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Eis que estou à porta e bato!

Eis que estou à porta e bato!

Temos testemunhado o cumprimento do Apocalipse a passos velozes, em todos os seus níveis. A começar pelo grande estado de violência e indiferença que têm acometido a humanidade, conformando-a em blocos de eterna oposição.

Cristo mesmo anunciou que retornaria ao mundo quando o amor estivesse esfriado, e a caridade fosse praticamente inexistente, reduzida à alguns grupos praticantes geralmente vinculados à Igreja, ou ao que restou dela sobre esse mundo contaminado.

Quando o mundo estivesse cercado pela escuridão, nesse exato dia a Luz brilharia.
Mas não para todos, exceto para aqueles que têm vigiado e orado à sua espera.

Eis que estou à porta e bato!
Uma imponente declaração dentro da sétima e última mensagem dos anjos às igrejas na Terra, e a sétima igreja representa realmente o cenário religioso do fim, quando então o homem estaria na sua situação mais crítica espiritualmente falando, porém julgando a si mesmo na melhor das situações:

“Como dizes: sou rico e estou enriquecido , e de nada tenho falta, e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e nu”
Apocalipse 3: 17

A única riqueza humana é a da soberba, do orgulho, do ego inflado, da arrogância e da ignorância. Destes ítens, a humanidade nunca se fez tão rica como agora.

Mas espiritualmente falando, está sob desgraça e maldição aos olhos da Justiça Divina.

Para todos eles, só restou uma porta, a última que se fecha: o arrependimento e a conversão.

Mas para todos os que têm vigiado e orado – e a mensagem deste artigo é para eles – eis que há uma porta a ser aberta, e um convidado especial a ser recebido.

“Eis que estou à porta e bato! Se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa e com ele cearei, e ele comigo. Ao que vencer, lhe concederei que se assente comigo no meu trono, assim como eu venci e me assentei com meu Pai no seu trono”.
Apocalipse 3: 20-21

Primeiramente, devemos analisar o nome da sétima igreja da Ásia menor (à qual se refere a mensagem do sétimo anjo, a última mensagem às igrejas no momento mais crítico da humanidade).

LAODICÉIA
Do grego, LAOS, povo, e DIKÉ, lei, costume, julgamento.
A Lei do povo, o costume do povo, o julgamento do povo.

A sétima mensagem é a conclusão ou o desfecho final das seis mensagens anteriores, quando a porta final de comunicação com o universo espiritual e, objetivamente, com o mestre salvador da humanidade, se abre.

Há duas maneiras de interpretarmos “Eis que estou à porta e bato!”
A maneira interna e a maneira externa.

Internamente, essa porta fala de uma condição favorável de energias da alma que conseguem entrar em comunicação espiritual com o Mestre.

Ela fala especificamente da sétima porta da alma no corpo, o chakra coronário, o lótus de mil pétalas no alto da cabeça, aquele chakra que, se ativado, nos permite a conexão com as mais elevadas inteligências do universo sem o risco de falsas comunicações se infiltrando, como é tão comum em episódios de mediunismo inconsciente, não qualificado pelas energias internas dos sete chakras.

Essa porta coronária equivale ao sétimo e último chakra do nosso livro interno de sete selos, que a humanidade comum ainda não rompeu.

Tal livro está impresso em nosso corpo vital, e a evolução da energia dos sete chakras da árvore da vida a partir da nutrição procedente de sua raiz vital (o kundalini, na toca do muladhara, chakra fundamental) é o que permite que a sétima porta se abra na cabeça, quando então a glândula pineal é reativada (a sétima órbita da energia vital) fazendo com que a flor do lótus na coroa (auréola) sintonize com as frequências mais elevadas do Universo.

O próprio Apocalipse contém as chaves desse contato direto com o mestre salvador da humanidade no código do Nome IAO (uma espécie de vocalização do sagrado tetragrama YHWH).

“Eu Sou o Alfa e o Ômega”
(Apocalipse 1: 8, Apocalipse 22: 13)

IOTA (Eu), ALFA (o primeiro), ÔMEGA (o último): I.A.O.

Inclusive, na mensagem anterior, referente à sexta igreja, é mencionada a Chave de Davi, e uma porta que a chave abre, e ninguém fecha, e fecha, e ninguém abre.

Não nos esquecendo que Jesus Cristo é descendente de Davi, e que Davi (o portador da chave) representa, pela tradução do seu nome, o “amado” de Deus.
Essa é a condição de todo filho amado de Deus que, por seus merecimentos, recebe esta chave.

A sexta mensagem também fala do nome dele a ser escrito sobre toda alma que se fizer coluna do templo de Deus através de sua vitória espiritual neste mundo de horrores malignos, coluna inamomível do templo eterno do Senhor.

A sexta mensagem, portanto, fala da chave que abre a porta, porta que o mestre salvador da humanidade haverá de bater para falar com todos aqueles que estão em vigilia e oração à sua espera.

Ele, que reunirá os 144 mil, aqueles predestinados a conquistar a escritura do seu nome e do nome de Deus em suas testas, conforme o Apocalipse 14: 1.

O nome código de Deus no Apocalipse é IAO, a extração vocal do impronunciável YHWH e que, em IAO, se faz conhecida.

Curioso notar que este nome faz a ponte entre o Gênesis (o Alfa bíblico) e o Apocalipse (o Ômega).

Y (I) H (A) W (O) H

No Apocalipse capítulo 3 (onde consta a mensagem à sétima igreja) constam todas as referências ao nome de Deus e à porta espiritual que ele abre, na qualidade de grande chave do universo.

E no mesmo capítulo 3, só que do livro do Êxodo (começo da Bíblia) está registrada a passagem onde o Espírito de Deus revela seu nome à Moisés no deserto:

“SOU AQUELE QUE SOU”
(em hebraico, EHEIEH ESHER EHEIEH)

A sacralidade do 3 é óbvia aqui.
Três palavras do Nome, três vogais do Nome, capítulo três, de Moisés a João.

Gênesis 3 e os três personagens do drama do Éden: Adão, Eva e a serpente.

Três Pessoas da Santissima Trindade, três reis magos em busca da estrela de Belém (Sirius, sistema de três estrelas), e as três Marias presentes na crucificação (à exceção da mãe de Jesus): Maria de Salomé, Maria de Cléofas e Maria Madalena.

Os três “ais” do Apocalipse, os três anjos reveladores voando no céu, os três apóstolos mais chegados de Cristo (João, Tiago, Pedro).

A lista é enorme, e justifica a importância daquelas três vogais que invocam a Presença Divina em três alentos.

O que é: IOTA (I)
O que foi: ALFA (A) no começo
O que será: ÔMEGA (O) no fim.

“Santo Santo Santo o Senhor Deus Onipotente, o que era, o que é, o que será!”
gritam as quatro criaturas do trono do Mais Alto.

Resta a interpretação do significado do nome LAODICÉIA, a sétima igreja da Ásia menor a receber o anúncio:
“Eis que estou à porta e bato!”

Laodicéia significa a Lei do povo, o modo do povo, certamente não o povo da Terra, mas aquele povo celestial que corporifica a Igreja de Cristo, após o cumprimento profético de todas aquelas sete igrejas mundanas.

O povo do céu chamado ELOHIM, Anjos, espíritos iluminados, estes que serão vistos e ouvidos quando a sétima porta começar a se abrir dentro de nossa alma, naquelas conexões energéticas estabelecidas pelo sétimo chakra em desenvolvimento.

IAO certamente é uma chave de conexão com este povo, com esta milícia celestial, com esta Igreja mística em sua mais elevada concepção.

O mapa da comunicação entre o Salvador do Mundo e a humanidade também aparece diversas vezes nos evangelhos, mas ele foi composto de maneira muito especial e objetiva no Apocalipse, indicando o perfil de sua verdadeira igreja ascendida e a porta que devemos abrir para entrar em contato com ela, aquela Igreja que, como o seu reino, nunca foram deste mundo.

Esse contato com a Igreja ascendida de Cristo equivale ao contato com o próprio Cristo (suas batidas na porta da nossa morada interior).

E quando Jesus diz:

“Entrarei na sua casa e cearei com ele, e ele comigo”, isso quer dizer que Jesus Cristo traz muita coisa a ser compartilhada na intimidade com este novo discípulo que o recebeu em sua morada.

Da mesma forma como ele ceou com os apóstolos, isto é, compartilhou mistérios mais íntimos e profundos porque já os considerava como amigos próximos.

E naquela última ceia, Jesus disse:
“Eu lhes digo que, de agora em diante, não beberei deste fruto da videira até aquele dia em que beberei o vinho novo com vocês no reino do meu Pai.”
Mateus 26: 29

Isso quer dizer que o convite de Cristo para cear novamente com alguém significa começar a cumprir essa passagem, já que o Reino do Pai retorna com ele. E é isso que ele vem compartilhar conosco, as boas novas do Reino do Pai chegando.

Já o apóstolo João registra que Cristo partiria para preparar o lugar, e quando retornasse, retornaria para levar todos os seus discípulos consigo.

De modo nenhum ele poderia compartilhar estas coisas com a humanidade profana em seus caminhos de perdição, porque já escolheram em seu coração seguir outros caminhos que se afastam dos rumos do Pai.

E esta é a Igreja que vai abrir as suas portas exatamente no tempo do grande domínio maligno da Terra, previsto para o final do ciclo espiritual da humanidade, e na verdade, as portas desta igreja jamais estiveram fechadas, mas muitos cegos espirituais é que começarão a vê-la, depois que seus olhos forem abertos.

Reparem que Jesus não abre a porta de nossa morada, apenas bate na porta. Quem deve abrir a porta para ele somos nós, porque ele chega como convidado, e não como ladrão invasor (como fazem as legiões das trevas).

Nós devemos abrir essa porta pelo lado de dentro, o lado de uma alma convertida e de um coração que voltou a amar a Deus acima de tudo (o primeiro mandamento).

O trono, que ele compartilha conosco, é o destino dos resgatados para a sua Igreja, um trono que já foi nosso um dia, naquela atribuição perdida de ANJO, o Anjo que Jesus veio redimir em nós.

Outras passagens do evangelho, como a parábola do Pastor (João 10) e das 10 virgens vigilantes (Mateus 25) igualmente declaram a existência de uma porta a ser aberta, e da necessidade de se estar consciente para reconhecer a voz do pastor e se apresentar diante dele no horário marcado, o horário da chegada do rei pela cidade enquanto todos os outros seguem dormindo. Porque os despertos serão os convidados de suas bodas, as bodas do Cordeiro com a Noiva Igreja (Apocalipse 19).

Aqui avaliamos o primeiro aspecto, o aspecto interno da porta, porta de conexão consciente da mente com a presença dos espíritos de Deus e, especialmente, com o Mestre Salvador da humanidade.

Agora, a leitura do aspecto externo, que completa o aspecto interno numa mesma revelação para os tempos.

Porque como poderá ouvir a porta externa quem está com a porta interna lacrada, sem chaves para abrí-la?

Isso quer dizer que a parte em que Jesus Cristo bate na porta da nossa casa também se torna literal, o que fica reforçado em certas passagens do evangelho, como aquela em Mateus 24, quando Cristo envia seus anjos aos quatro cantos da Terra para a grande colheita espiritual, naquele tempo do arrebatamento que antecede imediatamente as grandes dores da humanidade (tribulações).

E já estamos no preâmbulo delas.

De tal maneira que a cena do mestre batendo na porta de nossa casa se torna literal (além de um contato espiritual), uma clara referência à visita dos anjos resgatadores encontrando os escolhidos de Deus onde quer que eles estejam neste vasto mundo, tal como aconteceu com LOT e sua família, visitados por dois anjos que os retiraram das cidades de Sodoma e Gomorra antes de sua destruição.

Ou quando aconteceu do Anjo de Deus instruir Noé na construção da Arca para resgatá-lo e à sua família do grande dilúvio.

Uma situação se ligará à outra, porque precisamos estar internamente conscientes do contato para abrirmos as portas de nossa morada interna e de nossa casa para os verdadeiros anjos do céu, que chegam como convidados, e não como invasores (a maior diferença entre os agentes do bem e os agentes do mal).

Esses anjos não se darão a conhecer aos mundanos, cegos que estão, e como os habitantes de Sodoma e Gomorra, que tentaram matar os anjos do resgate, assim farão com eles todos os mesmos humanos cegos e degenerados da nossa época.

Então, eles chegam como humanos comuns, anônimos, e somente os despertos os reconhecerão.
E abrirão as portas de sua morada para eles.

E quem sabe, para o Mestre em pessoa, se esse for o merecimento de alguém.

IAO
A chave que abre a porta.

“Não se esqueçam de demonstrar hospitalidade, porque alguns, sem o saber, hospedaram anjos.
Hebreus 13: 2

JP em 01.03.2024

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