E essa dualidade existe em praticamente todas as culturas antigas que procuraram definir a Deus como uma Entidade Criadora não isolada, antes, fragmentada em partes especializadas cumprindo suas funções específicas em cada um dos infinitos departamentos do Universo, a começar pelos dois aspectos do mesmo, Macrocosmo e Microcosmo, ou as dimensões do Grande e do Pequeno, entrelaçadas pelo mesmo fator de energia consciente por trás dos processos criativos originais
E a Dualidade mais elementar e eficiente de todas está no Pai-Mãe, que é o conceito que nos localiza imediatamente as funções criadoras da nossa natureza biológica, imagem essa capturada nos signos de Peixes e Virgem, entre os doze do Zodíaco. Enquanto Peixes (Netuno, o Pai) é representado pelo grande oceano indiferenciado (e as águas representam também a semente criadora), Virgem (a Deusa, a Mãe, a Terra) é representada pelas campinas verdes e pelo útero da terra que recebe a semente do Pai e faz a vida germinar, crescer e se desenvolver até cobrir todos os espaços que, antes, eram áridos e sem vida.
Na cosmologia mais avançada, o Pai oceânico representa o Macrocosmo, as dimensões das grandes massas e forças envolvidas, estrelas, planetas, galáxias, e a simbologia das águas do seus oceanos (deus Poseidon) ilustram muito bem o universo fluindo nas ondas gravitacionais, como se os astros fossem barcos navegando nos espaços sem fim debaixo dessas correntes incessantes imprimindo movimento a tudo.
Por outro lado, a Deusa (Virgem, conhecido por seu detalhismo) rege o universo infinitamente pequeno (o Microcosmo) e não é por acaso que seu planeta regente (Mercúrio, a Mente) se relaciona perfeitamente, neste aspecto, com os domínios do Universo quântico, em total simbiose com a energia mental e a função do pensamento como onda.
Duas ondas, a onda gravitacional macrocósmica, e a onda mental microcósmica (quântica), entrelaçadas num Santo Oito, Lemniscata, a conectar os dois universos extremos por uma função que atua em ambos, e que naturalmente nos leva a simbologia do FILHO, ou seja, o Verbo, a Palavra Criadora
E olhando para os dois universos, é exatamente o Verbo, o Som, a Vibração (Teoria das Cordas) a força comum que existe entre ambos e que sustenta os dois universos extremos, Pai e Mãe, Macro e Microcosmos, gravidade e energia quântica, a mesma matriz para todas as dualidades operantes em perfeito equilíbrio, então, depositado sobre a Entidade do Filho, a saber, fruto da União daqueles dois Entes primários, que, com total acerto, a Sabedoria antiga em suas cosmogonias e enredos místicos, definira perfeitamente, conforme ilustrei acima.
Como eu sempre digo, há muito mais conhecimento na sabedoria antiga do que nas especulações modernas do Universo da ciência oficial que ainda insiste em avaliar somente em aspecto 3D, assumindo sua cegueira crônica numa profissão de escola materialista…
Saiba que, quando você conversa com o Pai Criador de tudo, semente aquática da Vida, e com a Deusa e Mãe Natureza, a face visível daquelas águas superiores no tecido verde vivo das campinas, saiba que você está executando aqui uma reintegração energética com os níveis mais elevados da Gravidade cósmica e da Física quântica, e eu explico por que:
Porque você está usando a mesma força-matriz que faz estas duas realidades paralelas se moverem em sintonia:
o Verbo, a Palavra consciente, fazendo vibrar as Cordas criadoras que aquele Pai-Mãe inseriram na sua garganta, exatamente para que você pudesse tomar parte dessa Sinfonia Divina chamada Criação!
JP em 29.09.2019