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O ponto mais poderoso em você

 

 

 

 

Ajna, o Terceiro Olho

O ponto nervoso do Inconsciente, e mais ainda, o chakra da vontade consciente, é o ponto mais poderoso em você.

“os dois olhos vêem as coisas que passam a desejar depois, mas o Terceiro Olho deseja uma coisa até vê-la diante de si, materializada pela sua vontade consciente”.

Ajna é o ponto de contato entre o consciente e o inconsciente.

Veja o belo crop circle da imagem, apareceu na Inglaterra em 16 de agosto de 2014.

Um Olho central que, a primeira vista, pode representar o Olho da Onisciência, associado á glândula pineal e o chakra da coroa. Mas o Terceiro Olho é uma coisa, e o Olho da Onisciência é outra.

Muitos são os que confundem um e outro, e este tópico procura esclarecer as diferenças entre ambos.

O magnífico crop circle tem 24+24 = 48 setores geométricos (losangos), e esse número, dobrado, fornece 96, que é exatamente o número de pétalas associado ao chakra Ajna, do Terceiro Olho, cujo nome sânscrito significa CONTROLE.

E esta denominação diz tudo sobre o chakra Ajna!

O fato dos Extraterrestres terem enviado essa imagem, entre outras, é uma sugestão clara e um convite firme para a humanidade desenvolver seus sentidos superiores. Afinal, de que outra forma poderíamos estabelecer com as inteligências amigas um contato SEGURO, sabendo da existência de tantas falsas inteligências espalhadas no mundo?

Ajna é um chakra fundamental para os trabalhos com a mente. E se a mente é o fundamento da consciência (ou seja, para ampliarmos a consciência, precisamos expandir os limites da mente sensível) Ajna é o ponto nervoso de expansão mental.

O significado CONTROLE se aplica exatamente a isso, ao fato de que o controle da mente é o pilar da auto-realização, e o principal instrumento do exercício do auto-conhecimento.

Seu poder regula inclusive o gradual desenvolvimento de todas as faculdades mentais, incluindo as faculdades conscientes (concentração, inteligência, criatividade, memória, etc) e também inconscientes ou “paranormais”, como clarividência, viagem astral, sonhos lúcidos, premonições, etc.

Este chakra se relaciona diretamente com a glândula pituitária, ou hipófise (glândula dividida em duas, a adeno-hipófise e a neuro-hipófise). O curioso é que a Neurologia moderna reconhece a grande importância desta glândula dual para o organismo, já que ela secreta vários hormônios indutores de outras glândulas e funcionamento orgânico geral.

E na antiguidade, os sábios já conheciam esse seu poder ao chamá-la Ajna, o controle (do corpo e da mente).

Este chakra está no controle de todas as funções psíquicas conscientes, incluindo as funções paranormais.
E estabelece relações intrínsecas de poder com o Chakra coronário, o último, chamado Sahasrara (Lótus de Mil Pétalas), tal como a relação entre o rei e o sacerdote.

Enquanto o rei está no controle do reino (Ajna), o sacerdote está no interior do santuário, se conectando diretamente com a Fonte Universal (Sahasrara).

O rei é Ajna, no trono da testa, enquanto o sacerdote é Sahasrara, no Santuário da mente interior.

O rei regula o sacerdote, e o sacerdote orienta o rei em suas decisões de comando.

No Apocalipse 14, os 144 mil escolhidos foram selados pelo Nome de Deus exatamente sobre suas testas onde pulsa Ajna.

O mantra de Ajna é OM (AUM), o que também destaca este chakra entre os sete, já que OM é o mantra universal.

A imagem de um triângulo com um Olho no centro procede das relações com AJNA e o terceiro Olho, símbolo da iluminação, da consciência desperta e poderosa.
Ajna é o chakra-mestre, da mesma forma que a Hipófise a ele relacionada é a glândula-mestre, comandando o cérebro e o sistema nervoso como um todo, diretamente associado com a abertura das percepções e a geração dos estados alterados de consciência.

Sua conexão energética mais direta acontece com os dois chakras da base, o coccígeo (fundamental, Muladhara) e o chakra sexual (Swadhistana), porque extrai energia diretamente do controle da respiração (pranayama), o que implica no exercício da transmutação, e isso explica o fato de a glândula pituitária secretar hormônios estimuladores das funções sexuais… porque o desenvolvimento do
chakra-mestre depende diretamente da respiração e da transmutação implícita de toda energia sexual conservada em estado de castidade pelos discípulos da senda.

O ponto de Ajna é o centro inferior da testa, diretamente conectada ao osso coccígeo, núcleo dos instintos (chakra base) e dali emergem as correntes nervosas poderosas que irrigam todo o cérebro a partir do ponto de Ajna, e que são intensificadas pelos exercícios de concentração e respiração combinados.

Ajna também é a solução do caduceu de Mercúrio, e no ponto de Ajna, as duas correntes nervosas polarizadas pelos dois hemisférios cerebrais se misturam e se equilibram, e nisto consiste a precisa chave do despertar de Ajna.

Ajna se torna o indutor do despertar da consciência de uma forma geral, ele é o grande polo ativo da auto-consciência no veículo mental, enquanto Sahasrara, o chakra da coroa, halo dos santos, é o grande polo receptivo da onisciência ou consciência cósmica.

Ajna tem muito mais relação com a visão desperta dos mundos ocultos do que Sahasrara, que abarca mais o reino abstrato do mundo espiritual puro nas comunhões e meditações da alma desnuda até mesmo de toda mente…

Yang-Yin, Arca da Aliança, Delta triangular sobre duas colunas nos portais dos templos, e o mesmo caduceu de Mercúrio na alquimia Sol-Lua, enfim, todas essas fórmulas binárias de poder do mundo antigo, confluindo na geração de um terceiro elemento, são soluções do chakra Ajna, a sexta lâmpada do Castiçal que ilumina o templo interno.

E note que Júpiter, o sexto planeta na ordem dos céus da Cabala, é o pai dos deuses. E que o Sexto dia da criação divina é o mais sagrado, porque criou justamente a dualidade homem-mulher perante o Espírito, o terceiro elemento conciliador.

O homem é o olho direito, a mulher é o olho esquerdo, e o Espírito é o Olho Superior.
E o triângulo se completa.

As duas bandas cerebrais seriam, na concepção alquímica, solar e lunar, ativo e passivo, enquanto Ajna é o centro nervoso de confluência das duas correntes numa concepção andrógina que estabelece precisamente a chave do despertar da consciência acima do plano da manifestação dualista da natureza inferior.

O gancho de Ajna é a concentração. É pela concentração que o discípulo assume o controle de sua mente por meio de Ajna.
Porque quem controla a mente, controla tudo.

Mas quem é fraco no pensamento, este será enganado e controlado por todos.

A ciência de Hermes, expressa no Caduceu, recebeu outras designações em outros lugares do mundo antigo, como na Índia, no Tibet, no Egito e no mundo pré-colombiano (a serpente emplumada). Até mesmo na Bíblia acontece essa ilustração, quando por exemplo Moisés ergueu uma serpente de bronze numa vara para curar os hebreus no deserto. E quando Jesus ilustrou com essa cena um ensinamento dado a Nicodemos sobre “nascer de novo”.

Este chakra tem na respiração as suas duas colunas, e sobre o fundamento instintivo, a sua base de apoio.

O binário orgânico é regido pelos hemisférios cerebrais, e a síntese desse jogo binário começa a partir de Ajna, o Terceiro Olho.

Se Ajna é o Terceiro Olho que significa auto-consciência plena, Sahasrara, acima dele, são os “Mil Olhos” da consciência cósmica ou Onisciência. Mas ninguém salta diretamente para a esfera da Onisciência sem antes trabalhar duramente os poderes de Ajna.

Vejo as pessoas falando só na glândula pineal, e ignoram que a glândula pituitária é o ponto de partida, e que nunca desenvolverão os poderes da Pineal (Onisciência) sem antes desenvolverem muito bem os poderes da Hipófise (Auto-consciência).

Em Ajna se concentram todos os potenciais mentais latentes a serem trabalhados, potenciais de concentração, inteligência, criatividade e poderes paranormais.

Todas as coroas reais do mundo antigo têm dois elementos fundamentais: um aro circular para encaixar a cabeça, e adereços que adornam a testa do rei. O aro circular representa o chakra superior, a abertura de Sahasrara, polo mental passivo que capta a consciência cósmica, enquanto os adornos da testa representam Ajna, o polo mental ativo da influência da consciência individual no mundo exterior.

Ajna tem o poder de transportar os nossos cinco sentidos comuns para outras dimensões, ampliando as percepções da mente, mas somente Sahasrara nos abre a plena consciência de todos esses novos horizontes contemplados através das janelas mentais abertas por Ajna. Trata-se de um trabalho coordenado entre estes dois núcleos de poder estabelecidos no cérebro.

Abrir e ativar Ajna é transportar os cinco sentidos para outras realidades ocultas da existência, enquanto Sahasrara fornece material à consciência para interpretar todas estas novas realidades inseridas no plano da mente em suas experiências, alimentando-a gradualmente até alcançar o status de consciência cósmica.

Ajna confere poder imediato, mas somente Sahasrara constrói a consciência cósmica, em domínios mais profundos de experiência que só podem ser alcançados via meditação.

O poder da vontade consciente é o que brota deste chakra singular…

JP em 29.11.2019

 

 

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