai aparecer nos céus, e provavelmente se relacione a outro evento astronômico de importância acontecendo simultaneamente.

As doze estrelas na cabeça, como uma coroa, se formam quando somamos as nove estrelas da constelação de Leão, que realmente está bem sobre a cabeça da Virgem zodiacal, com os três planetas que estarão ocupando a mesma região do céu naquela data, ou seja, Mercúrio, Vênus e Marte. Total, doze estrelas (há que se saber que, na antiguidade, não havia distinção entre planetas e estrelas, todos eram chamados astros ou estrelas de forma genérica).

Assim, estes doze astros formam praticamente um ARCO sobre a cabeça da Virgem, e juntando-se a isso o fato de que o Signo de Leão representa a realeza e o trono, então folgadamente estes 12 astros podem ser associados a uma coroa, indicando a realeza da Mulher coroada, o que engancha com as muitas profecias do Retorno do Eterno Feminino, para equilibrar e mesmo completar as concepções religiosas predominantes da Terra, todas elas patriarcais. Não são somente monoteístas, antes falassem de um Deus Uno, mas elas são em grande dose, machistas, porque este Deus UNO não é compreendido como Masculino-Feminino, e sim, como patriarcal, masculinizado, até tirânico em muitos aspectos.

A coroação da Virgem representa o retorno do Eterno Feminino e, por extensão, da IGREJA ou ECLÉSIA no sentido de EGRÉGORA DE SERES QUE DÃO CANAL AO CRISTO CÓSMICO, e seu número é de 144 mil, múltiplo de 12, 12 Estrelas e capítulo 12 do Apocalipse na narração destes eventos.

Outro detalhe astronômico bastante curioso a ser acrescentado aqui é a posição do planeta JÚPITER, que, em todo o período, estará transitando sobre o VENTRE DA MULHER. Afinal, o sinal fala do anúncio do nascimento do Filho de Deus, aquele que há de ser arrebatado ao Trono, como Cabeça de Igreja, e que irá reger a humanidade com vara de ferro.

Na astrologia, Júpiter é o Pai dos deuses… é como se este *Pai estivesse realmente fecundando o Útero da Mulher sagrada, sua consorte, para trazer a luz este Filho Divino a sustentar toda a escatologia em eu retorno messiânico esperado por diversas religiões na Terra, conforme profecias unânimes.

Júpiter estará em alinhamento com a estrela SPICA (latim, ESPIGA) que é simbolicamente a espiga de trigo que a Virgem Zodiacal segura em sua mão esquerda (mão esquerda, ombro esquerdo, pé esquerdo, a potência feminina de Deus, Booz, Yin, Hochmá, etc). Este modelo também é bastante interessante a se cumprir na formação astronômica de 23-09-2017.

Espiga, a espiga nas mãos da Virgem, também é uma simbologia muito recorrente na Bíblia, e em especial, no Apocalipse, quando a colheita dos espíritos assinalados por Cristo na Terra é comparada a ceifa do Trigo nos campos, a serem distinguidos do Joio. A simbologia da Virgem alude à colheita do trigo e cereais (Deusa Ceres) justamente porque é na época do signo de Virgem e o trânsito solar (entre agosto e setembro) que os campos estão maduros e prontos para a colheita (no Hemisfério Norte, quando é começo de outono). A analogia é bastante clara, a ser verificada principalmente nos anúncios do Apocalipse 14.

Júpiter entrou nessa região uterina da Virgem celeste em 20-11-2016, e fazendo movimentos retrógrados, permanecerá aí dentro cerca de 9 a 10 meses… o que é outra incrível analogia com a concepção e nascimento do Filho Divino, conforme a profecia. Porque a Virgem estava grávida, gritando com dores de parto. Júpiter é um planeta que também tem relação com o Anjo-Espírito de Jesus Cristo, o Pai da Cristandade.

As forças astronômicas estão sinalizando e até concorrendo para que esse nascimento de nível espiritual realmente ocorra em alguma parte da Terra em nível físico, com o levante do prometido Avatar, Boddhisattwa, Maitreya, etc, aquele destinado a guiar a Igreja (bem compreendida, não instituições religiosas, mas seres congregados e irmanados como grande família na mesma Consciência-Cristo, os ditos 144 mil do Apocalipse 14).

Verificou-se que, nesta época do ano, o cometa 67P estará se aproximando da Lua, e isso pode ser a relação de sinal com o tal Dragão Vermelho, ou ainda outro objeto astronômico não previsto (como Nêmesis ou Planeta X) que possa aparecer repentinamente no referido período, o que caracterizaria um esplêndido sinal dos tempos!

Mas o detalhe mais importante é este: no dia 21 de Setembro de 2017, dois dias antes, começará o ANO NOVO JUDEU de número 5778. E estes sinais celestes acontecerão ao tempo da Festa das Trombetas, o que entra em acordo com muitas opiniões, que asseguram que o Arrebatamento da Igreja acontecerá num dia de Festa das Trombetas, até por causa desta simbologia: a Trombeta era usada na antiguidade para anunciar grandes eventos, como reuniões de partida ou toques de guerra.

No caso, parece que esta Festa das Trombetas anunciará as duas coisas, ou seja, a partida da Igreja para o deserto (como se deu no Êxodo) e o anúncio de guerra entre as nações (sinais que precedem a temida Terceira Guerra Mundial – e a mudança de padrão de governo Norte Americano, com a entrada de Donald Trump, pode mudar totalmente o painel da Diplomacia Mundial e as relações de paz e tratados até então, antes dele).

Uma importante jogada no tabuleiro de xadrez da História Mundial acontece com a posse deste, que é o 45° presidente eleito dos Estados Unidos.

Em Mateus 24, Jesus fala na comoção do Sol, da Lua e das estrelas, e depois destes sinais (associados às Quatro Luas de sangue, que já aconteceram entre 2014 e 2015), é que viria UM GRANDE SINAL NO CÉU, O SINAL DO FILHO DO HOMEM, visível a todos… pode haver uma combinação entre esta passagem do Evangelho de Mateus com aquela do Apocalipse 12 dentro de um mesmo sinal. Até porque Cristo menciona que ESTE SINAL DO FILHO DO HOMEM NO CÉU seria o início do Arrebatamento, quando então ele despediria seus Anjos aos quatro cantos do mundo para realizar a grande colheita da Terra.

Se fizermos a soma do ano 5778, teremos 27.
E dividindo 5778/27 = 214.
Este é o número de RUCh (Ruach, Espírito, o título dos Quatro Seres nos ângulos da Terra, sustentando-a em todos os seus começos, e fins, e transições entre começos e fins, e entre fins e recomeços).

O que está tornando raro este evento de 2017 é o conjunto de sinais e a grande convergência de dados reunidos numa única época presente. Todos estes sinais estão claramente convergindo para algum grande evento na Terra,associado a um grande sinal que lhe seja compatível no céu, ou conjunto de sinais, e que irá se tornar o divisor de águas da nossa História Moderna. Depois disso, nada será como antes, e as coisas que já são e se estimam ser, apenas se confirmarão.

Eu creio, o sinal em Terra mais significativo entre todos estes é o que marca a idade da Nação de Israel, com a intercessão da ONU em 1947: porque os judeus começaram a retornar para lá em 14 de Maio de 1948, de modo que a nação renovada cumprirá 70 anos, o tempo de uma geração, em 14 de Maio de 2018, dentro do ano 5778 a ser aberto pelo sinal da Mulher no céu.

E disse Jesus:

Eu lhes asseguro que não passará esta geração até que todas essas coisas aconteçam”.
(MATEUS 24: 34)
Detalhe: uma geração bíblica equivale a 70 anos.
Israel conclui 70 anos de existência em 2018.
E como todas estas profecias têm Israel no centro das atenções, o resto a gente deduz a partir disso.
Com o respaldo das tremendas profecias das 70 semanas de Daniel 9.

JP em 25.02.2020

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